por Carlos Henrique Pianta
Ficou a encargo da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), a decisão de aprovar ou não o pedido da deputada do PC do B, Angela Albino, para a criação da CPI das Águas, para investigação dos contratos de municipalização e privatização do fornecimento de água de municípios catarinenses.
Na manhã desta terça-feira (20), Comissão de Constituição e Justiça da Alesc (CCJ) aceitou o pedido da Angela de enviar o projeto a mesa, depois do relator nomeado pela CCJ, deputado José Nei Ascari (PSD), apresentar parecer contrário ao recurso da deputada. A decisão de Ascari abre precedente para a avaliação do requerimento do deputado Mauricio Eskudlark (PSD), que pretende engavetar a CPI.
À tarde, a deputada comentou o caso. “É visível que parte do governo não quer a CPI por algum motivo”, afirmou. E para evitar a vitória dos que não querem a instalação da investigação, a deputada precisa que a maioria dos sete deputados que compõem a Mesa Diretora do parlamento catarinense. No entanto, apenas três parlamentares que a compõem votaram a favor. A deputada precisa de argumentos para mudar a opinião de mais um colega, sendo que todos os restantes compõem a base do governo.
Caso seja rejeitada pela Mesa, a proposta vai para votação entre os 40 deputados, última instancia de apelação. A deputada Angela vê como uma vitória o encaminhamento da proposta para a Mesa, que ainda não tem prazo definido para realizar votação.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)