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Consumidor sentirá reajuste na tarifa de energia em 2015

Publicado em 29/04/2014 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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Em reunião na FIESC, representantes da Celesc falaram sobre o descompasso entre o custo da energia e as tarifas praticadas.

Reunião realizada na FIESC contou com apresentações da Celesc, da Sc Gás e da Ecom Enrgia (Foto: Heraldo Carnieri)

Reunião realizada na FIESC contou com apresentações da Celesc, da SCGás e da Ecom Energia (Foto: Heraldo Carnieri) Florianópolis, 29.4.2014 - Os consumidores devem sentir a partir de 2015 os impactos da ajuda que o governo vem repassando às empresas do sistema elétrico desde o fim de 2012.

A informação é do chefe do Departamento de Regulação da Celesc, Vanio Moritz, que participou de reunião da Câmara de Assuntos de Energia da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), na tarde desta terça-feira (29).

Segundo Moritz, apenas em 2013 foram repassados R$ 13,3 bilhões às empresas, através da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Estes aportes podem, segundo estudo da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica, ampliar os reajustes em até 11 pontos percentuais por cinco anos.

"É preciso entender que este socorro foi feito não às empresas, mas ao modelo" afirmou Moritz, se referindo ao efeito da Medida Provisória 579, que forçou a redução das tarifas, e a estiagem, que aumentou os custos de geração da energia em função da utilização de fontes térmicas.

Para minimizar a situação, a Celesc se reuniu há 45 dias com grandes consumidores industriais com o objetivo de incentivar a racionalização do uso da energia. "É melhor economizar 5% agora do que forçar uma redução de 20% no ano que vem", afirmou Ivone Faria, chefe do Departamento de Comercialização de Energia da Celesc, referindo-se a um possível racionamento de energia.

"A situação é preocupante e merece nosso acompanhamento detalhado. As indústrias já têm se esforçado na otimização do uso da energia. Estamos fazendo a nossa parte, mas não há como reduzir muito o consumo sem afetar a produção", alertou o presidente da Câmara, Otmar Josef Müller.

O industrial aproveitou a reunião para entregar à estatal um estudo comparativo das tarifas de energia pagas pelas indústrias de Santa Catarina e dos demais Estados do Sul e Sudeste. Segundo o levantamento, a indústria catarinense paga para a Celesc, desde 2010, tarifas médias superiores às cobradas por Copel, Rio Grande Energia, AES-Sul, CEEE-D e TM Brasil.

A SC Gás também participou da reunião, onde apresentou o panorama do consumo de gás no Estado e as perspectivas de ampliação do fornecimento, uma demanda do setor industrial.

Fechando a programação, os diretores de Gás Natural e Inteligência de Marcado da Ecom Energia fizeram apresentações sobre as perspectivas para o mercado de energia elétrica e gás natural no Brasil.

 

 

› FONTE: FIESC

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