Bienal abre na terça, no Teatro Pedro Ivo, Dia Internacional da Dança.
A 2º edição da Bienal de Dança de Florianópolis abre na terça, dia 29 de maio, Dia Internacional da Dança. Criada em 1982, a data serve para pensar a arte da linguagem do corpo em todo mundo. A Bienal aposta na dança contemporânea com o objetivo de incluir a cidade na agenda de seus principais espetáculos. Mesmo com a visibilidade internacional do Grupo Cena 11, de Florianópolis, a cidade é carente de espetáculos com novas linguagens.
Segundo Marta Cesar, diretora geral e curadora da Bienal, esta lógica precisa ser mudada. A Bienal é uma boa alternativa neste sentido porque durante duas semanas traz para a cidade coreografias modernas e contemporâneas. São espetáculos tanto para adultos como para crianças e adolescentes e com ingressos gratuitos, que devem ser retirados 1 hora antes do início das apresentações.
A presença da Cie.Toula Limnaios, que abre Bienal com a coreografia Anderland, enfatiza a proposição de pensar a dança com uma linguagem atual e com o objetivo de conquistar o público. Premiada, a companhia foi fundada em 1996 pela coreógrafa e intérprete Toula Limnaios e pelo compositor Ralf R.Ollertz. Desde 2004 é patrocinada pelo Estado de Berlim.
A coreografia Anderland é elaborada com imensas cortinas de plástico e quilos de jornal ao vento, que ambientam um mundo paralelo. Num espaço caótico, os personagens incorporam a sensação de fugacidade do tempo, o desejo vão de enraizamento e a melancolia que recobre a busca por felicidade. Confira a coreografia: http://vimeo.com/87707823.
No dia seguinte, quarta-feira, dia 30, às 20 horas, haverá uma videopalestra com os integrantes da Cie. Toula Limnaios na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição. O assunto vai ser o modo de trabalho do grupo, a dança contemporânea na Alemanha, composição coreográfica e composição musical. Aberta a interessados no tema.
A turnê da Cie. Toula Limnaios integra a comemoração do Ano da Alemanha do Brasil. A companhia faz de 60 a 70 apresentações por ano pelo mundo. Com estruturas flexíveis e esguias, o grupo tem um repertório de 34 obras completas.
A Bienal é realizada pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Franklin Cascaes, com patrocínio do Funcultural do Governo do Estado e apoio do Instituto Goethe e da Fundação Cultural Badesc.
› FONTE: FIFO LIMA Press