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Pesquisa revela que o Brasil oferece os piores serviços públicos

Publicado em 15/04/2014 Editoria: Economia Comente!


Entre os países com maior carga tributária no mundo, o Brasil é o que oferece os piores serviços públicos à população. O problema foi comprovado por uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e divulgada no início de abril pela revista EXAME.

Para chegar à conclusão, o instituto cruzou os dados de carga tributária e de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 30 países a fim de obter o Índice de Retorno de Bem Estar à sociedade (IRBES). Segundo a revista, os primeiros lugares foram para Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul, enquanto o Brasil ficou com a última posição, atrás dos vizinhos Uruguai e Argentina.

Para um país que recolhe 36% de seu Produto Interno Bruto (PIB) dos impostos, a situação é preocupante, e algo precisa ser feito o mais breve possível para reverter a situação.

Segundo a Estação Business School (EBS) e a Fundação Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC), o principal problema é a falta de preparo dos gestores municipais. “São nessas divisões territoriais e administrativas que o brasileiro deve receber educação, saúde, segurança, e ter a garantia de mobilidade urbana e de outros serviços. Então, os administradores precisam ser capacitados para isso.

O problema não é a falta de recursos, mas sim a gestão deles”, explica Judas Tadeu Grassi Mendes, diretor presidente da EBS.

Para auxiliar nessa questão, as instituições lançaram o programa de Gestão Pública online Gestão Brasil, que conta com dois cursos principais: Administração Estratégica e Administração Operacional. “O primeiro é voltado para gestores que planejam e criam visões de futuro como governadores e prefeitos, seus auxiliares diretos e também servidores que desempenham funções estratégicas.

Já o segundo destina-se às pessoas que implantam essas políticas, ou seja, funcionários públicos que desejam aprimorar sua formação e oferecer melhores serviços”. Além disso, ele garante que os dois cursos também são voltados para profissionais que prestam serviços ao poder público.

Os cursos são 100% online e podem ser concluídos em até oito meses, o que facilita a participação dos administradores. “Se cada município fizer sua parte, nosso Índice de Retorno de Bem Estar à sociedade (IRBES) vai melhorar, e a população brasileira vai agradecer”, finaliza Mendes.

 

 

 

 

› FONTE: Pontuale Comunicação e Marketing

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