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A Paralisação nas Capitais, ação da campanha Viva o seu Município, teve a adesão de 1.888 prefeituras de todo o Brasil. Na sexta-feira, 11 de abril, mesmo aquelas que não puderam estar nas capitais de cada Estado, fizeram algum momento cívico, penduraram faixas, cartazes, convocaram a imprensa ou fecharam as portas em sinal de protesto contra a crise a desatenção dos demais governos com o ente municipal.
Para o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, o resultado foi positivo, assim como o esperado pelo movimento municipalista, que idealizou a campanha. “A comunidade pode realmente conhecer porque as gestões municipais estão em crise a tanto tempo”, avaliou Ziulkoski.
Alguns Estados se destacaram pelas atividades do dia e pela quantidade de prefeituras que apostaram nesta ação. No Rio Grande do Sul, por exemplo, gestores, servidores e até mesmo a população lotaram as ruas de Porto Alegre para expor a pauta municipalista. Na Bahia, 354 Municípios fecharam as portas e alguns prefeitos se reuniram em Salvador.
Em Goiás, duas mil pessoas estiveram em Goiânia. Elas expuseram faixas e pediram mudanças. Os gestores gritaram juntos: “Prefeitos unidos jamais serão vencidos”. Em Tocantins e Espírito Santo as prefeituras indicaram a necessidade de mais recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e informaram a população sobre os problemas.
Continuação
A luta por uma solução à crise não parou no dia 11 de abril. A campanha Viva o seu Município terá continuidade nos dias 12 a 15 de maio, no Centro Internacional de Convenções do Brasil. Nestes dias, a CNM promoverá a XVII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.
› FONTE: Confederação Nacional de Municípios
