Foto: Cristiano Estrela / Agencia RBS
Confira os principais trechos da entrevista do Diário Catarinense com o prefeito de Palhoça, Camilo Martins (PSD), que falou sobre a determinação da Justiça de cassação de seu diploma.
Como o senhor recebeu a decisão da Justiça Eleitoral?
Eu ainda não vi nem li a sentença, só fui comunicado pela juíza.
A decisão dela fala em abuso de poder econômico e envolve a ONG Viver Palhoça. O que houve?
Eu fui presidente dessa ONG durante um ano e pouco. Nesse período, ocorreram eventos, fizemos um trabalho social e essa ONG fez um convênio com o governo estadual. Quando saí da presidência, esse projeto foi tocado adiante, mas pela nova presidência. O Ministério Público alega que fui beneficiado politicamente pelo trabalho da ONG. Agora, vou me reunir com meu advogado, vou apresentar recurso junto ao TRE.
Mas na sua avaliação, o trabalho na ONG o ajudou na eleição à prefeitura?
Eu era voluntário da ONG, participava do trabalho, mas não houve ilegalidade. Na época, nem candidato a prefeito eu era, só virei candidato em julho de 2012.
Mas o senhor já era pré-candidato?
Eu era filiado ao partido, trabalhava na Câmara, mas não sabia que seria candidato a prefeito, tanto que quase nem disputei as prévias.
O senhor não acredita que essa instabilidade política prejudica Palhoça?
Cada vez que um prefeito assume, muda o governo, troca o secretariado, tem projetos, licitação... É uma situação bem complexa para a cidade, é um prejuízo muito grande para a cidade. Mas vou me reunir com os advogados e vou recorrer. Acredito na reversão junto ao Tribunal Regional Eleitoral de SC. Vou tomar todas as medidas judiciais cabíveis para tentar reverter a situação.
› FONTE: Diário Catarinense
