Os que votariam num candidato apoiado por Lula somam 37%, taxa similar à verificada no levantamento realizado em outubro do ano passado (38%). O índice dos que talvez votassem em algum candidato apontado pelo petista, porém, sofreu uma ligeira queda, de 26% para 23%.
Subiu, em tendência inversa, o percentual dos que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo ex-presidente. Esse contingente aumentou de 31% para 35% quando se compara a pesquisa atual com a de outubro.
A influência de Lula é mais forte entre os que têm o menor grau de escolaridade (49%), menor renda (47%) e vivem no Nordeste (55%).
A rejeição a um candidato indicado pelo petista é maior entre os eleitores com mais escolaridade (58%), os mais ricos (61% entre os que têm renda familiar acima de 10 salários mínimos) e os que moram na região Sudeste (43%). A rejeição a um candidato indicado por FHC é de 57% (em outubro, eram 58%).
A rejeição a um candidato indicado por FHC é de 57% (em outubro, eram 58%). Ele continua com influência negativa em todos os estratos. Entre os mais ricos, pouco mais da metade (55%) não votaria em candidato apoiado por ele.
Entre os eleitores com mais escolaridade, a taxa de rejeição a candidato apoiado por FHC alcança 58%. O levantamento mostra que 23% talvez votassem em alguém apoiado por ele.
No primeiro levantamento que mediu o apoio de Joaquim Barbosa, ministro do Supremo Tribunal Federal, ele aparece com grande influência em um quinto do eleitorado, praticamente: 21% votariam com certeza em candidato indicado por ele. Os que talvez votassem somam 28%, e 39% não votariam em alguém indicado por Barbosa.
A influência da ex-senadora Marina Silva (PSB) segue inalterada em relação ao levantamento do Datafolha de outubro: 18% votariam certamente em um candidato apoiado por ela (eram 17% na pesquisa anterior).”
A taxa dos que talvez votassem em candidato apoiado por ela caiu de 39% para 33%). Aumentou também o índice dos que não votariam em alguém apoiado pela ex-senadora: de 35% para 41%.
O levantamento foi feito pelo Datafolha entre quarta e quinta-feira da semana passada, em 162 municípios, com 2.637 entrevistados a partir de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
› FONTE: Vejamos