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O índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) catarinense de março subiu na comparação com o mês de fevereiro, acomodando-se na casa dos 115,5 pontos. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve queda de 5,2%. Mesmo assim, o ICEC segue expressando otimismo dos empresários, principalmente em relação às expectativas de que a economia cresça no médio prazo.
A pesquisa aponta ainda que a percepção das condições atuais do empresário do comércio (ICAEC) também apresentou alta na comparação com o mês de fevereiro e queda na comparação com março. Na comparação anual caiu 7,7% e na mensal 11,5%.
Dentre os subíndices que compõem o ICAEC, todos apresentaram variações percentuais positivas. No subíndice de Condições Atuais da Economia (CAE), a alta foi de 1%, passando de 78,9 pontos em fevereiro para 79,7 pontos em março de 2014. Na comparação anual, entretanto, houve queda de 3,2%.
Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), no âmbito geral, a situação ainda é de pessimismo, associado a pressões inflacionárias persistentes, à desaceleração do ritmo de vendas e à elevação dos juros. Portanto, neste quesito, a percepção dos empresários continua em baixo patamar.
Índice de expectativa sobe e investimento fica estável
O índice de expectativa do empresário do comércio (IEEC), que vem segurando o ICEC em uma situação de otimismo, por sua vez, subiu 1,6% tanto na comparação mensal e caiu 6,6% na anual.
Dos 144,2 pontos em fevereiro, o índice foi para 146,5 pontos, indicando que a confiança do empresário do comércio nas possibilidades de vendas futuras ainda permanece positiva, mas a cautela será a palavra de ordem do comércio nos próximos meses.
O índice de investimento do empresário do comércio (IIEC) se manteve estável no mês, apresentando uma pequena queda de 0,1%. Ficou no patamar de 107,6 pontos em março, o mais baixo da série histórica. Na comparação anual a queda foi de 6,7%.
“Este resultado decorre muito das difíceis condições atuais da economia, com alta dos juros e restrição ao crédito. Mas, também indica que os empresários catarinenses, em função de sua expectativa de recuperação da economia, ainda mantêm uma percepção positiva em relação aos investimentos no setor”, explica o assessor econômico da Fecomércio, Mauricio Mulinari.
Para Federação, o momento atual da economia, para os empresários do comércio catarinense, é de cautela, mesmo que ainda tenham uma visão otimista para o futuro. A persistente pressão inflacionária, as restrições ao crédito e a redução das vendas e das receitas contribuíram para a recorrente queda do ICEC, que, se até a metade do ano anterior estava próximo aos 130 pontos, atualmente encontra-se no patamar de 115,5 pontos.
› FONTE: FIESC
