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Estima-se que a população brasileira que sofre com o autismo possa chegar aos 500 mil, e dessas, 90% não recebem o diagnóstico.
Fabiana Batista Yeadu, psicóloga da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Blumenau, diz que devem ser observados três aspectos essenciais, também conhecidos como tríade do autismo.
“A primeira está referida a comunicação: a criança apresenta dificuldade ou impropriedade. O segundo eixo refere-se à socialização: esta criança tem dificuldade em estabelecer relações, interagir e entender as regras sociais, pela dificuldade de se colocar no lugar do outro, pela perspectiva do outro” afirma Fabiana.
“Por último há o fator imaginação: acontece uma rigidez e inflexibilidade do pensamento, compreendendo a linguagem de forma literal, falta de aceitação de mudanças e dificuldades em processos criativos, que resultam em alterações no comportamento de forma significativa” complementa a psicóloga.
A incidência deste diagnóstico é maior em meninos, que de cada quatro, um deles são diagnosticados com autismo. No Brasil, o diagnóstico é feito, geralmente, entre os três e sete anos de idade, podendo atingir um número de 500 mil pessoas. Destas, 90% não recebem o diagnóstico.
Diante destas percepções e sintomas é importante a busca por profissionais especializados para que se possa iniciar o tratamento e melhorar a qualidade de vida da família e do próprio indivíduo. Quanto mais cedo as intervenções forem iniciadas, maiores serão os progressos.
O tratamento engloba o acompanhamento comportamental, pedagógico, estimulação da linguagem e atividades ocupacionais.
› FONTE: Assessoria Apae
