O prefeito Camilo Martins assinou, quarta-feira (19), a ordem de serviço para a construção da Casa Mortuária da Enseada de Brito. A AGB Empreiteira, vencedora da concorrência, deverá começar as obras na segunda-feira, com prazo contratual de 150 dias para conclusão.
Mas o prefeito pediu “agilidade, porque a comunidade não pode mais esperar. Toda a copulação do Sul está aguardando essa obra ansiosamente, por isso recomendo agilidade nos trabalhos”, disse Camilo.
“Quero inaugurar num prazo bem menor”, aposta o prefeito. Marcelo Henrique Silveira, presidente do CPC (Conselho Pastoral Comunitário) da Igreja Matriz da Enseada de Brito, demonstrou vontade em acompanhar o andamento da obra.
Sem a casa mortuária, os velórios são improvisados até em bar, sobre mesa de sinuca, conforme relatou o secretário de Governo, Alberto Prim, que, em gestões anteriores, foi o porta-voz desse pleito comunitário.
A construção da Casa Mortuária da Enseada de Brito é uma das mais antigas reivindicações comunitárias conhecidas em Palhoça. Segundo está definido no projeto, a casa mortuária atenderá todas as comunidades da Região Sul de Palhoça. Outras casas mortuárias estão estabelecidas no bairro Barra do Aririú e na região central, mais especificamente no bairro Passa Vinte.
Camilo Martins pediu apoio à comunidade, cobrando o cumprimento do cronograma da obra bem como a qualidade do material utilizado. Garantiu que o poder público está fiscalizando obras em andamento, e revelou que, recentemente, o setor de fiscalização notificou duas empresas e aplicou uma multa de R$100 mil.
As famílias da Região Sul têm dificuldade para velar seus entes queridos, segundo lembra o secretário Alberto Prim, por razões conhecidas de todos. A Igreja Católica não libera os templos sagrados para velórios, porque nem sempre os ambientes são respeitados, como deveriam.
O padre Donizetti Barbosa revelou que, durante velórios, na Igreja da Enseada de Brito, aconteceram cenas de bebedeira e até depredação do patrimônio da Cúria. Pressionada pela própria comunidade religiosa, a direção da Igreja proibiu velórios. Para agravar a situação, a Vigilância Sanitária proíbe velórios em ambientes domésticos.
Também participaram do ato de assinatura da ordem de serviço, o presidente da FCAM, João Batista dos Santos, o secretário de Pesca e Agricultura, Laudelino Soares, o vice-presidente da Câmara, Fábio Coelho, a vice-presidente do Conselho Comunitário da Enseada de Brito, Gênesi Duarte.
› FONTE: Prefeitura de Palhoça