Por Carlos Henrique Pianta
Está prevista para acontecer amanha às 9 horas a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para analisar a legalidade da CPI das Águas. O pedido foi feito pelo deputado Maurício Eskudlark (PSD) e entregue no dia 14 de agosto, quarta-feira da última semana. Segundo ele, a investigação deveria ficar sob-responsabilidade das câmaras municipais e não da Alesc.
O curioso é que, no dia anterior, o próprio Eskudlark assinou o requerimento para a criação da CPI. O deputado depois deu declarações à imprensa dizendo que assinou no calor do momento e depois reavaliou sua posição.
Na reunião a comissão deverá indicar um relator para análise das matérias que estiverem em pauta. O prazo para o relator se posicionar é 27 de agosto, na próxima semana. No entanto, ainda há a possibilidade do encontro da comissão não acontecer e ser remanejado para outra data. Caso o atraso se confirme, a CPI das Águas tem grande chance de, como seu nome sugere, ir por água a baixo.
Para evitar isso, Angela Albino (PC do B), proponente da investigação, protocolou, no dia 15, junto ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Juares Ponticelli (PP), um documento pedindo a imediata instauração da CPI, apoiando-se em jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF). O requerimento deve ser lido também amanhã de manhã, caso a CCJ mantenha a reunião.
Desde a quarta-feira passada, quando o documento que adiou a CPI foi apresentado, a deputada vem tecendo muitas críticas à postura do seu colega de parlamento, questionando a seriedade de alguém que em menos de 24 horas muda tão drasticamente de opinião.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)