Mesmo pressionados pela população que é contrária, parlamentares persistem.
Representatividade é a justificativa dos vereadores que querem aumentar as cadeiras na Câmara. E a população pede para que os vereadores representem a vontade da maioria em não aumentar o número de parlamentares. Mas mesmo contra a vontade popular, a pauta volta para a ordem do dia na sessão de hoje (12/03), às 19h, e será votada em segunda discussão.
Em entrevista a um veículo da região, o vereador Chico Silvy (PT) afirma que continuará votando a favor do projeto, mesmo contra a população. “A população está alijada e não tem compreensão”, disse. Já o vereador Tetê (PDT), um dos autores do projeto, disse que seria importante ouvir a população, mas não soube responder o porquê não houve audiências públicas.
Aumento dos gastos públicos
O repasse para 13 ou para 19 vereadores são os mesmos 6%, no entanto aumenta-se gastos com a estrutura de trabalho, com pessoas e equipamentos – como aconteceu na Câmara de Florianópolis, que aumentou o número de vereadores e está enfrentando dificuldades desde o ano passado.
A Capital teve, inclusive, que mudar os horários das sessões ordinárias que aconteciam à noite para de tarde, para evitar o pagamento de horas extras aos funcionários. Além do aumento de recursos e sobrar menos para serem devolvidos ao executivo para investir em educação, infraestrutura, saúde e segurança, mais cadeiras na Câmara não garantem a representatividade, pois a região não tem o voto distrital.
A população e entidades de classe estão se mobilizando para lotarem a Câmara na noite de hoje e evitar que os vereadores legislem em causa própria. A AEMFLO e CDL-SJ enviarão um ofício ainda hoje ao Plenário, com cópia de todas as inserções na imprensa sobre o assunto como apelo aos parlamentares para repensarem e representarem a vontade popular.
› FONTE: COMUNICAÇÃO - AEMFLO e CDL-SJ