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Segundo uma pesquisa exclusiva realizada pela escola de negócios Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, com 400 companhias de diferentes tamanhos, 78% delas afirmaram que a preocupação com a sustentabilidade de fato está na estratégia de negócios.
O problema é que só uma minoria — 36% — tem ações concretas relacionadas ao tema. E 37% dos executivos têm metas de responsabilidade ambiental. Não bastasse considerar esse percentual baixo, os pesquisadores enxergam algumas ressalvas.
Para entender o porquê do descolamento entre o que as companhias professam e o que elas fazem, basta analisar outros dados trazidos pela pesquisa. Ela mostrou que, para 91% das empresas, o que está por trás da preocupação com a sustentabilidade é o benefício para a imagem da companhia.
Um percentual igualmente relevante, de 75%, afirma se importar com o tema porque é pressionado — pelo governo, por ONGs ou pelos consumidores. Mas apenas 48% investem em produtos e serviços sustentáveis.
Desde 2012, quando foi realizada uma versão anterior do levantamento, o percentual de empresas que afirmaram ter ações concretas relacionadas à sustentabilidade saltou de 13% para os atuais 36%. Algumas das que começam esse movimento apenas por pressão externa percebem outros benefícios no meio do caminho.
› FONTE: Vejamos
