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Após denúncia de regalia, Delúbio volta à Papuda

Publicado em 01/03/2014 Editoria: Política Comente!


foto: Divulgação

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Ex-tesoureiro petista volta a cumprir pena no complexo penitenciário até que sejam apuradas denúncias de tratamento diferenciado para condenados no mensalão. Ele não poderá mais passar o Carnaval com a família.

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares foi transferido, na manhã desta sexta-feira (28), do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) para o Complexo Penitenciário da Papuda. A transferência decorre da suspensão, até o próximo dia 18, do benefício de trabalho externo.

Há um mês, Delúbio dormia no CPP e trabalhava durante o dia na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília. Ele também não poderá mais passar o Carnaval com a família, conforme estava autorizado pela Justiça.

Os benefícios foram suspensos pelo juiz Bruno André Silva Ribeiro, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, até que se apure a denúncia feita pelo Ministério Público do Distrito Federal de que o ex-tesoureiro, um dos condenados no julgamento do mensalão, estava sendo tratado com regalias no Centro de Progressão Penitenciária.

Só após ouvir Delúbio, em videoconferência, o juiz decidirá se mantém ou não a suspensão ao trabalho externo. Os promotores alegam que foi servida uma feijoada aos presos da ala onde o petista cumpre pena de seis anos e oito meses de prisão pelo crime de corrupção ativa.

O Ministério Público também questiona supostos privilégios no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde está preso o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Os promotores sustentam que os condenados do mensalão têm recebido visitas fora dos dias permitidos e alimentação diferenciada.

O juiz Bruno André determinou a abertura de um processo disciplinar para apurar o tratamento oferecido aos presos do CPP. Deu, ainda, prazo de 48 horas para que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), informe quais providências foram tomadas em relação ao caso. A defesa de Delúbio diz que não há qualquer privilégio para o ex-tesoureiro.

 

 

 

› FONTE: Congresso em Foco

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