Motivado pelas falas dos parlamentares, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (27), o deputado Romildo Titon (PMDB) ocupou a tribuna para dar sua versão dos fatos que envolvem seu afastamento da Presidência da Assembleia, determinado na tarde de quarta-feira (26) pelo desembargador José Trindade dos Santos, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
Em um discurso emocionado, o parlamentar afirmou que durante 16 meses teve a vida, pública e privada, devassada. Do resultado das investigações, tornados públicos indevidamente, disse, constam uma série de inverdades e suposições.
“Qual parlamentar não foi intermediário de recurso público para o município? Este é o nosso papel. Mas como ter culpa se alguém na ponta cometeu algum ato ilícito ou alguma prefeitura errou na licitação de algum contrato? Foi o que aconteceu comigo, em prefeitura onde nunca entrei”, disse.
Ele afirmou que não teme ser investigado, mas reafirmou que está sendo incriminado sem nem ter tido a chance de defesa. “Não sei o que querem ou onde querem chegar. Ainda não tive a oportunidade de fazer minha defesa”.
Dirigindo-se aos demais deputados ele pediu compreensão por não poder revelar mais detalhes referentes a sua defesa e pediu à sociedade catarinense que o leve em consideração com base em sua trajetória política. “Quero dizer aos meus colegas, amigos eleitores e ao povo catarinenses que os meus 35 anos de vida pública falam por mim. Que esses cabelos brancos não aceitam essa imputação de bandido, como querem colocar”.
A íntegra do discurso de Romildo Titon pode ser conferida no site da Rádio AL.
› FONTE: ALESC