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Moradores e professores do Sul da Ilha exigem abertura de nova escola na Capital

Publicado em 20/02/2014 Editoria: Florianópolis Comente!


Há quase cinco anos em obras, pais, alunos e professores da região dos bairros Rio Tavares e Campeche, de Florianópolis, exigem o início imediato das atividades letivas no prédio da Escola Jovem do Sul da Ilha.

Os 600 alunos do ensino médio estão sem aulas devido à interdição da Escola Estadual João Gonçalves Pinheiro, onde estudavam até o ano passado.

Para cobrar providências do governo do estado, os moradores promoveram uma manifestação na tarde desta terça-feira (18), em frente à nova escola que se encontra em fase final de construção. A deputada Angela Albino (PCdoB) acompanhou os protestos e disse que a Assembleia Legislativa pode contribuir dando visibilidade à causa.

“A comunidade tinha um compromisso com o governo do estado de poder iniciar as aulas já na nova escola. Hoje a gente veio pedir que este compromisso se cumpra”, disse Angela, que visitou as instalações da escola atual e viu de perto a situação precária a que os alunos estavam expostos.  “Os professores, com razão, não permitem que as crianças entrem porque a segurança do prédio está afetada”.

Problemas estruturais, instalações elétricas e hidráulicas precárias, além de banheiros, cozinha e biblioteca desativados estão entre as principais queixas. “Nós professores, junto com a APP (Associação de Pais e Professores), decidimos interditar a escola e interromper as atividades. Exigimos a abertura imediata da nova escola”, disse o professor de Biologia, Ricardo Moraes.

A Escola Jovem do Sul da Ilha fica ao lado do Conselho Comunitário do bairro, próximo ao Trevo do Campeche. Com estrutura ampla e quadra de esportes, terá 20 salas de aula. A atual escola tem oito salas para os 600 alunos.

 

 

 

› FONTE: ALESC

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