À meia-noite do próximo sábado (15), termina o horário brasileiro de verão em Santa Catarina, no Distrito Federal e em mais onze estados. A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) estima que, enquanto os relógios ficaram atrasados em uma hora, houve redução de 4,8% na demanda de energia nos horários de maior consumo. Isso equivale a 173 Megawatts, o suficiente para abastecer 74,5% dos consumidores de Florianópolis.
O engenheiro eletricista da Divisão de Mercado da Celesc, Gustavo Rocha, explica que com o horário de verão o pico de consumo de energia é distribuído entre 18 e 22 horas, já que não há necessidade de acender lâmpadas em casa e da iluminação pública junto com grandes consumidores, como as indústrias. “Com isso, os investimentos para sustentação da rede de transmissão são menores”, resume o engenheiro.
Na prática, o horário de verão contribui para redução do risco de sobrecarga e dos temidos apagões. “O consumo reduz em média 0,5%. Mas o mais importante é a redução da demanda de energia nos horários de pico”, destaca Rocha. Santa Catarina tem aproximadamente 2,5 milhões de unidades consumidoras.
Mais economia
O Ministério de Minas e Energia divulgou que a estimativa de economia deve chegar a R$ 400 milhões com a redução do consumo de energia no horário de verão. Além disso, R$ 4,6 bilhões deixarão de ser gastos em geração e transmissão de energia. É a 38º mudança de horário adotada no país. No ano passado, a economia representou R$ 150 milhões.
No domingo (16), os relógios devem ser atrasados em uma hora. O horário de verão começa no terceiro domingo de outubro e segue até o terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente.
› FONTE: ALESC