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Risco de déficit de energia já chega a 20%

Publicado em 05/02/2014 Editoria: Geral Comente!


foto: Divulgação

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O risco de déficit de energia elétrica nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste já chega a mais de 20% neste ano. A metodologia usada pelo próprio governo para definir a operação do sistema interligado nacional aponta que esse é o risco de que falte pelo menos um megawatt de eletricidade para atender à demanda ao longo de 2014.

Em condições normais, o governo considera um risco de 5% como aceitável e desenha toda a operação levando em conta esse limite.

Em janeiro do ano passado, quando os reservatórios baixaram demais e forçaram o governo a prolongar o acionamento das usinas térmicas, o risco era de 18,6% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (que constituem um único submercado em termos operacionais) e de 18,7% na região Sul. Hoje, é de 20,2% e 20,75%, respectivamente.

Na quinta-feira da semana passada, dia em que foi atingida uma demanda recorde no sistema interligado, o pico alcançou 83.962 MW. Para déficits de mil MW ou 2 mil MW, de acordo com esse técnico, é factível adotar medidas que reduzam a tensão no sistema.

Há mais chances do que o desejável, no entanto, de um déficit igual ou superior a 5% da carga total de eletricidade.

Com esse nível de desequilíbrio, já não se pode “administrar” a demanda e um racionamento torna-se praticamente inevitável. O risco de um déficit de tal dimensão já alcança 5,9% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, que constituem um único submercado em termos operacionais, e 5,35% no Sudeste. No Nordeste, é ínfimo.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em relatório divulgado na sexta-feira, prevê que o volume de água que chegará aos reservatórios em fevereiro vai ficar em apenas 55% da média histórica no Sudeste e no Centro-Oeste. Com isso, a tendência é que o armazenamento nos reservatórios termine o mês abaixo de igual período de 2013.

O estoque de água estava em 45,5% da capacidade máxima, no Sudeste/Centro-Oeste, no fim de fevereiro do ano passado. A previsão atual do ONS é que, dessa vez, o nível esteja em 41,5%. Diante do cenário hidrológico ruim, os preços da energia no mercado de curto prazo já bateram recorde.

 

 

 

› FONTE: Vejamos

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