A taxa de desemprego em dezembro no país ficou em 4,3%, a menor taxa da série histórica, que teve início em 2002. No mês anterior, foi registrada uma taxa de 4,6% e também 4,6% em dezembro de 2012.
Os dados da pesquisa mensal do emprego foram divulgados nesta quinta-feira, dia 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e revelam ainda que o número de desempregados está em 1,1 milhão de pessoas e apresentou queda de 6,2% em comparação com novembro.
Em 2013, os desempregados somaram, em média, 1,3 milhão de pessoas, 0,1% a menos que em 2012, o que representou menos 20 mil pessoas em busca de trabalho em um ano.
O número de pessoas empregadas (23,3 milhões) ficou estável nas comparações com o mês anterior e com dezembro de 2012. Na média de 2013, os empregados somaram 23,1 milhões de pessoas, um contingente 0,7% maior que o de 2012 (23,0 milhões).
Rendimento cresce anualmente
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.966,90) foi 0,7% menor do que em novembro (R$ 1.981,08), e 3,2% acima do verificado em dezembro de 2012 (R$ 1.905,68).
A massa de rendimento médio real habitual dos empregados foi estimada em R$ 46,4 bilhões. Caiu 0,4% frente a novembro e aumentou 2,9% em relação a dezembro de 2012.
A média da massa de rendimento da economia brasileira em 2013 ficou R$ 45,0 bilhões, resultando em um aumento de 2,6% em relação a 2012 e 61,1% na comparação com 2003.
Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC), os dados indicam que o mercado de trabalho permanece com um crescimento estável.
No mês de dezembro, houve diminuição da população economicamente ativa (PEA) e a população empregada cresceu muito pouco no último trimestre de 2013. Este fenômeno contribuiu para a taxa de desemprego chegar a seu nível mais baixo em toda série histórica.
Se por um lado o dado é positivo, já que mais renda fica disponível para o consumo, por outro lado o cenário preocupa, pois revela um mercado de trabalho extremamente apertado, com dificuldade de se encontrar mão de obra e aumento de custos associados ao trabalho.
Essa situação deve trazer uma diminuição do ritmo de contratações e uma maior dificuldade financeira para as empresas arcarem com os salários pressionados.
› FONTE: Fecomércio SC