A despeito do tabu criado em torno das sagradas finanças, atrás de números capazes de medir a força e o ritmo de crescimento da economia movimentada pela fé no Brasil, o Estado de Minas apurou que uma bolada de R$ 21,5 bilhões ingressou nos cofres das igrejas católicas e evangélicas em 2012, com base em levantamento recente divulgado com exclusividade pela Receita Federal. A arrecadação alcança quase R$ 60 milhões, em média, por dia.
Os dados inéditos da Receita Federal indicam que, em relação a 2011, a arrecadação cresceu 4,3%. Cenários desfavoráveis ou mesmo graves crises econômicas não costumam atingir a receita das igrejas. As doações respondem por 72% do dinheiro em caixa.
O restante equivale a rendimentos gerados com aluguel ou venda de bens, aplicações em renda fixa ou mesmo, em casos mais raros, operações em bolsa de valores.”
A sobra dos recursos doados às instituições, na maioria das vezes, é destinada à poupança ou aplicada em Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
› FONTE: Vejamos