Quando terminar o recesso e o Senado começar a trabalhar em 3 de fevereiro, 21% dos assentos da Casa estarão ocupados por senadores que não receberam um voto sequer nas últimas eleições. Apelidados de “sem voto”, esses políticos são os suplentes que assumiram o mandato de forma definitiva ou temporária.
Dos 81 senadores (são 3 para cada Estado e também para o Distrito Federal), 17 participam da bancada sem voto. Onze deles já foram “efetivados” porque os titulares renunciaram, morreram ou foram cassados. Os outros seis substituem, provisoriamente, políticos licenciados.
Levantamento do Valor mostra que Gim Argello (PTB-DF) é o “sem voto” mais longevo na atual composição do Senado: está no poder há seis anos e meio. Gim assumiu o cargo em 17 de julho de 2007, menos de um ano após o titular Joaquim Roriz ser eleito.
› FONTE: Vejamos