O prefeito em exercício de Florianópolis, João Amin, cobrou nesta segunda-feira informações concretas sobre as causas do desabastecimento de água registrado no feriadão de fim de ano na Ilha, em especial na região Norte. De acordo com o prefeito, é com base nos dados que a administração municipal, através da procuradoria-geral, vai decidir as medidas que serão tomadas para que a situação não volte a se repetir e também pedir a punição de eventuais culpados.
Durante reunião do colegiado, que contou com a participação de representantes da Casan e da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado (Agesan), o prefeito afirmou que a falta d’água causou transtornos para a população fixa e turistas, atingiu a imagem da cidade e trouxe prejuízos para o turismo.
O diretor-geral da Agesan, Sérgio Grando, afirmou que a Agência aguarda relatório da Celesc para finalizar o trabalho de avaliação sobre as causas da falta d’água. O diretor de regulação e fiscalização da Agesan, Silvio Cesar dos Santos Rosa, explicou que o “desequilíbrio” no abastecimento de água foi registrado a partir do dia 28, sábado, quando grande volume de turistas chegou à cidade.
Prefeitura trabalha no planejamento da temporada desde 25 de agosto
De acordo com ele, durante todo ano a Agesan cobrou da Casan e da Celes a elaboração de planos de emergência a fim de evitar transtornos durante a alta temporada. Rosa reafirmou que apenas após o relatório da Celesc é que a Agesan terá condições de apontar com precisão quais foram os principais motivos do desabastecimento.
A secretária municipal de Turismo, Maria Cláudia Evangelista, lembrou que desde o dia 15 de agosto a prefeitura vem trabalhando no planejamento da temporada de Verão, dentro da Operação Presença. A secretária destacou que a prefeitura está avaliando se Casan e Celesc cumpriram os compromissos firmados em agosto.
“Se cumpriram ou não ainda não sabemos, mas o fato é que alguma falha houve”, afirmou a secretária.
› FONTE: Prefeitura de Florianópolis