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SC é referência nacional para o Teste do Pezinho

Publicado em 30/12/2013 Editoria: Saúde Comente!


foto: Divulgação

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A Secretaria de Estado da Saúde investiu durante o ano de 2013, cerca de R$ 7 milhões no Programa de Triagem Neonatal, também conhecido como Teste do Pezinho. Até novembro de 2013, mais de 509 mil exames foram realizados em 70,9 mil bebês.

O Programa de Triagem Neonatal catarinense é considerado um dos mais avançados do país. No Estado, o Teste do Pezinho contempla sete exames em recém-nascidos.

Seis exames integram o Programa Nacional de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde. O sétimo teste só é realizado em Santa Catarina e serve para detectar detectar doença hereditária ou erro metabólico, o que pode gerar deficiência mental e, em alguns casos, a morte.

Até 2012 o programa nacional contemplava quatro exames. A partir de 2013, o Ministério da Saúde adicionou mais dois testes, já realizados pelo Governo do Estado há alguns anos.

Desde 2001, Santa Catarina faz o exame de hiperplasia adrenal congênita para diagnosticar exagero na produção do hormônio testosterona e deficiência na produção de cortisol e aldosterona, o que provoca perda de sal no organismo da criança podendo levar à morte.

Já o exame de deficiência de biotinidase, que diagnostica uma doença metabólica que pode desencadear convulsões, falta de coordenação motora e atraso no desenvolvimento, começou a ser feito em SC a partir de 2008.

Outras doenças também são investigadas pelo Laboratório de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen) na triagem neonatal, como a fenilcetonúria (causa um comprometimento neurológico no desenvolvimento da criança), hipotireoidismo congênito (pode levar ao retardamento mental e má formação física), anemia falciforme (gera alterações em todos os órgãos e sistemas do corpo) e fibrose cística (faz com que a criança tenha uma deficiência hormonal).

A Triagem Neonatal é um exame gratuito e obrigatório, realizado em todos os recém-nascidos, a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do bebê, que deve ter entre três e cinco dias de vida. A cobertura da triagem neonatal no Estado é a melhor do Brasil, com 89% de abrangência, enquanto a média nacional é de 82%.

Teste do Pezinho em Santa Catarina

Em Santa Catarina, a triagem Neonatal é realizada em 809 locais de coleta, entre postos de saúde, maternidades e hospitais. A amostra de sangue dos recém-nascidos é colhida nos municípios e enviada ao Lacen para análise.

No laboratório é feita a busca ativa dos pacientes cujas amostras apresentarem resultados fora do normal. Nesse caso é solicitada uma nova amostra para repetição do teste ou, dependendo da gravidade da doença, os pacientes são encaminhados diretamente ao Hospital Infantil Joana de Gusmão para consulta com especialistas.

O Teste do Pezinho tornou-se obrigatório em Santa Catarina há 27 anos, para todas as crianças nascidas nos hospitais e maternidades.

Triagem Neonatal ajuda a combater a taxa de mortalidade infantil

Santa Catarina tem a menor taxa de mortalidade infantil do Brasil, conforme dados do IBGE. Para cada mil crianças nascidas vivas, 9,2 menores de um ano morrem, enquanto a média nacional é de 16,7 óbitos.

O risco de um nascido vivo morrer na primeira semana de vida é classificado como taxa de mortalidade neonatal precoce, e em Santa Catarina o índice é de 5,6 mortes a cada mil recém-nascidos.

A taxa de mortalidade neonatal tardia, que é o risco de um nascido vivo morrer dos sete aos 27 dias de vida, é de 2,03 para cada mil nascidos em SC. E no pós-neonatal, com crianças de até cinco anos, Santa Catarina tem uma taxa de mortalidade considerada baixa no país, de 10,61 mortes a cada mil nascidos vivos.

 

 

 

› FONTE: Governo do Estado de SC

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