Reforma foi aprovada pela Assembleia Nacional Popular e e autoriza 2º filho para casais em que um dos pais é filho único. Antes, os dois precisavam ser.
A Assembleia Nacional Popular, o principal órgão legislativo da China, aprovou neste sábado a resolução que relaxa a controvertida política do filho único e autorizará mais casais do país a ter um segundo descendente. A medida, que vinha sendo discutida há anos, já havia sido anunciada em novembro pelo governo.
Por meio dessa reforma legal, os casais urbanos nos quais o homem ou a mulher sejam filhos únicos poderão ter um segundo filho. Antes, só era permitido ter mais de uma criança quando nem a mãe nem o pai tivessem irmãos.
O setor de planejamento familiar do governo chinês calcula que a reforma fará com que mais dois milhões de crianças nasçam a cada ano, aumentando de sete a nove milhões o número total de nascimentos anuais. Segundo o governo, a medida visa trazer "equilíbrio populacional". Nos últimos anos, o país – que possui população de 1,38 bilhão – observa um desequilíbrio entre o número de homens e mulheres (a maioria é masculina), assim como o avanço do envelhecimento.
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