Durante muito tempo nos fizeram acreditar que o Brasil estava dividido em grupos de interesse bem distintos.
Nordestinos, sulistas, nortistas…
Fizeram acreditar em interesses antagônicos.
Lembro que quando menina, matérias sobre a seca do Nordeste, veiculadas na TV, me cortavam o coração. Eu queria entender como as pessoas ainda passavam por isso.
Na época da música “We are the world”, eu tinha 12, quase 13 anos. As imagens das capas de revista, mostrando a situação da África, não faziam sentido para mim.
There&39;s a choice we&39;re making
We&39;re saving our own lives
It&39;s true we&39;ll make a better day, just you and me
Há uma escolha que estamos fazendo
Estamos salvando nossas próprias vidas
É verdade, nós faremos um futuro melhor, só você e eu
A música me trazia esperança da noção que somos todos uma só humanidade.
Como pode, pessoas passarem por determinadas situações?
Eu acreditava que governantes encontrariam solução para a África. Acreditava que encontrariam solução para a seca do Nordeste.
Depois passei a acreditar que os problemas eram difíceis de serem geridos, já que pessoas ainda passam por situações muito complexas.
Acreditei, por muito tempo, que a mídia tinham um papel importante em fazer chegar a informação dos problemas sociais para conhecimento dos governantes, que certamente fariam o seu papel.
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”
Todos sabem dos problemas que acontecem no mundo. A questão é, existe realmente disposição para resolver?
Os últimos quatro anos de governo do nosso país, provou que é possível resolver problemas, desde que a gestão dos recursos seja feita com competência e responsabilidade.
E de repente, como que por mágica, o que nos fizeram acreditar por anos, ruiu, caiu por terra.
E em imagens lindas de vídeos espalhados pela internet, conseguimos ver que a noção de que somos todos um, foi vivida e sentida, por cada patriota, ao perceberem que todos os estados, todos os gêneros, todas as idades, todas as cores, todas as raças, todas as características, todas as etnias, todas as classes sociais, todos estavam representados, durante quase 80 dias na porta dos quartéis.
Só para quem tem olhos de ver.
Quanta esperança de solucionar de vez as questões e problemas do país, dias de glória… quanta tristeza quando percebemos que quem governa não quis ouvir seus governados.
Por que? Quem se beneficia com a crença de que somos grupos distintos? Quem lucra separando as pessoas? Quem lucra desvirtuando os fatos?
Quem?
O povo me parece que só tem perdido desde o início do ano.
We can&39;t go on
Pretending day-by-day
That someone, some soon make a change
Nós não podemos continuar
Fingindo dia após dia
Que alguém, em algum lugar subitamente fará a mudança
Pois é, perdi as esperanças aqui neste plano.
Resolvi voltar a fingir ou esperar que alguém em algum lugar perceba.
Dia a dia mais e mais conectada com seres de luz, anjos e arcanjos, Jesus, Deus e a Federação Galáctica.
Preciso acreditar neles, são mais palpáveis para mim do que às teorias separatistas.
Hoje eu sei, hoje eu vejo que quem mora no Norte, no Sul, no Centro Oeste, no Nordeste, no Sudeste, está sim do mesmo lado. Do lado da luz, esperando que a luz ajude a combater as sombras.
Como todo filme, que eu gosto termina com final feliz… isso é o que eu escolho acreditar… que as sombras podem até parecer ganhar força ao longo da narrativa, mas no final a luz em pouco tempo transforma todo o cenário e as flores, os pássaros, as águas, a vida, reaparecem como mágica.
Guerreira da Luz
Quem sou? Sou declaradamente de direita. Sou Patriota, branca, étero, mulher, mãe, irmã, amiga, filha de papai, orgulho da mamãe, parceira da verdade, defensora da quebra das narrativas. Sou economista tradicional, pedagoga anti Paulo Freire, pós graduada em neuroaprendizagem, terapeuta e sou uma escritora irreverente.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)