Foto: Vanessa Loring
Tenho uma tendência veganista/vegetariana, mas longe de querer impor para as outras pessoas qualquer padrão de conduta ou comportamento.
Sou patriota e não lacradora, canceladora, excluidora…
Pelo contrário, sou inclusiva, empática, gosto de ouvir os outros, gosto de entender o que pensam, sou solidária…
Essa coisa da alimentação começou sim com algo meu de me incomodar com a carne… digestivamente falando… a idade… e isso também foi me trazendo um incômodo no manuseio da carne quando eu lembrava que ali tinha tido a vida de um animal.
Mas na real… tinha mais a ver com uma questão de flatulência e incômodo intestinal… do que expansão da consciência.
O que pegou mesmo, foi quando eu tomei a “M” da astrazeneca.
Cara minha pressão foi para o talo… no primeiro e segundo dias de vacina, uma pressão que nunca tive…. Minha pressão é baixa normalmente. Isso durou mais dias, mas tive que tomar providências no segundo dia.
Fui ao médico e o digníssimo me relacionou uma série de exames, dizendo que era menopausa… me deu maracujina… tendo garantido que eu estava com questões de abalo emocional, por conta da menopausa. Eu sabia que não podia ser, meu fluxo é regular, normalíssimo, sem nenhuma alteração até hoje.
Fiquei P da vida. Aí sim o emocional abalou. Eu pensava: vou morrer. Não sei como baixar a pressão.
Falei:
- Você não vai me prescrever um remédio de pressão? Como eu faço para baixar?
- Olha, está vendo como é emocional? Se você está assim tão nervosa, toma a maracujina que a pressão baixa. E aproveita e tira o sal, o açúcar e o glúten da comida, faz os exames e me traz aqui.
Sabe o que eu fiz?
Fiquei em pânico, literalmente.
Ali minha tendência à teoria da conspiração ficou no topo das galáxias. Pensava: “Onde encontro um médico que esteja fora do sistema? Estou ferrada!”
Eu pensava “fudeu”, não vai dar tempo de fazer exame nenhum e vou morrer infartada.
Terapeuta em crise ridícula. Mas tenho como defesa a pressão alta. Dor de cabeça, tontura, enjoo e a solução era: maracujina?!
Nada contra a maracujina, quando foi questão emocional, ela já me ajudou. Mas eu sabia que não era isso.
“O que me salva dessa Astrazeneca!? Socorro Deus, o que eu faço?”
Minha mãe do meu lado, disse: - Procura na internet chás que baixam a pressão.
Cara, tem momentos que fico com raiva do Google e das bolhas por ele formadas, mas tem outros momentos que eu amo muito o Google. Pura relação tóxica.
“Desculpa galera do Terra Vision, vocês são meus heróis, de verdade. Sempre penso neles quando uso o Google. (Se não viu, veja a série na Netflix: Batalha Bilionária o Caso Google Earth - fica a dica)”
Consultei o Google. Descobri umas ervas Tops, que não vou mencionar aqui pois não quero estimular ninguém a fazer minhas maluquices, e durante quinze dias tomei chá, aderi por quinze dias ao veganismo… e minha pressão normalizou.
Não fiz os exames na época e nunca mais voltei àquele médico.
Eu pensei em continuar no veganismo, mas cheguei a ter problemas de ausência de proteínas, descobri os ovos de galinha feliz… estou mais adepta à culinária vegetariana. Quando eu “evoluir” quero o veganismo, mas sem prejuízo à saúde. Fico realmente comovida com os animais e não consigo manusear carne.
Entendo e respeito todos que gostam de um bom filé, um churrasco e uma boa picanha. Mas… no momento atual pelo preço da picanha o ovo é muitas vezes… a saída. (Essa parte do preço da picanha é para quem ainda faz o “L”).
Bom, o que eu quero dizer aqui, é que todo tipo de lacração e julgamento, não faz sentido. Cada caso é um caso. E percebo cada vez mais como o principal é aprender a ouvir a todos sem julgar.
Jesus sempre disse:
- Amai-vos uns aos outros.
- Não julgueis para não serdes julgados.
A galera da lacração e cancelamento não percebe que essa coisa de lacração e julgamento é das sombras?
Deus perdoai, eles não sabem o que fazem.
Deus perdoa os meus próprios julgamentos. Tem momentos que eu também fico nas sombras, julgando as sombras. Heeeeeeelp!
Guerreira da Luz
Quem sou? Sou declaradamente de direita. Sou Patriota, branca, étero, mulher, mãe, irmã, amiga, filha de papai, orgulho da mamãe, parceira da verdade, defensora da quebra das narrativas. Sou economista tradicional, pedagoga anti Paulo Freire, pós graduada em neuroaprendizagem, terapeuta e sou uma escritora irreverente.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)
