O banco Silvergate, com sede na Califórnia e focado em criptomoedas, foi o primeiro a anunciar a liquidação iminente na última quarta-feira [08]. Depois veio o “acordado” Silicon Valley Bank (SVB), favorito da tecnologia e das startups, cuja implosão na sexta-feira foi o maior colapso bancário dos EUA [corrida de saques com volume de US$ 42 bilhões em apenas seis horas] desde a crise financeira de 2008. O Signature Bank, com sede em Nova York, foi o último a ser fechado no fim de semana, em pleno domingo, como os reguladores temiam por sua liquidez.
Os bancos viram suas ações despencarem após grandes saídas [saques] de depósitos em meio a temores de recessão, taxas de juros mais altas do FeD e uma desaceleração no mercado de ofertas públicas iniciais. Esses fatores tornaram mais difícil para muitas empresas levantar dinheiro adicional e levaram as empresas e clientes a sacarem os seus depósitos no SVB e em bancos semelhantes.
Para domar a inflação, os governos do Ocidente começaram a aumentar as taxas de juros de seus títulos via banco central. Há uma correlação histórica entre taxas de juros mais altas e falências de instituições financeiras super alavancadas. A super alavancagem ocorre quando uma instituição financeira emprestou muito dinheiro e não consegue pagar os juros ou o principal, ou manter os pagamentos de suas despesas operacionais. As taxas de juros nos EUA foram aumentadas em mais de uma ocasião no ano passado, e muitos analistas alertam que atualmente estão muito altas em 4,5%/4,75% para evitar que as bolhas financeiras estourem.
O colapso das ações recomeçou com força total nessa segunda-feira, com várias ações de bancos paradas devido à volatilidade. A partir do meio-dia, PacWest Bancorp, Zions Bancorporation, First Republic Bank e Regions Financial suas ações foram retiradas do mercado até novo aviso, [ou a quebra] devido à desvalorização acentuada.
O Federal Reserve, o Tesouro dos EUA e a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) anunciaram no domingo um novo programa de emergência com o objetivo de fortalecer a confiança no sistema bancário e proteger os clientes depositantes de bancos falidos. Eles permitirão aos depositantes seguros e não segurados dos bancos falidos acesso total ao seu dinheiro por meio de um fundo especial do FDIC. O Fed também anunciou separadamente que disponibilizaria financiamento adicional para os bancos [em situação crítica de liquidez] em casos de emergência, por meio de um novo Programa de Financiamento a Prazo dos Bancos.
As medidas dos órgãos do governo conterão as consequências dos colapsos de bancos?
Operadores e analistas afirmam que o pânico já está maduro e pode levar ainda mais os investidores a transferir fundos de pequenos bancos para o que consideram a segurança de grandes instituições sistemicamente importantes. Isso drenaria a liquidez destes últimos e poderia levar à sua queda generalizada.
Os governos dos EUA, Grã-Bretanha e Canadá têm tomado medidas extraordinárias para evitar uma potencial crise bancária generalizada. O órgão fiscalizador financeiro da Alemanha afirmou que a “situação angustiante” da filial alemã do SVB “não representa uma ameaça à estabilidade financeira”. Segundo alguns analistas, não há risco de contágio, pois as autoridades intervêm. [um grande banco europeu, em sérias dificuldades é o Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça . . .].
Os depositantes e investidores podem entrar em pânico, resultando em corridas nacionais generalizadas de saques aos bancos, algo extremamente perigoso até para instituições financeiras sólidas, pois nenhum banco resiste ao colapso de saques de seus depósitos. Como os bancos não têm o dinheiro, eles serão forçados a fechar suas portas e bloquear o acesso dos depositantes às suas contas. Como os governos não podem proteger todos os depositantes e TODOS OS BANCOS, podemos enfrentar uma Grande Depressão ao estilo de 1929 ou pior – o colapso [generalizado do CASSINO] de todo o sistema financeiro [do Hospício] ocidental.
Uma situação que agrava este quadro é o crescente abandono do uso do dólar nos negócios internacionais somado à venda generalizada, por países, de papéis do Tesouro dos EUA, com a China liderando esta tendência, tendo vendido [se livrou de] cerca de $ 450 bilhões de dólares de títulos do Tesouro dos EUA nos últimos meses. Em breve poderemos ter uma situação em que o governo dos EUA terá que decidir se salva o dólar ou o seu sistema – cassino-financeiro [instituições financeiras em dificuldade, pois SALVAR A AMBOS é impossível. TODA ESTA CRISE foi projetada INTENCIONALMENTE . . .]
Fonte:https://www.rt.com/business/572913-us-banking-financial-crisis/
https://thoth3126.com.br/como-a-crise-bancaria-dos-eua-pode-levar-ao-colapso-do-sistema-financeiro-do-hospicio-ocidental/
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Geopolítica e Exopolítica por Ana Lucia Ratuczne
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› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)