Após formar duas turmas-piloto - uma em Turvo e outra em Forquilhinha - o Programa Mulheres Cooperativistas será implementado oficialmente a partir de 2014 pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).
A ação visa promover a sustentabilidade da cooperativa e do cooperativismo, estimulando o desenvolvimento de atitudes, habilidades e competências necessárias à melhor atuação feminina no quadro social cooperativista.
Destinado a cooperadas, esposas, filhas de cooperados e colaboradoras de cooperativas catarinenses de todos os ramos, o programa está estruturado em quatro etapas: preparação, lançamento, formação modular e implantação de núcleos femininos.
A etapa de formação é composta por seis módulos de 16 horas cada e finalizada com encerramento de entrega dos certificados, totalizando uma carga horária de 98 horas. A duração média é de quatro meses, com periodicidade de duas aulas mensais, ministradas quinzenalmente de acordo com cronograma a ser definido juntamente com a cooperativa parceira do programa.
A proposta tem como principais eixos temáticos o cooperativismo, liderança cooperativista e protagonismo feminino, além da organização do quadro social.
Sua metodologia tem como pressuposto a educação humanizada com foco na convivência em grupo e interação educador-aluno, tanto nos aspectos teóricos como no desenvolvimento de atividades práticas que permitem a vivência do cooperativismo de acordo com a real necessidade e o tipo de negócio de cada cooperativa.
Segundo a coordenadora de Promoção Social do Sescoop/SC,Patrícia Gonçalves de Souza, “um dos fatores determinantes para o sucesso desta ação é o apoio e o comprometimento da diretoria da cooperativa durante todas as etapas do programa, principalmente, após a implantação do núcleo feminino.
“Afinal, caberá à cooperativa zelar, acompanhar e oferecer todo o suporte necessário para garantir a sustentabilidade do núcleo, coordenando a execução do planejamento das ações e oportunizando novos projetos que visem consolidar, na prática, uma efetiva participação das mulheres tanto nas assembleias, no quadro diretivo, núcleos ou comitês, quanto no aprimoramento de ações, cursos e treinamentos voltados ao desenvolvimento e fortalecimento do núcleo feminino da cooperativa”.
Entre os resultados esperados pelo “Mulheres Cooperativistas”, Patrícia destaca o maior envolvimento e participação das mulheres na cooperativa, com a projeção de potenciais cooperadas e lideranças cooperativistas; ampliação do comportamento empreendedor; maior fidelização da família associada com o fortalecimento da identidade cooperativista; e valorização da mulher.
› FONTE: MB Comunicação Empresarial/Organizacional