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Vendas a prazo no Natal crescem 2,97%, indica SPC Brasil

Publicado em 27/12/2013 Editoria: Economia Comente!


foto: Divulgação

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Levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito mostra que as vendas na semana do Natal registraram aumento modesto

O movimento de vendas a prazo no comércio brasileiro na semana que antecede o Natal, entre os dias 18 e 24 de dezembro, aumentou +2,97% em relação ao ano passado, segundo o indicador do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). O aumento é considerado morno é foi menor do que o previsto pelos lojistas, que esperavam um crescimento de +5% no volume de vendas. 

Vendas Natal

Ano

Crescimento

 

2013

+2,97%

 

2012

+2,37%

 

2011

+2,33%

 

2010

+10,89%

 
 


De acordo com o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, apesar de o número ser positivo, ele reflete a tendência de desaquecimento das vendas no varejo observado ao longo de 2013, em virtude principalmente do encarecimento do crédito.

“O cenário econômico é desfavorável e os dados indicam que a inflação pesou no bolso dos consumidores. Os juros estão mais caros e a massa salarial já não cresce com tanto vigor como nos últimos anos, o que é fundamental para aquecer o consumo interno”, diz Pellizzaro Junior.

Mesmo com o cenário adverso, o número foi levemente superior ao de 2012 (+2,97% em 2013 contra +2,37% registrado em 2012). Para Pellizzaro Junior, esse pode ser um indicativo de que mais pessoas fizeram compras de última hora.

Na avaliação de Pellizzaro Junior, o movimento econômico nos últimos dias do ano e nas primeiras semanas de janeiro dependerá da criatividade dos lojistas. "Como essa é a famosa semana das trocas de presentes, o comerciante tem a oportunidade de emplacar novas vendas para melhorar o desempenho, além da realização das tradicionais liquidações", acredita.

O Natal é considerado pelos lojistas como a data comemorativa mais importante em faturamento e volume de vendas e costuma movimentar, principalmente, artigos de vestuário, calçados, cosméticos, perfumaria, eletrodomésticos da linha branca, smartphones e tablets.

 

 

 

› FONTE: SPC Brasil

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