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É preciso não supervalorizar o inimigo. Nós somos muito poderosos, diz Barroso

Publicado em 12/04/2022 Editoria: Política Comente!


Reprodução: redes sociais

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“As instituições têm sido capazes de resistir, não sem sequelas. O Congresso continua funcionando. O Supremo continua funcionando. Eu não quero minimizar os riscos, mas, até aqui, os limites têm sido traçados e preservados”, disse Barroso.

A declaração dele foi dada em um painel do Brazil Conference, para falar sobre a defesa da democracia. O seminário aconteceu em Boston, nos EUA, no fim de semana.

O ministro do STF disse não ser “normal” situações que o país viveu recentemente, como as manifestações do 7 de setembro do ano passado e o ato que pediu, segundo ele, o fechamento do Congresso Nacional e do STF em frente ao quartel general do Exército em 2020.

O ex-presidente do TSE também comentou sobre críticas às urnas eletrônicas: “No Brasil, houve e continua a haver ataques infundados à honestidade, à integridade do processo eleitoral, em que nunca se verificou fraude. E nesse momento se está articulando, novamente, os mesmos ataques. Isso não é normal”.

“Eu não gostaria de ter uma narrativa que está tudo desmoronando. É preciso ter uma compreensão crítica de que há coisas ruins acontecendo, mas é preciso não supervalorizar o inimigo. Nós somos muito poderosos”, afirmou o ministro.

“Nós vivemos um momento em que todos os demônios se liberaram. Saíram à luz do dia os homofóbicos, os misóginos, os racistas. É preciso enfrentá-los, mas sem a sensação de que nós perdemos. A causa das mulheres, a causa do meio ambiente, a causa da igualdade racial, a causa da proteção indígenas não são causas progressistas, essas são causas da humanidade”, afirmou.

Barroso também disse que o caminho para o Brasil evoluir é apostar na “integridade, no enfrentamento da pobreza extrema e no desenvolvimento sustentável”.

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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