Diz-me "anima" que só respira,
Quando todo o momento do dia,
Fosses apenas uma vida,
E com sua fagulha, chegar a acender,
O fogo a existir nesta pira.
E ela estará diante daquela,
A qual será o tempo-noiva,
Que de imediato surgirá,
Como as chuvas em lágrimas.
No ato cerimonial,
Das feras de campos únicos,
Cujo sorriso e as peripécias das suas risadas,
Transformarem-se o cenário sombrio,
Em lampejo dos cânticos.
E é por tantas razões,
Meu esconderijo vem a ser,
De tal maneira escondido,
Que nem meus olhos conseguem ver.
Tortura-me encontrar-te,
E sentir que os esforços que faço,
São tão inacreditáveis,
Quanto rasgar a camisa a qual tenho,
E mostrar-me quem sou por dentro,
Enquanto o sangue escorre, molhando o meu peito.
-Quem pode desejar "veritas",
Quando ela nem é humana,
Ainda sem a pureza da face,
Com os lábios que nada clamam?
Justificar-me-ei contigo,
Espírito a aparecer no leito,
Quando meu corpo estiver "immobile"
Ao afagar-me inteiramente dormindo.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)