A exemplo do que vem acontecendo no passado recente, a mortalidade de jovens do sexo masculino é bem maior do que entre mulheres de faixa etária semelhante.
Em 2012, foi quatro vezes maior, nos grupos que compreendem pessoas dos 15 aos 19 anos, e dos 20 a 24 anos, refletindo, especialmente, maior incidência de casos ligados a mortes violentas e por acidentes no trânsito.
Os dados fazem parte do levantamento “Estatísticas do Registro Civil 2012″, apresentado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na faixa dos 20 aos 24 anos, foram verificados 27 mil mortes no ano passado, das quais 81,7% entre homens.
No grupo dos 15 aos 19 anos, houve registro de 20 mil óbitos, sendo que 79,6% ocorreram entre pessoas do sexo masculino. Entre os que tinham de 25 a 29 anos, 78,1% das 27,7 mil mortes foram observadas entre homens.
O IBGE apontou que 10,2% das mortes registradas em 2012 foram de causas não naturais. Em 2011, tal proporção havia sido de 9,6%.
A maior incidência de óbitos violentos foi constatada na região Centro-Oeste, onde 13,7% das mortes foram de causas não naturais. No Norte, essa proporção foi de 13%. Logo depois vieram Nordeste (12,3%), Sul (9,2%) e Sudeste (8,7%).
“Se for separado o grupo correspondente às pessoas que tinham de 15 a 24 anos de idade, nota-se que 69,5% dos óbitos foram entre homens. No Sergipe, essa proporção chegou a 80,7%. Na Bahia, alcançou 78,3%, pouco acima de Alagoas (77,7%) e Espírito Santo e Rio Grande do Sul (ambos com 75,9% das mortes registradas entre homens).
Ao todo, foram constatadas 1,1 milhão de mortes no Brasil em 2012, das quais 56,3% entre homens. A maior incidência de óbitos foi verificada na faixa dos 80 a 84 anos, com o registro de 124,3 mil casos. No grupo dos 75 a 79 anos, o IBGE apurou 121,5 mil mortes.
Nas faixas superiores a 90 anos de idade, nota-se forte predomínio de mortes de mulheres.
Dos 56,8 mil óbitos entre pessoas de 90 a 94 anos, 61,6% foram de mulheres; na faixa dos 95 a 99 anos, foram observados 23,6 mil mortes, das quais 65,8% entre mulheres; houve ainda 6,4 mil mortes de indivíduos com 100 anos ou mais, sendo que, desse total, 68,6% eram mulheres.
› FONTE: Vejamos