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Em alguns casos, há a perda de flexibilidade e os esporões ósseos podem comprimir uma raiz nervosa, causando dor ou fraqueza.
A discopatia degenerativa é a condição em que os discos entre as vértebras da coluna, geralmente na lombar ou na cervical, perdem o amortecimento, se fragmentam e criam hérnias. O aparecimento da doença está relacionado ao envelhecimento, à genética, à má postura e aos traumas físicos.
Em alguns casos, a coluna perde a flexibilidade e os esporões ósseos comprimem uma raiz nervosa, causando dor ou fraqueza. O tratamento convencional deve ser indicado por um especialista em coluna e pode incluir exercícios físicos, medicação e fisioterapia.
Segundo um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), somente a dor de cabeça supera a dor lombar em termos de quantidade de pessoas afetadas. Conforme o órgão, oito em cada dez serão acometidos por algum incômodo na região ao longo da vida.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os problemas ortopédicos representam os principais motivos que levam pessoas a serem afastadas do trabalho com o pagamento de auxílio-doença. Nesse cenário, hábitos ruins de postura e movimentos repetitivos são alguns fatores que causam o problema.
A enfermidade que mais atinge os trabalhadores é a dor lombar. Conforme a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), muitas vezes, essa condição tem a ver com a sobrecarga de peso, a má postura, o sedentarismo, o excesso de peso corporal e a predisposição genética.
Algumas especificidades laborais estão relacionadas aos problemas na coluna, como os movimentos automáticos ou repetidos, o número de horas que o indivíduo fica sentado ou em pé, a posição de trabalho, entre outras situações. Eles causam alterações na coluna e podem levar a dores e lesões degenerativas, como a discopatia.
A discopatia degenerativa é uma das doenças na coluna que dão direito à aposentadoria por invalidez por meio do INSS. Além dela, hérnia de disco, osteofitose, protusão discal e cervicalgia também são condições que podem levar ao afastamento permanente.
Por ser uma condição progressiva que afeta os discos vertebrais, o problema também está associado à idade, devido ao desgaste natural dos discos a partir dos 40 anos. Essas estruturas são gelatinosas e ficam entre cada par de vértebras. Com o passar do tempo e devido aos fatores de risco, tendem a perder água, o que diminui a capacidade de amortecimento.
É importante ressaltar que a discopatia degenerativa também pode surgir de maneira silenciosa, sem apresentar sintomas. Além disso, a forma como os sinais aparecem pode variar conforme cada indivíduo.
Para obter o diagnóstico correto, é fundamental procurar um especialista. Deve ser verificada a presença de sintomas e de fatores de risco e, para isso, o médico analisa o histórico e o estado clínico do paciente.
Exames de imagem, como ressonância magnética, raios-x e tomografia computadorizada também podem ser solicitados para esclarecer cada caso e determinar o tratamento adequado.
Os tratamentos para a discopatia geralmente têm o intuito de aliviar os sintomas e desacelerar a evolução do quadro. No tratamento conservador, são prescritos medicamentos, exercícios de fortalecimento na coluna e fisioterapia. Em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia na coluna.
Prevenir o problema é possível ao adotar hábitos de postura mais saudáveis, como deixar a coluna ereta ao ficar na mesma posição durante um longo período ou carregar peso.
Além disso, fazer alongamentos é uma forma de preparar o corpo para as atividades do cotidiano. Praticar exercícios físicos regulares e com acompanhamento de profissional também é uma alternativa para fortalecer e dar suporte ao tronco.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)