Lançado no último mês de maio, o “Cartão Recomeço” foi apelidado rapidamente de “Bolsa crack” por oferecer, mensalmente, o pagamento de R$ 1.350 para cada família de usuário da droga que queria optar pelo tratamento em clínicas terapêuticas privadas.
O objetivo era beneficiar 3.000 dependentes, segundo o governo do Estado de São Paulo. Mas, oito meses depois, em meio à polêmica sobre a eficácia da internação, apenas 224 pessoas (7,4%) aderiram ao programa e usaram a quantia para tentar se livrar da substância química.
Apenas 26 clínicas foram credenciadas e há beneficiários em somente cinco cidades: São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos e Santos. Sendo que a promessa inicial era disponibilizar o tratamento em 11 municípios
O pequeno número de dependentes atendidos, em quase um ano, contrasta com uma pesquisa recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que mostra que quase oito em cada dez usuários regulares de crack no país querem ser submetidos a tratamento contra o uso da substância.
› FONTE: Vejamos