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Ministério Público confia no novo presidente do TRE/SC para atravessar a "tempestade" das eleições de outubro

Publicado em 14/03/2022 Editoria: Geral Comente!


Declaração foi dada durante a posse da nova presidência do tribunal

 

O procurador regional eleitoral André Bertuol, chefe do Ministério Público Eleitoral, afirmou, na posse da nova presidência do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE/SC), na última quinta (10), que as eleições de outubro próximo deverão ser como uma "tempestade", mas que o TRE será conduzido de forma a chegar ao final com céu claro. A declaração foi dada durante a posse do desembargador Leopoldo Augusto Brüggemann na presidência do Tribunal e do desembargador Alexandre d&39;Ivanenko na Vice-Presidência e Corregedoria Regional Eleitoral. Os novos dirigentes do TRE irão conduzir os trabalhos das Eleições Gerais 2022 em âmbito estadual.

Para o PRE André Bertuol, "teremos realmente um ano difícil, não sabemos o nível do embate e em que nível este embate se refletirá no nosso trabalho. Porém, a experiência de conhecer o TRE me tranquiliza muito. O que eu posso dizer é que o TRE/SC é muito competente, muito capaz, o que nos dá segurança no trabalho do dia-a-dia. Conhecendo nosso presidente desde 2010, vendo seus votos, sua postura e modo de trabalhar, tenho certeza de que o tribunal será conduzido em meio a esta tempestade que se avizinha, com a calma necessária para por ela passarmos, enxergando um céu claro e um resultado claro também, dando ao eleitor sua melhor voz. O que eu posso garantir é que os servidores e membros do Ministério Público Eleitoral, no que puderem auxiliar, o farão com toda a energia e a vontade, contribuindo com o desejo de fazer Justiça".

"Sabe-se que o país está dividido e nossa atividade exigirá muita força e habilidade de cada um", disse o desembargador Leopoldo Augusto Brüggemann. A solenidade de posse foi realizada na Sala de Sessões Ministro Teori Zavascki, no Tribunal de Justiça (TJ-SC). O novo presidente da Corte Eleitoral catarinense defendeu a liberdade de expressão, criticou a ditadura, o voto em cédula de papel e defendeu a urna eletrônica, o sigilo do voto e o processo de apuração.

"É relevante lembrar que diversos são os mecanismos de auditagem e verificação que podem ser checados pelo próprio eleitor, pelos representantes indicados pelos partidos, coligações, por seus candidatos, pela OAB, por membros do Ministério Público e pela imprensa, dentre tantos outros. Tudo disciplinado nas normativas eleitorais que dispõem sobre os procedimentos de fiscalização dos sistemas eletrônicos de votação", ressaltou Brüggemann.

Ele lembrou que a Justiça Eleitoral está em constante evolução ao longo dos seus 90 anos de existência, mas sempre é possível fazer melhor. "Meu papel é atuar como maestro desta orquestra que possui muitos talentos. Farei todos os esforços junto com a equipe para que atuemos afinadíssimos". E complementou citando as palavras de Henry Ford: "unir-se é um bom começo, manter a união um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória", finalizou.

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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