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Com tantos currículos disponíveis para avaliação em sites de empregos e na internet como um todo, a leitura feita por recrutadores é dinâmica. Treinado, o olhar busca por palavras-chave fundamentais para cada cargo. Nesse sentido, técnicas de SEO podem ajudar a dar destaque ao currículo e aumentar as chances de um candidato ser selecionado.
A leitura por meio de inteligência artificial já é uma realidade e passa a fazer parte dos processos de recrutamento, cada vez mais digitalizados. Por meio de softwares especializados é possível reproduzir procedimentos de triagem de maneira automatizada. Assim, todas as informações do currículo são lidas e as características buscadas são analisadas.
SEO é a sigla para o termo em inglês Search Engine Optimization, que significa otimização para mecanismos de busca. No mundo digital, apostar em estratégias de SEO para sites, por exemplo, é um dos caminhos mais produtivos para fazê-los chegar ao topo das buscas relacionadas no Google.
Em relação ao currículo, a ideia é fazer com que ele esteja no topo das buscas dos recrutadores. Fazer um texto objetivo e intencional a partir dessas técnicas, portanto, é a melhor maneira de se manter competitivo em processos de seleção.
Como funciona o SEO
Vale lembrar que o currículo é a primeira etapa do processo seletivo, que conta, ainda, com testes e entrevistas. Assim, os recrutadores podem ter parâmetro para escolher o candidato que mais se encaixa ao cargo.
Nesse cenário, para fazer um currículo que agrade ao recrutamento, conforme especialistas, o jeito é entender a lógica dos softwares e elaborar um material de maneira que as informações, competências e experiências possam ser, além de lidas, encontradas.
Segundo o CMPO e cofundador da Gupy, Guilherme Dias, em entrevista à imprensa, é preciso fazer um texto objetivo e intencional a partir de técnicas SEO. O intuito desse conjunto de técnicas e ferramentas é alcançar posicionamentos em mecanismos de busca para blogs, páginas na web e sites.
Na prática, é possível realizar melhorias na estrutura do texto, identificar as palavras-chave mais buscadas para que o conteúdo apareça nos primeiros lugares das buscas do Google.
Semelhante a esse funcionamento, os softwares utilizados na leitura de currículos procuram palavras-chave e seus sinônimos e fazem a interpretação da linguagem usada pelo candidato. A partir daí, a inteligência artificial elabora um ranking com os concorrentes que mais se enquadram na vaga.
Uma das dicas para que o candidato atualize o currículo e consiga uma vaga de emprego é pesquisar previamente o mercado de trabalho da sua área de atuação. Vale descobrir quais são as habilidades e comportamentos mais pedidos nos anúncios, encontrar as palavras certas e elaborar um material objetivo e direto.
Como o algoritmo faz uma somatória de todas as habilidades que constam no currículo, a orientação dos especialistas é para que não se economize nas palavras. A ideia é ter uma lista grande com os termos mais comuns requisitados para determinado cargo e com os seus sinônimos. Vale contar com a ajuda de um especialista em SEO para garantir que as regras sejam seguidas.
Deve-se, portanto, fazer um cruzamento entre palavras que definem o profissional e palavras buscadas pela empresa, para que os sistemas conversem entre si e o candidato seja encontrado. Utilizar a busca do Linkedin, por exemplo, é uma forma de validar os termos da lista de acordo com os mais procurados por cada área.
Além disso, é importante distribuir as ideias em partes, mas não necessariamente em tópicos. O sistema de leitura capta melhor os termos inseridos em contextos. Por isso, vale estruturar histórias curtas que contenham as palavras-chave e narrem as experiências profissionais.
É importante que o currículo apresente informações como nome e dados pessoais, informações profissionais com o histórico de empresas e cargos ocupados e escrita já otimizada para SEO, formação, cursos e experiências extras; além de referências externas, como perfis de redes sociais e portfólio.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)
