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Cinco dicas de investimentos para o ano que começa

Publicado em 10/02/2022 Editoria: Geral Comente!


user850788/Freepik

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Política, economia e estratégia da composição da carteira devem ser consideradas na hora de aplicar o dinheiro

O ano de 2022 traz vários desafios que devem ser considerados na hora de planejar os investimentos. As eleições para a presidência, em outubro, criam um cenário de incertezas na esfera política que impacta a economia. Desta forma, os especialistas orientam priorizar a segurança das aplicações.

 

No entanto, este não é o único aspecto que deve ser observado. A oscilação dos indicadores econômicos interfere na rentabilidade dos investimentos e, por isso, também deve ser vista pelos investidores. O mercado financeiro realiza projeções periódicas que podem auxiliar na tomada de decisões.

 

No Relatório Focus do último dia 10 de janeiro, divulgado pelo Banco Central (BC), a expectativa do mercado financeiro é de alta da taxa básica de juros Selic, que pode chegar a 11,75% em 2022. Com relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, a estimativa é de redução para 4,67%.

 

O documento também trouxe informações sobre o dólar, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) e o Produto Interno Bruto (PIB). As variações desses indicadores permitem analisar o contexto econômico.

 

Diversificação

 

Além de avaliar as especificidades dos cenários político e econômico, o investidor também deve criar uma carteira de investimentos estratégica. Por isso, a recomendação é diversificar as escolhas.

 

Além de minimizar os riscos de perda e, consequentemente, contribuir para a maior segurança do patrimônio, a diversificação possibilita buscar alternativas mais compatíveis com o perfil e os interesses do investidor. Dessa forma, não é preciso se prender a apenas uma modalidade ou classe de investimentos.

 

Na prática, é possível transitar entre as opções de renda fixa, renda variável e os investimentos alternativos, priorizando as que estão mais atrativas no momento. Diante das projeções do mercado financeiro para 2022, alguns produtos merecem atenção.

Títulos públicos

 

Os títulos do Tesouro Direto integram a modalidade renda fixa e são considerados os investimentos mais seguros do mercado, pois têm a cobertura do governo federal. A projeção econômica do mercado financeiro também é positiva para a rentabilidade dos papéis, sobretudo, os de curto prazo. Os valores para a aplicação são acessíveis, sendo uma possibilidade para os pequenos investidores.

 

CDB

 

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um investimento em renda fixa que conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que reduz o risco de perdas. O rendimento é atrelado à taxa CDI, que mantém valores bem próximos à Selic.

 

A orientação de especialistas é optar pelos investimentos que possuem liquidez diária e, portanto, asseguram maior facilidade para o resgate do dinheiro em caso de emergência. A aplicação exige valores mais altos em relação aos títulos públicos.

 

Fundos de investimentos imobiliários (FIIs)

 

É uma alternativa considerada mais segura em renda variável, modalidade que oferece mais riscos e maior rentabilidade em comparação com a renda fixa. A remuneração é feita pelo repasse periódico de parte da receita gerada pelo imóvel ou pela venda da cota do fundo após a sua valorização. Os valores são acessíveis aos pequenos investidores.

 

Fundos de índice (ETFs)

 

Os fundos de índice  também se mostram atrativos em 2022, por terem uma composição diversificada. Eles funcionam como uma cesta de ativos que tem a rentabilidade atrelada a um índice. Cada ativo apresenta um comportamento diante da oscilação do índice, o que tende a equilibrar o resultado final para o investidor.

 

Equity Crowdfunding

 

O equity crowdfunding é uma modalidade de investimentos que tem ganhado importância nos últimos anos, após sua regulamentação pela CVM em 2017. Por meio dela qualquer investidor passa a ter acesso aos investimentos alternativos, uma opção frente às modalidades tradicionais (renda fixa e variável). O investidor pode investir em títulos emitidos por empresas com grande potencial de crescimento.

 

É uma opção mais arriscada, mas regulamentada e menos exposta à volatilidade, e que oferece a possibilidade de um alto retorno financeiro. A aplicação é majoritariamente direcionada para quem tem recursos disponíveis e quer diversificar a carteira com um investimento de longo prazo.

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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