Johnson & Johnson fecha a fábrica da vacina da Janssen
Publicado em 09/02/2022
Editoria: Saúde
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O Jornal New York Times anunciou um fato que gerou preocupação para o mundo.
A Johnson & Johnson decidiu fechar temporariamente a única fábrica que produzia lotes utilizáveis da vacina Janssen contra a covid-19, em Leiden, na Holanda.
Não se sabe se a fábrica voltará a funcionar e outras instalações foram contratadas para produzir a vacina de dose única, mas ainda não estão funcionando ou não receberam aprovação regulatória.
Os executivos da empresa estão preocupados pois
acreditam que isso prejudicaria a capacidade da empresa de cumprir seus contratos de entrega dos imunizantes.
A instalação em Leiden está produzindo uma vacina experimental para proteger contra outro vírus. O outro imunizante seria potencialmente mais lucrativo para a empresa.
O porta-voz da Johnson & Johnson, Jake Sargent disse que a empresa está “focada em garantir que nossa vacina esteja disponível onde as pessoas precisam” e que sua rede global de produção “está trabalhando dia e noite” para ajudar a combater a pandemia. Afirmou também que a Johnson & Johnson tinha milhões de doses prontas em estoque.
No Brasil, em torno de 32 milhões de doses da vacina da Janssen estão paradas em um depósito de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).
O depósito (centro de distribuição) é de propriedade do Ministério da Saúde, que alega que as algumas redes estaduais não possuem infraestrutura suficiente para conservar as vacinas. Desse modo, as unidades federativas teriam pedido a suspensão do envio por parte da pasta federal.
Em nota, o órgão esclareceu que a saturação da rede de frio — geladeiras e freezers utilizados no armazenamento dos imunizantes — foi o que motivou alguns estados a solicitarem a suspensão do envio das vacinas, sem especificar os envolvidos.
A princípio, a pasta da Saúde declara que as doses estão disponíveis para distribuição a qualquer momento em que forem requisitadas.
A vacina da Janssen está autorizada para uso emergencial no Brasil desde março de 2021.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)
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