A segurança pública em Santa Catarina preocupa o setor empresarial, seja pelos riscos à integridade física pessoal, familiar ou dos funcionários, ou ainda pela elevação dos custos.
Enquete realizada na reunião de diretoria da FIESC, nesta quarta-feira, dia 18, mostrou que os empresários percebem o Estado de Santa Catarina como pouco seguro, que o ambiente piorou nos últimos anos e que os investimentos em segurança pública são insuficientes.
Além disso, revelaram que os investimentos das empresas em segurança vêm crescendo. O tema foi debatido com o secretário de Estado da Segurança Pública, César Grubba.
O secretário relatou os investimentos que o governo do Estado vem fazendo na área. Citou a ampliação do efetivo policial, com a formação e contratação de pessoal, embora tenha reconhecido que é elevado o número de militares que entraram para a reserva e de policiais civis que se aposentaram.
Destacou a existência de cerca de 100 obras de recuperação ou ampliação de edifícios ligados ao sistema de segurança. E falou também do aumento de videomonitoramento nas cidades. "A segurança pública de Santa Catarina tem um efetivo de 18 mil servidores e uma frota de 6,5 mil veículos", destacou.
Grubba disse que, "à exceção crime de roubo com grave ameaça contra a pessoa, que cresceu 8,9% este ano em relação ao ano passado, todos os demais tipos de crime caíram no período 2011, 2012 e 2013".
Na opinião do secretário a percepção de insegurança aumenta mais que a criminalidade em si. "Santa Catarina é o Estado brasileiro com menos vitimização de crimes do Brasil, conforme pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas, Ministério da Justiça e Secretaria Nacional de Segurança Pública e Universidade Federal de Minas Gerais", afirmou.
O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou que a segurança pública está na pauta de preocupações dos empresários e se incorporou ao Custo Brasil. "Já há um percentual do custo das empresas que é em decorrência do aumento da violência e da criminalidade", afirmou. Além disso, o empresário disse que a violência é um fator de restrição
› FONTE: FIESC