Na manhã dessa quarta-feira (18), o prefeito Cesar Souza Júnior junto com o secretário de Habitação e Saneamento Básico, Rafael Hahne acompanharam a fiscalização do programa “Floripa se liga na rede”. Uma iniciativa cujo objetivo é localizar ligações de esgotos clandestinos e caixas de gorduras que desembocam nos rios e praias da Capital.
No primeiro momento a ação é de orientar, caso ocorra um reincidência pode convertesse em punição com multas. Neste mês os fiscais retornam aos imóveis com ligações inadequadas para verificarem se os problemas foram solucionados. Caso as inadequações não tenham sido solucionadas, a demanda será encaminhada à Floram e a Vigilância Sanitária para que sejam tomadas sanções legais.
Até o momento já foram verificados mais de 2,4 mil pontos nas regiões entre Canasvieiras, Barra da Lagoa e Lagoa da Conceição. Das 2.451 inspeções e visitas, em 628 pontos foram identificados ligações com inadequações; já 578 pontos foram identificados com ligações regulares.
Na Barra da Lagoa, as inadequações encontradas em sua grande maioria, 140 pontos, foram a ausência de caixa de gordura; seguida de 61 pontos com sistema individual de tratamento irregular, ou seja, existe a fossa mais ela está em desacordo com as normas da Vigilância Sanitária.
Em Canasvieiras, a ausência de caixa de gordura também foi o maior problema encontrado, 47 pontos inadequados; seguido de 30 pontos de caixa de gordura sem sifão. Na Lagoa da Conceição foram 81 pontos com ausência de caixa de gordura; seguido de 57 pontos com caixa de gordura sem sifão.
Essa iniciativa é uma parceria da Casan com a Prefeitura de Florianópolis. A Casan disponibiliza em seu site, www.casan.com.br, informações de ações simples de como se evitar o descarte impróprio de resíduos:
A empresa ressalta ainda que a rede de esgoto não foi projetada para receber as águas da chuva e desta forma se houver a ligação da rede pluvial na rede de esgoto – e vive-versa – o sistema pode transbordar, causando a proliferação de doenças e mau cheiro, além da poluição dos mananciais e da contaminação do meio ambiente.
› FONTE: PMF