O tempo passa tão depressa, e os olhos alegram-se com o fato de não poder seguir os passos de minhas vontades. Embriago-me de certa maneira, mas, me convenço de que tudo não passa de desânimo, quando penso que, pela janela, eu posso ter ilusão de te ver. Desde a última vez, meu entusiasmo em escrever as cartas, são reflexos seus. Sim, pois a dor a sentir em meu peito, preserva em mim, um pouco da humanidade ou insanidade.
SANDRA LOPES: - Você não vem se deitar?
O COLUNISTA: - Já estou indo, só um minuto!
SANDRA LOPES:- Estou te esperando. Não se estresse com seus pensamentos.
O COLUNISTA: - Pode deixar, não irei!
Sandra Lopes se dirigiu para o quarto, enquanto o misterioso, O COLUNISTA, coloca a carta no envelope, guardando-a na gaveta de sua escrivaninha, trancando-a com a chave prateada. Toma o último gole de vinho tinto, e se entrega a alegria de estar com Sandra, mas, o vazio ainda é interminável.
FRANÇA - 1970
As lembranças do Massacre não tão esquecido, deixava rastros marcantes nos rostos das pessoas. A história não é um memorial francês, do qual a razão desconhece, dia e noite!
CAFÉ DE LA ROTONDE, MONTPARNASSE
O PORTADOR: - O que o faz pensar que eu esteja com ele?
GERENTE DO BANCO: - Não sei, apenas desconfio.
O PORTADOR: - Não existe nada em que eu posso ter!
GERENTE DO BANCO: - Então, como vai ser?
O PORTADOR: - Do que está falando?
Enfurecido, bate na mesa, o gerente.
GERENTE DO BANCO: - Não vou ficar discutindo! Entregue o artefato? - Disse em total descontrole.
O Portador se levantou, e sem nenhuma palavra, saiu da cafeteria, um tanto preocupado. E depois daquela manhã, desapareceu como fumaça.
Acompanhe o segundo capítulo!
RESUMO DO PRÓXIMO CAPÍTULO
Amanheceu em Paris, Sandra e O Colunista conversam, enquanto isso, a moça nota que algo estranho acontece com o escritor de colunas. Começa os ensaios no Paris Model Agência, e Sandra percebe estar com um certo vazio a preencher. Na Redação France, O Colunista está na sala de Francesco.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)