Recursos foram aprovados para cinco pesquisas da UnA Tecnológica do Campus Grande Florianópolis
Quatro projetos de pesquisa da Unisul foram aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e um pela Fapesc. Eles têm início em janeiro de 2014 e a previsão é que o fomento seja depositado ainda em dezembro, já que o empenho deve ser realizado dos recursos de 2013 dos governos Federal e Estadual, e o valor total se aproxima de 500 mil reais.
As professoras Ana Regina Dutra, Anelise Cubas, Elisa Moecke, Rachel Magnago, Paola Ortiz e Ivete Rossato integram o grupo de pesquisa das engenharias, vinculado a Unidade de Articulação Acadêmica (UnA) Tecnológica da Unisul, que submeteu os projetos.
Os fomentos aprovados para os cinco projetos são do CNPq e da Fapesc. A elaboração dos projetos foi feita em equipe, com a participação de todas as pesquisadoras citadas, de acordo com a professora Anelise Cubas. “Quatro dos cinco projetos aprovados envolvem ações de extensão, além da pesquisa, com envolvimento direto da comunidade”, completa a professora.
Sob coordenação da professora Anelise Cubas, está o projeto ‘Ciência móvel promovendo soluções sustentáveis para problemas ambientais’. Neste projeto, são pesquisadoras as professoras Ana Regina Dutra, Elisa Moecke, Rachel Magnago e Ivete Rossato. O objetivo é promover a ciência em escolas de ensino médio, com oficinas e protótipos a serem desenvolvidos em um caminhão com o logo da Unisul e CNPq, nos 13 municípios da Grande Florianópolis.
A professora Ana Regina Dutra coordena o projeto ‘O Envolvimento das meninas nos estudos e soluções para os problemas ambientais do planeta’. A pesquisa desenvolvida pelas pesquisadoras Anelise Cubas, Elisa Moecke, Rachel Magnago, Paola Ortiz e Ivete Rossato envolve alunas do ensino médio e dos cursos de engenharia em estudos e soluções. O projeto envolve seis bolsistas e uma escola pública de ensino médio.
Outro projeto focado nas soluções ambientais também tem a coordenação da professora Anelise Cubas: &39;Meninas promovendo a ciência aplicada a engenharia como proposta na solução sustentável de problemas ambientais&39;.
Serão disponibilizados os recursos para estimular o ingresso de jovens, especialmente do sexo feminino, em cursos de engenharia, através do envolvimento destes em atividades que contemplem conhecimentos de ciências na construção de métodos de engenharia aplicados como solução a problemas ambientais de forma dinâmica e interativa. O projeto envolverá 6 bolsistas e uma escola pública de ensino médio, além das professoras pesquisadoras Ana Regina, Elisa, Rachel Magnago, Paola e Ivete.
O projeto ‘Vídeos educacionais de apresentação e divulgação do projeto Biodiesel: um processo de desenvolvimento sustentável com ênfase na geração de renda’ é a quarta pesquisa fomentada pelo CNPq. O objetivo é criar vídeos e apresentações que estimulem o desenvolvimento sustentável de comunidades costeiras, através da produção e utilização de biodiesel.
Por consequência, objetiva a redução do impacto ambiental gerado pela utilização de óleo diesel comum nas embarcações e pelo aproveitamento do óleo de cozinha descartado pelos estabelecimentos gastronômicos da região. São pesquisadoras deste trabalho as professoras Ana Regina, Anelise Cubas, sob coordenação da professora Elisa Moecke.
Com recursos da Fapesc, será desenvolvido o projeto ‘Produção de biodiesel a partir da gordura ácida proveniente da indústria alimentícia, utilizando a tecnologia do plasma descarga corona’. Neste o objetivo é produzir uma fonte renovável de energia, o biodiesel, a partir de gorduras ácidas, efluente de abatedouros de aves, utilizando a tecnologia do plasma descarga corona que apresenta vantagens como acelerar a reação de hidrólise e de esterificação.
“Acho importante citar a participação da Agetec (Agência de Inovação e Empreendedorismo da Unisul) neste projeto. Seu bom relacionamento com a Fapesc foi fundamental na aprovação do projeto”, destaca Anelise Cubas. A ação também facilita a separação do biodiesel, elimina a geração de efluentes durante a fabricação do biodiesel, como ácidos, álcalis e o glicerol, além de produzir um biodiesel com qualidade superior. Quando queimado, este combustível libera menos poluentes na atmosfera que o biodiesel obtido por processo tradicional. As perspectivas são de Patente para a Unisul.
› FONTE: Imprensa Unisul