O técnico Tite não consegue achar um modelo ideal de time. Na Copa América foi um fiasco tático, um time lento jogando um futebol medroso, com apenas uma válvula de escape chamado Neymar.
Na última copa a seleção comandada pelo mesmo Tite foi desclassificada pela Bélgica com os mesmos problemas de sempre — Falta de transição entre meio e ataque, saída lenta de trás, e um setor defensivo com falhas repetitivas.
Um ponto chama a atenção na seleção, a convocação de jogadores desconhecidos e a insistência com atletas que já não tem um bom rendimento há tempos. Caso de Thiago Silva, Casemiro, Fred, Gabriel Jesus.
O que vimos na Copa América foi uma “reprise” das partidas de 2018, bola pra Neymar e uma sucessão de erros com poucas tentativas a favor, um brasil engolido pelos adversários. As críticas pós jogo contra a Argentina já vieram com força para uma nova mudança no comando da seleção. O cenário de Tite não é dos melhores, bem provável que se houver algum tropeço nas eliminatórias da (Copa do Mundo) medidas serão tomadas e um novo técnico irá assumir a seleção brasileira, mas não será surpresa se a troca do técnico chegar de forma antecipada!
A vinda de Felipão ao Grêmio foi uma troca de gentileza
A presença de Felipão na arena gremista comandando o tricolor não foi só falta de opção no mercado. Bem verdade que depois da demissão de Thiago Nunes as opções que poderiam colocar ordem no vestiário seriam apenas Renato e Felipão.
No momento mais difícil da carreira do técnico Luiz Felipe, logo após o 7 a 1, o clube que estendeu a mão foi o Grêmio, na época o (Gringo) como é chamado no sul, não conseguiu uma boa sequência de resultados positivos e algumas rusgas com a direção barrando jogadores da base para equipe principal foi comentado. A imprensa gaúcha chegou até noticiar algum mal-entendido entre o técnico e o presidente Romildo Bolzan, na ocasião.
Essa será a quarta passagem pelo clube gaúcho e o desafio não será nada fácil. Entre tanto, Felipão tem noção do tamanho da bomba que pegou nas suas mãos. Na sua apresentação exaltou o carinho que ele tem com o clube e está pronto para o desafio.
A sua volta nada mais é que uma troca de gentileza, quando o mesmo mais precisou de carinho o Grêmio deu e hoje quem precisa de Felipão é o Grêmio.
A repórter que vestiu a camisa da Argentina
Durante a semana ouve contestação de torcedores brasileiros repudiando a jornalista Fabíola Andrade, vestida com o manto argentino. Falando que iria torcer para Leonel Messi. Quem ama futebol tem o direito de torcer pra quem quer. No meio futebolístico a identificação com jogadores e times da Europa é normal, mas quando se trata de seleção o buraco é mais embaixo!
Foi o caso de Fabíola Andrade que postou uma foto com a camisa da seleção da Argentina e teve que se explicar diante de tantas indignações. Antes de me apedrejarem em praça pública deixem eu me explicar: "eu amo o Brasil, o futebol brasileiro, amo morar aqui e não acho que nacionalidade define caráter de uma pessoa. Logo, tenho vários amigos argentinos. Mas não vou torcer para a Argentina na final da Copa América por causa deles não, torço porque amo o futebol e a pessoa de Leonel Messi, esse cara precisa ganhar um título com a camisa do país dele".
Quem trabalha com o futebol coleciona camisas de times, admira talentos de outros países, nem por isso deixam de ser brasileiro, o que as pessoas precisam entender que respeitar o gosto ou o time de coração de um profissional jamais atrapalhará o seu profissionalismo. E é bem comum tirar fotos com jogadores e vestir cada dia uma camisa diferente. É preciso entender e respeitar até por que quem está envolvido com futebol tem um time de coração e um sonho de estar com algum jogador que já foi ou ainda é o melhor do mundo!
Abel Santos
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)