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Firme demanda internacional sustenta preços do milho na Cbot e B3

Publicado em 17/05/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO 

A Bolsa de Chicago (CBOT) começou o dia em campo misto, ganho força ao longo do dia, mas fechou as atividades do primeiro dia da semana novamente em campo misto para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações entre 5,50 pontos negativos e 8,75 pontos positivos ao final do dia.

O vencimento julho/21 foi cotado à US$ 6,52 com valorização de 8,75 pontos, o setembro/21 valeu US$ 5,66 com elevação de 3,50 pontos, o dezembro/21 foi negociado por US$ 5,37 com desvalorização de 5,50 pontos e o março/22 teve valor de US$ 5,42 com perda de 5,25 pontos.

Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 1,40% para o julho/21 e de 0,53% para o setembro/21, além de baixas de 0,92% para o dezembro/21 e de 1,09% para o março/22.

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR US$/MT
jul/21 652,5 8,75 256,89
SEP 2021 566,5 3,5 223,03
DEC 2021 537,25 -5,5 211,52
mar/22 542,75 -5,25 213,68
Última atualização: 16:02 (17/05) Preço $/MT sem premio 

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho nos Estados Unidos fecharam misturados na segunda-feira, com os contratos próximos firmando-se com o suporte de oferta restrita e força no mercado à vista, enquanto as previsões de clima quente que impulsionarão o desenvolvimento da safra no meio-oeste dos EUA pressionaram as questões da nova safra.

“A perspectiva esquentou para o meio-oeste no fim de semana, o que deve finalmente estimular o aumento da emergência e do crescimento das safras de milho e soja deste ano nos próximos 10 dias”, disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da StoneX, em nota ao clientes. Além disso, a publicação aponta ainda que a forte demanda de exportação sustentou o mercado de milho.

Exportadores privados relataram a venda de 1,7 milhão de toneladas de milho para a China para entrega na campanha de comercialização de 2021/22. “Essa foi a quarta venda de milho de mais de 1 milhão de toneladas para a China neste mês”, destaca Mark Weinraub da Reuters Chicago.

O USDA também disse que os exportadores venderam 128.000 toneladas de milho para o México.

Atualmente, a demanda pelo milho dos Estados Unidos segue aquecida no mercado, de acordo com informações que foram recentemente divulgadas pela AgResource Brasil. Nesse cenário, com as últimas vendas registradas do ciclo 2021/2022, pode-se constatar que o país já vendeu 7,5 milhões de toneladas da safra que está sendo plantada neste momento, o que é considerado como um recorde pelos especialistas do setor. 

Além deste cenário de baixa oferta do milho no atual mercado mundial, o que acaba explicando essa comercialização considerável é que os Estados Unidos são atualmente a origem exportadora de milho mais competitiva para embarques nos meses de setembro e outubro. Essa competitividade, então, acaba facilitando esse panorama norte-americano. 

Uma informação da consultoria que precisa ser levada em consideração é a possível, se não provável, quebra na safrinha de milho brasileira. Esse fator pode prejudicar os negócios do Brasil neste quesito. Isso porque, a produção está sendo estimada um pouco mais baixa. “Vale lembrar também que o Brasil deverá ter quebra na segunda safra de milho e a demanda poderá ser transferida para os norte-americanos.  A AgResource Brasil estima uma produção total de milho em 96,7 milhões de toneladas e uma redução de 8 milhões de toneladas das exportações brasileiras”, indicou o relatório divulgado pela consultoria, por meio de sua assessoria de imprensa. 

Essa demanda aquecida pelo milho dos EUA também acontece para a safra 20/21. Atualmente, o total comercializado e já embarcado alcança 67,7 milhões de toneladas, contra uma projeção do USDA de 62,2 milhões de toneladas. Ou seja, 108% do estimado. 

Na Ásia, as quedas nos futuros de milho durante a madrugada geraram licitações e compras privadas, com importadores sul-coreanos de ração encomendando 263 mil toneladas de milho para chegada em setembro.

A  Korea  Feed  Association  (KFA)  encomendou  60.000  t da  Cofco  em  um  leilão  internacional  por  US$  337,12/t CFR Busan. Nesse ínterim, vindo à tona em negociações posteriores, o Major Feedmill Group (MFG) reservou dois  pacotes - ambos de 69.000 t - por $ 331,99/t da ADM, enquanto o Feed Leaders Committee (FLC) comprou 65.000 t da CHS por $ 335,50/t CFR Coreia do Sul.Os futuros do milho na bolsa de Dalian da China se firmaram - eles estavam em CNY 2.757/t (428,35/t) para maio - enquanto o USDA posteriormente revelou outro 1,3 milhão de t de vendas de 2021/22 para a  China via nota de exportador privado. Isso eleva as compras da nova safra da China para 5,1 milhões de toneladas.  O milho foi oferecido a US$ 330,20/t CIF Phu My e Cai Mep, no sul do Vietnã, para carregamento em julho e a US$ 330,9/t CIF Hai Phong no norte do país para carregamento em agosto-setembro. O mercado ucraniano ficou em silêncio - a alta volatilidade dos preços significa que poucos vendedores estavam preparados para mostrar as ofertas. Para aqueles que se aventuraram no mercado, essas poucas indicações raras mostraram que as ofertas já estavam pelo menos US$ 5/t abaixo dos níveis de sexta-feira, a US$ 305/t FOB HIPP para carregamento em junho.

miho  
       
  B3 (Bolsa)   US$/MT
mai/21 101,55 -0,44% 321,16
jul/21 98,8 0,40% 312,46
set/21 97,14 0,14% 307,21
nov/21 97,67 0,17% 308,89
Última atualização: 18:00 (17/05) Preço $/MT sem premio 

Os preços futuros do milho encerram a segunda-feira subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 2,03% e 2,84% ao final do dia.

O vencimento julho/21 foi cotado à R$ 98,41 com elevação de 2,03%, o setembro/21 valeu R$ 97,00 com alta de 2,21% e o novembro/21 foi negociado por R$ 97,50 com ganho de 2,84%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado do milho está se acomodando com a chegada da safra e a colheita da safrinha se aproximando.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas durante a segunda semana do mês de maio.  

Este volume representa aumento de 701,5 toneladas com relação ao exportado até a primeira semana de maio (484,5).

Nestes 10 dias úteis do mês, o Brasil exportou 1.186 toneladas de milho não moído, no comparativo anual, no quinto mês do ano, o país embarcou até aqui, 4,75% de tudo o que foi registrado durante maio de 2020 (24.933,2).  

Já o preço por tonelada obtido registrou elevação de 77,67% no período, saindo dos US$ 269,00 no ano passado para US$ 477,90 neste mês de meio.

A segunda-feira (17) chega ao final com os preços do milho recuando no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Grupo SAG-KK, não foram percebidas valorizações em nenhuma das praças.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$ US$/MT
17/05/2021 101,08 -0,26% 1,32% 19,2 319,67
14/05/2021 101,34 -0,44% 1,58% 19,23 320,49
13/05/2021 101,79 -0,59% 2,03% 19,21 321,92
12/05/2021 102,39 0,98% 2,64% 19,33 323,81
11/05/2021 101,4 0,17% 1,64% 19,41 Preço $/MT sem premio 
           

Já as desvalorizações apareceram em Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Primavera do Leste/MT, Itiquira/MT, São Gabriel do Oeste/MS, Maracaju/MS, Campo Grande/MS, Eldorado/MS e Cândido Mota/SP.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “no Brasil, há alguma expectativa de precipitações para o final do mês, mas nada que reverta o quadro hídrico das semanas anteriores. Nas praças paulistas, os negócios estão travados com ofertas distantes de compradores e vendedores”.

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, chuvas foram registradas em algumas regiões produtoras de milho do país na semana passada.

“As precipitações, no entanto, ainda ocorreram de forma insuficiente para sanar as preocupações quanto ao déficit hídrico, especialmente no Paraná, em Mato Grosso do Sul e algumas áreas do Sudeste”. Apontam os analistas do Cepea.

Assim, vendedores consultados pelo Cepea seguiram atentos aos impactos do clima sobre a produtividade e, com isso, limitando a oferta de novos lotes no spot. “Muitos compradores com necessidade de repor estoques de curto prazo, por sua vez, acabam cedendo aos maiores preços. Nesse cenário, as cotações se mantiveram em alta na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea”, diz a publicação.

 

SOYBEAN - SOJA

Nesta segunda-feira (17), o mercado da soja na Bolsa de Chicago fechou o pregão com leves baixas. Depois de testar o lado positivo da tabela, os preços voltaram a recuar diante da melhora do clima nos Estados Unidos esperada para os próximos dias. As chuvas começam a chegar a regiões importantes e que vinham sendo muito aguardadas pelos produtores, além das temperaturas também sinalizarem uma elevação depois de meses de um frio bastante intenso. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
jul/21 15,875 1,25 0,08
ago/21 15,255 -2 -0,13
set/21 14,3975 -5 -0,35
nov/21 13,97 -3,75 -
 
Última atualização: 16:00 (17/05)  

Boas chuvas estão sendo esperadas entre 5 e 7 dias para o Corn Belt. Assim, como explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, o clima mais favorável para o Corn Belt se une a uma demanda menos presente da China neste momento nos EUA, inclusive pela soja da safra nova norte-americana, o que dá espaço à correção dos preços como a que foi observada neste início de semana.

"A China &39;pode&39; comprar soja até algo entre US$ 14,00 e US$ 14,50 considerando Chicago e prêmio, com esse valor ela ainda tem margem favorável e eles estão de olho nisso", explica o consultor. Enquanto isso, seguem adquirindo bastante milho, incrementando seu processamento para garantir não só mais etanol, mas também mais volume de DDG para compor a ração para seus planteis. 

Ainda assim, mesmo diante dessas boas condições climáticas nos EUA, bom arranque da nova safra americana, sinalização da chegada de uma produção regular ao mercado vinda dos EUA e mais a possibilidade de uma área cultivada com soja no país ser ainda maior, a pressão de baixa desses fatores é limitada pelos estoques muito apertadas desta safra e o da próxima, que também deverão ser ajustados. 

"Há um ambiente menos preocupante para a safra 2021/22, mas que sim, ainda preocupa, já que ainda será bem ajustado", diz Brandalizze, que afirma ainda que os preços continuarão, portanto, acima de um intervalo de US$ 12,00 a US$ 13,00. "A oferta vai atender a demanda, mas uma demanda curtinha", complementa. 

O que ainda dá suporte às cotações são os baixos estoques norte-americanos ainda vigentes nos EUA e que assim deverão seguir na próxima temporada, mesmo com uma nova safra regular, a qual é estimada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em 120 milhões de toneladas. 

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
abr/21 -35
mai/21 -10
jun/21 0
fev/22 25
Última atualização: 17/05/2021

No mercado CFR China, a demanda permaneceu em grande parte ausente na sexta-feira, já que as margens de esmagamento permaneceram negativas, de acordo com informações obtidas pela equipe do Grupo SAGKK. Os futuros da Bolsa de Dalian fechou,contrato de óleo de soja de julho caindo mais de 2% para CNY9.250/t ($ 1.437/t), e o farelo de soja equivalente caiu 1,9% para CNY3.532 ($ 549/t).

As taxas de frete para diferentes tipos de navios estão caindo, mas a mudança para o navio Panamax foi menor do que outros.O marcador APM-6 CFR China para remessa de junho da opção mais barata foi avaliado em US$ 1,15/bu sobre o contrato de julho, equivalente a US$ 632,25/t, queda de US$ 9,25/t em relação à avaliação anterior.

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 579,63   17/mai
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 558,32   17/mai
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 559,77   17/mai
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 177 por saca  

O dólar interrompeu uma sequência de seis semanas seguidas de queda ante o real e fechou os últimos cinco dias acumulando valorização de 0,81%. As preocupações com a disparada da inflação americana ajudaram a fortalecer o dólar no mercado internacional. Foi somente no pregão desta sexta-feira que a moeda americana caiu de forma mais consistente, após dois indicadores da atividade dos Estados Unidos, as vendas no varejo e a produção industrial, mostrarem números abaixo do previsto em abril e reduzirem, ao menos por ora, o temor de superaquecimento da maior economia do mundo.

No Brasil, o ritmo dos novos negócios ainda é lento e o produtor espera por preços melhores para voltar às vendas, ainda como relata o consultor.  

Os preços de referência nos portos, nesta segunda-feira, perderam R$ 1,00 por saca, mas ainda registrando indicativos importantes e bem remuneradores para os sojicultores. 

  soja US$ 5,27
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
jul/21 34,97 184,29 -0,17%
   
Última atualização: 15:21 (17/05)  

Já para a safra nova as referências variam entre R$ 162,00 e R$ 163,00, se distanciando dos picos de R$ 171,00, porém, ainda muito bem remuneradores também e bem melhores do registrado no mesmo período da safra anterior. Como explicou Brandalizze, as relações de troca seguem favoráveis. 

O recuo do dólar e dos prêmios de exportação pesam na competitividade dos preços da soja brasileira e fizeram a oleaginosa recuar para a casa dos R$ 177 por saca em Paranaguá/PR, segundo a consultoria Agrifatto.

Já, seguindo o CEPEA, os preços externos da soja em grão atingiram na semana passada os maiores patamares nominais desde setembro de 2012. Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento de alta esteve atrelado a expectativas de maior consumo de soja nos Estados Unidos e aos baixos estoques naquele país. Esse cenário, por sua vez, elevou a movimentação nos portos brasileiros, e vendedores nacionais tiveram mais interesse em comercializar a soja em detrimento do milho, fundamentados na safra recorde da oleaginosa e nas expectativas de maior estoque de passagem. Quanto aos preços, entre 7 e 14 de maio, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá e CEPEA/ESALQ Paraná da soja cederam ligeiro 0,37% e 0,94%, respectivamente, fechando a R$ 176,84 e a R$ 171,88/sc de 60 kg na sexta-feira, 14. 

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
17/05/2021 176,54 -0,17% -1,77% 33,52
14/05/2021 176,84 -0,80% -1,60% 33,56
13/05/2021 178,27 -2,57% -0,81% 33,64
12/05/2021 182,97 2,06% 1,81% 34,55
11/05/2021 179,28 1,16% -0,24% 34,32

Outro dia bastante parado no mercado de soja gaúcho, os preços de pedra caíram cerca de R$2,50 indo parar a R$165,00, com preço que afastou vendedores interessados no mercado de cerealistas. Quanto aos preços gerais, não houveram mudanças consideráveis, apenas  os valores de Ijuí caíram por questões de demanda interna, ademais é natural que o mercado seja lento na sexta-feira, mas com as quedas do dólar valores não estarão saindo para estoque.

Em Santa Catarina os preços caíram mais um pouco, com apenas pequenos negócios registrados. Os preços da soja para maio SFS caíram um pouco mais chegando hoje a R$176,00 em um melhor momento, os preços de junho e agosto seguraram as pontas, com o primeiro indo a R$180,00 e o segundo indo a $182,00. Fontes indicam que cerca de 1,4 mil toneladas foram negociadas nos valores de agosto, mas fora isso o mercado pareceu bastante lento.

No Paraná os preços permaneceram parados assim como os negócios. Sem muito movimento no  mercado de soja paranaense nesta sexta-feira, os preços se seguraram, mas não houve interesse de compra nos valores dados. futuros Paranaguá 2021: Junho com pagamento 30/07 a R$180,30;  Julho com pagamento 30/08 a R$184,70;  Agosto com pagamento 30/09 a R$185,60.

O mercado do Mato Grosso do Sul esteve totalmente parado no dia de hoje, mas 70 mil negociados durante a semana passada. A comercialização da região está

chegando ao fim. Embora hoje nada tenha sido negociado, a semana passada foi movimentada como um todo, com cerca de 70.000 toneladas sendo vendidas e levando o estoque disponível a apenas 13% de seu potencial total. Os valores de venda estiveram durante a semana passada a R$175,00, valor que configurou a maior parte dessas vendas. 

As exportações de soja em grão do Brasil renderam US$ 3,907 bilhões em maio (10 dias úteis), com média diária de US$ 390,747 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 8,802 milhões de toneladas, com  média diária de 880,157 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 444,00.

Na comparação com maio de 2020, houve alta de 66,28% na receita média diária e de 24,77% no volume. O preço  subiu 33,26%. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.



SUGAR - AÇUCAR

July NY world sugar 11 (SBN21) on Monday closed up +0.03 (+0.18%), and Aug London white sugar 5 (SWQ21) closed down -0.60 (-0.13%) at $453.00.

Sugar prices on Monday settled mixed with London sugar at a 1-1/2 week low.  NY sugar recovered a 1-1/2 week low Monday posted modest gains due to a more than +1% rally in crude oil prices.  Strength in crude benefits ethanol prices and may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward ethanol production rather than sugar production, thus curbing sugar supplies.  

Sugar prices also saw support last Friday&39;s rise in Brazil ethanol anhydrous prices to a record 3.0488 BRL/liter.  Higher ethanol prices may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward ethanol production rather than sugar productions, thus curbing sugar supplies.

US$/MT
392,36
Preço $/MT sem premio 

Sugar prices on Monday were undercut by higher sugar output in India, the world&39;s third-largest sugar exporter.  The Indian Sugar Mills Association reported Monday that India&39;s sugar output during Oct 1-May 15 rose +14% y/y to 30.36 MMT 26.53 MMT a year earlier due to a bumper crop and increased cane crushing.

Last Wednesday, sugar prices rallied to 2-3/4 month highs on concern excessive dryness in Brazil will curb sugar yields.  On Apr 29, Czarnikow said rain in Brazil&39;s Center-South region October through March was 36% below average, the biggest drought in more than a decade.  Sao Paulo, which makes up 68% of Brazil&39;s total cane production, has seen the driest weather in 20 years in five of the six months through March, and yield losses could be as high as 20% in some areas, according to Somar.  Also, Wilmar International on April 19 said that because of prolonged dryness, Brazil&39;s 2021/22 cane crop "may barely reach" 530 MMT, down -12% y/y and the lowest in a decade.

US$/MT
453,00
Preço $/MT sem premio 

In a bullish factor for sugar prices, Unica reported last Wednesday that 2021/22 Center-South sugar production (Apr/Nov) was down -25.5% y/y in the second half of April to 1.515 MMT.  The percentage of cane used for sugar fell to 44.54% in 2021/22 45.76% in 2020/21.

Sugar has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter.  The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported March 17 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Mar 15 fell -8.2% y/y to 7.5 MMT.

As cotações futuras do açúcar encerraram esta segunda-feira (17) próximas da estabilidade, sem um direcionamento claro, nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado ainda monitora as preocupações com a safra brasileira, apesar de ajustes técnicos.

O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York registrou valorização de 0,18%, cotado a US$ 16,99 c/lb, com máxima de 17,12 c/lb e mínima de 16,80 c/lb. Já o tipo branco em Londres caiu 0,13%, negociado a US$ 453,00 a tonelada.

Depois de atingir máximas de mais de dois meses no início da semana passada, o mercado do açúcar devolveu praticamente todos os ganhos no acumulado da semana. Apesar de um cenário fundamental seguir otimista com o Brasil, há movimento de realização de lucros.

Ainda como fator de suporte no dia, houve atenção ao financeiro, com valorização expressiva dos futuros do petróleo, além de um recuo do dólar sobre o real, o que tende a desencorajar as exportações das commodities, mas dá suporte aos preços.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
17/05/2021 115,71 0,56% 2,51% 21,97  
14/05/2021 115,06 0,12% 1,93% 21,83  
13/05/2021 114,92 -0,27% 1,81% 21,69  
12/05/2021 115,23 0,69% 2,08% 21,76  
11/05/2021 114,44 -0,78% 1,38% 21,91  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 115,07      
  valor saco $ 21,84      
  valor ton $ 436,71  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
US$/MT
439,13
436,66
436,13
437,31
Preço $/MT sem premio 

"O açúcar de NY se recuperou de uma baixa de uma semana e meia semana hoje e está um pouco mais alto devido a uma alta de mais de 1% nos preços do petróleo bruto", disse em nota a consultoria Barchart.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulga amanhã (18) o 1º Levantamento da Safra de Cana-de-Açúcar 2021/22, temporada impactada pelas condições climáticas adversas no Brasil, além do 4º Levantamento para 2020/21.

Apesar de queda na última semana, Maurício Muruci, analista de mercado da Safras & Mercado, disse ao Notícias Agrícolas que os fundamentos do açúcar e etanol ainda são de alta diante da iminente quebra na atual temporada de cana-de-açúcar no Brasil.

Para ele, recuperando os US$ 18 c/lb, o mercado em Nova York pode subir ainda mais. "Em fevereiro desse ano, para os nossos clientes de consultoria, a gente já antecipava que o açúcar iria buscar o patamar de US$ 18 c/lb e depois US$ 20 c/lb", estima.

Os preços do açúcar no mercado brasileiro voltaram a subir no mercado físico. Como referência, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, saltou 0,12%, cotado a R$ 115,06 a saca de 50 kg na sexta.

Já no Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar registrou alta de 3,11%, negociado a R$ 123,05 a saca, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha na última sessão o preço FOB cotado a US$ 17,91 c/lb com queda de 0,87%.

Já o Indicador do etanol hidratado CEPEA/ESALQ - São Paulo teve salto de 4,19% na última semana, a R$ 3,0488 o litro, enquanto que o anidro subiu 6,35%, a R$ 3,1032 o litro.

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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