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Soja fechou a semana passada volátil, mas não existem fundamentos para tirar a sustentação dos preços em Chicago e no Brasil

Publicado em 17/05/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO
A Bolsa de Chicago (CBOT) iniciou o último dia da semana passada se recuperando para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 8,50 e 15,00 pontos por volta das 09h11 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,83 com alta de 8,50 pontos, o julho/21 valia US$ 5,96 com elevação de 13,25 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,73 com ganho de 14,75 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,78 com valorização de 15,00 pontos.

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR US$/MT
jul/21 644,75 -30 253,84
jul/21 644,75 -30 253,84
SEP 2021 563,25 -19,75 221,75
mar/22 548 -15,75 215,75
Última atualização: 18:41 (14/05) Preço $/MT sem premio 

Segundo informações do site internacional Successful Farming, depois de cair forte na quinta-feira em meio à notícia de uma ponte do rio Mississippi bloqueando o tráfego de barcaças de grãos, os mercados de grãos parecem começar em alta na sexta-feira.

Bob Linneman, Kluis Advisors, diz que os mercados foram atingidos com uma surpresa esta semana.

“A grande queda da quinta-feira é principalmente atribuída a uma reportagem de que o tráfego de barcaças no Mississippi foi bloqueado devido a problemas de engenharia com uma ponte. Este título provavelmente assustou algumas compradoras para a realização de lucros. Isso aumentou rapidamente à medida que os vendedores de impulso (e provavelmente também os sistemas de negociação de algoritmos) entraram no movimento das vendas”, afirmou Linneman em uma nota diária aos clientes.

A Bolsa de Chicago (CBOT) perdeu força ao longo da sexta-feira e despencou para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira. As principais cotações registraram movimentações negativas entre 15,50 e 34,00 pontos ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 6,85 com desvalorização de 34,00 pontos, o julho/21 valeu US$ 6,43 com perda de 31,00 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 5,63 com queda de 20,00 pontos e o dezembro/21 teve valor de US$ 5,42 com baixa de 15,50 pontos.

Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 4,73% para o maio/21, de 4,60% para o julho/21, de 3,43% para o setembro/21 e de 2,87% para o dezembro/21. 

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam perdas de 11,27% para o maio/21, de 12,16% para o julho/21, de 13,91% para o setembro/21 e de 14,78% para o dezembro/21 na comparação com a última sexta-feira (07).

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho nos Estados Unidos caíram pela terceira sessão consecutiva na sexta-feira, com o contrato de referência de julho atingindo uma baixa de duas semanas na liquidação em meio a preocupações com a diminuição da oferta.

A publicação destaca que este foi o primeiro recuo em sete semanas com os comerciantes se concentrando na previsão de oferta maior do que o esperado do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O relatório do USDA, juntamente com o nervosismo nos mercados financeiros sobre a inflação, alimentou as vendas após o pico de oito anos do milho na semana passada. 

"Só acho que as especificações têm mais vendas a fazer. Pode levar tempo para fazer esse mercado funcionar novamente", disse Jack Scoville, analista do Price Futures Group em Chicago.

Em meio a tudo isso, o mercado ignorou a confirmação do USDA de vendas privadas de 1,36 milhão de toneladas de milho da nova safra dos EUA para a China, o mais recente em uma série de anúncios de vendas de milho nos últimos dias.

miho  
       
  B3 (Bolsa)   US$/MT
mai/21 102 0,00% 322,58
jul/21 96,45 0,00% 305,03
set/21 94,9 0,00% 300,13
nov/21 94,81 0,00% 299,84
Última atualização: 08:00 (17/05) Preço $/MT sem premio 

A sexta-feira (14) começa com os preços futuros do milho buscando altas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,19% negativo e 1,57% positivo por volta das 09h21 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 101,97 com perda de 0,19%, o julho/21 valia R$ 99,43 com alta de 1,57%, o setembro/21 era negociado por R$ 96,29 com ganho de 0,83% e o novembro/21 tinha valor de R$ 96,70 com elevação de 1,26%.

Os preços futuros do milho estenderam as quedas na Bolsa Brasileira (B3) na sexta-feira. As principais cotações registraram movimentações negativas entre 0,16% e 1,47% ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à R$ 102,00 com perdas de 0,16%, o julho/21 valeu R$ 96,45 com desvalorização de 1,47%, o setembro/21 foi negociado por R$ 94,90 com queda de 0,63% e o novembro/21 teve valor de R$ 94,81 com baixa de 0,72%.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam queda de 0,58% para o maio/21, de 7,88% para o julho/21, de 5,43% para o setembro/21 e de 6,08% para o novembro/21 na comparação com a última sexta-feira (07). 

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado do milho começa a se acomodar com quedas tanto lá fora como internamente no Brasil. Na Bolsa Brasileira, as posições que antes era de R$ 105,00 ou R$ 103,00 já começaram a liquidar.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$ US$/MT
14/05/2021 101,34 -0,44% 1,58% 19,23 320,49
13/05/2021 101,79 -0,59% 2,03% 19,21 321,92
12/05/2021 102,39 0,98% 2,64% 19,33 323,81
11/05/2021 101,4 0,17% 1,64% 19,41 320,68
10/05/2021 101,23 -0,32% 1,47% 19,35 Preço $/MT sem premio 

“Nos próximos dias começa a colheita da safrinha e o mercado está vendo que o Brasil não fez grandes contratos de exportação nos últimos três meses, temos já milho negociado, mas o volume não é grande. As cotações caem porque se olha safra, e os grandes consumidores sabem vai se colher 75 milhões de toneladas e vamos consumidor 40 milhões no segundo semestre”, explica.

As vendas do milho da safra de verão 2020/2021 na região do Centro e Sul do Brasil chegaram a 57,1% da produção esperada, aponta levantamento realizado pela Consultoria DATAGRO. Os números estão abaixo da temporada anterior, indicando uma possibilidade de que os vendedores do cereal estão retendo produto ou segurando vendas à espera de uma valorização ainda mais consistente.

De acordo com a DATAGRO, houve avanço de apenas treze pontos percentuais em relação ao relatório anterior, quando haviam sido comercializados 44,2%. Em comparação com igual momento do ano passado as vendas estão 9,3 pontos percentuais mais lentas (66,4%). Por outro lado, indica o levantamento da Consultoria, a comercialização segue acima dos 47,9% da média de cinco anos.

Ainda de acordo com a DATAGRO, até o dia 7 de maio, 51,1% da safra de inverno no Centro-Sul estava compromissada pelos produtores. Também nesse caso houve pouco avanço de 2,3 pontos percentuais ante os 48,8% reportados no mês passado. As vendas estão bem abaixo dos 55,8% comercializados na mesma época em 2020 e da média para cinco anos, que é de 44,0%.

“A previsão total de safra foi reduzida de 109,31 para 105,47 mi de t, com perdas volumosas já confirmadas na safra de verão do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e agora com perdas também expressivas na safra de inverno do Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, diante da diminuição no volume de chuvas em abril e maio”, aponta a Consultoria do coordenador de Grãos Flávio Roberto de França Junior.

 

SOYBEAN - SOJA

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago sobem mais de 1% - entre 12 e 21 pontos - na manhã desta sexta-feira (14) - depois da despencada da sessão anterior. Por volta de 7h40 (horário de Brasília), o contrato julho tinha US$ 16,05 e o novembro, US$ 14,08 por bushel. 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mai/21 16,0375 -8,5 -0,53
jul/21 15,8625 2,25 0,14
ago/21 15,275 5,25 0,34
set/21 14,4475 5 0,35
 
Última atualização: 16:00 (14/05)  

O mercado passou por uma intensa e severa realização de lucros na última sessão, se aproximando do limite de baixa, e hoje corrige parte de suas posições diante de fundamentos ainda bastante positivos. 

O que contém o ímpeto de alta dos preços é o clima sinalizado melhoras importantes no Corn Belt, enquanto o plantio avança em ritmo recorde nos EUA. 

No paralelo, os traders permanecem muito atentos ao financeiro e ao andamento das demais commodities - depois da queda de mais de 4% do petróleo nesta quinta-feira - e também às notícias sobre o fechamento da ponte Hernando de Soto em Memphis, no Tennessee. 

Na 6. feira o dia pareceu ser, de fato, de recuperação, com altas sendo registradas por todas as principais commodities agrícolas ou não. 

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
abr/21 -35
mai/21 -10
jun/21 0
fev/22 25
Última atualização: 14/05/2021

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, 14, com  preços em alta moderada. Após a forte baixa de ontem, o mercado se recuperou tecnicamente, ajudado pela  reabertura do tráfego no Rio Mississippi e pela alta acentuada do petróleo. Com a leve alta desta sexta, a posição julho encerrou a semana com desvalorização de 0,22%.

O rio Mississippi reabriu o tráfego de navios perto de memphis, disse a Guarda Costeira dos  Estados Unidos, suspendendo o bloqueio de uma parte da hidrovia que interrompeu os embarques de petróleo e milho e causou um engarrafamento de mais de mil barcaças carregadas. Na quinta, 13, os preços dos grãos despencaram em Chicago com a informação do bloqueio. Para a soja, os contratos com entrega em julho fecharam com baixa de 3,56%.

O cenário fundamental de aperto na oferta mundial da oleaginosa também garantiu a sustentação da cotações nesta sexta. Os analistas ainda absorvem os números de maio, divulgados na última quarta pelo USDA.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 2,25 centavos de dólar por libra-peso ou 0,14% a US$ 15,86 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 15,27 por bushel, com ganho de 5,25 centavos ou 0,34%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo caiu US$ 2,90 ou 0,68% a US$ 418,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 67,58 centavos de dólar, ganho de 1,80 centavo ou 2,73%.

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 585,60   17/mai
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 559,27   17/mai
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 553,45   17/mai
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 175 por saca  

Na origem, os prêmios da soja no mercado de papel de Paranaguá no Brasil, em relação à soja, aumentaram ligeiramente com os embarques de junho avaliados em 48 c / bu sob o futuro de julho, 1 c / bu mais alto no dia. No mercado FOB da Argentina, os prêmios para entrega em junho caíram 5 c / bu no dia para menos 71 c / bu sobre os futuros de julho, enquanto os prêmios para o resto da curva futura permaneceram inalterados.

Os prêmios no mercado dos EUA permaneceram estáveis no dia com os contratos de barcaças CIF do Golfo dos EUA para entrega em junho avaliados em 94 c / bu sobre o futuro de julho, equivalente a $619,25/mt. No mercado CFR China, as margens de esmagamento até novembro  permaneceram firmes em território negativo, mantendo a demanda de feijão chinesa quieta.

Os prêmios CFR foram ligeiramente mais baixos. Uma remessa de agosto do Brasil foi negociada a 142 c / bu em uma base CFR. O Agricensus APM-6 CFR China para remessa de junho da opção de fornecimento mais barata foi avaliado em US $ 1,20 / bu sobre o contrato de julho, equivalente a US $ 641,50 / mt, queda de US$ 8,25 / mt em relação à avaliação anterior.

  soja US$ 5,27
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
jul/21 35,03 184,61 0,00%
   
Última atualização: 08:00 (17/05)  

Vendedores de soja do Brasil tiveram maior interesse em negociar o produto, após os contratos futuros da Bolsa de Chicago terem atingido os maiores patamares nominais desde setembro de 2012, chegando a operar em 16,605 dólares/bushel na última quarta-feira, avaliou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

"Esse cenário elevou a movimentação nos portos brasileiros. E vendedores nacionais tiveram maior interesse em comercializar a soja em detrimento do milho, fundamentados na safra recorde da oleaginosa e nas expectativas de maior estoque de passagem (no Brasil)", disse o Cepea.

A avaliação foi feita após a consultoria Datagro mostrar na véspera um atraso nas vendas da próxima e da safra atual, na comparação com o mesmo período de 2020. A empresa de análises observou que produtores esperam valores ainda mais altos para vender mais, diante de expectativas sobre como será desenvolvida a safra nos Estados Unidos.

Com estabilidade inicia a semana para o mercado da soja na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa nesta manhã de segunda-feira (17), por volta de 7h25 (horário de Brasília), subiam 4 pontos no contrato julho/21, cotado a US$ 15,90, e os demais recuavam pouco mais de 2 pontos, levando o novembro a US$ 13,96 por bushel. 

O mercado acompanha seus fundamentos depois da última semana agitada e volátil, com muitas novas informações, e mantém seu foco sobre o clima nos EUA e a disputa por área no país. 

Segundo informações do Grupo Labhoro, o final de semana foi de chuvas abaixo das expectativas para o Corn Belt, o que permitiu um avanço ainda mais forte dos trabalhos de plantio em importantes regiões produtoras. Os dados atualizados serão divulgados às 17h (Brasília) de hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura do Estados Unidos). 

"As previsões para os próximos 10 dias indicam chuvas abaixo do normal para parte do Leste do Corn Belt,  e também Michigan, Wisconsin, e  as Dakotas. Em compensação muita chuva prevista para Oklahoma e Texas", explica Ginaldo Sousa, diretor do Grupo Labhoro.

Mais do que isso, o movimento técnico também precisa ser acompanhado, uma vez que há ainda uma enorme posição dos fundos ainda comprados no mercado de grãos. 

"A correção efetuada pelo mercado semana passada onde caiu por três dias consecutivos no milho, mostra que tecnicamente ainda há espaço para cair e que alguma correção poderá ocorrer. Entretanto, alguns  analistas observam que os preços domésticos americanos  estão tão elevados, tanto no basis, como no mercado cash (disponível), que uma reação em CBOT não será surpresa", afirma Sousa. "Os baixos estoques e o clima podem dar suporte aos preços".

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
14/05/2021 176,84 -0,80% -1,60% 33,56
13/05/2021 178,27 -2,57% -0,81% 33,64
12/05/2021 182,97 2,06% 1,81% 34,55
11/05/2021 179,28 1,16% -0,24% 34,32
10/05/2021 177,23 -0,16% -1,39% 33,88

A comercialização da safra 2020/21 da soja brasileira avançou pouco em abril, mas já atingiu 71,8% da produção esperada até o último dia 7 de maio, apontou levantamento realizado pela Consultoria DATAGRO. O resultado está abaixo dos 80,6% do recorde de avanço da safra passada, mas ainda bem acima da média de 64,3% de 5 anos para o período.

O aumento foi de apenas 5,2% ante o relatório anterior, abaixo dos 7,2% do padrão normal de avanço para o período. “Apesar da melhora dos preços sobre março, os produtores não se sentiram muito motivados a entrar no mercado, pela atenção desviada para a colheita, pelo próprio volume já excessivamente vendido e por expectativas de novas altas nos preços”, destaca o coordenador de Grãos da DATAGRO, Flávio Roberto de França Junior. 

De acordo com o levantamento da Consultoria, os sojicultores brasileiros têm um total compromissado de 97,92 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, esse volume de produção negociado estava em 103,32 mi de t. A previsão atual de produção da safra 2021, ajustada neste último mês para 136,34 milhões de toneladas.

Já em relação à temporada 2021/22, aponta a DATAGRO, 15,2% da produção estimada da oleaginosa está comprometida comercialmente. Esse fluxo está acima dos 11,6% da média para 5 anos, mas segue bem abaixo dos 28,2% do recorde anterior ocorrido em igual momento de 2020.  

“Segundo a projeção preliminar, que considera área maior em 2,9%, clima razoavelmente regular e produtividade dentro da normalidade, a safra brasileira do próximo ano tem potencial para atingir 141,18 mi de t, sendo assim, teríamos 21,45 mi de t comercializadas antecipadamente, volume inferior aos 38,45 mi de t dessa mesma época em 2020”, conclui a Consultoria.

A semana foi agitada também para o mercado brasileiro da soja, porém, as contas ainda fecham bem e positivas para o produtor. O dólar ficou, na semana, entre R$ 5,25 e R$ 5,30, também se mostrou bastante volátil, os prêmios ainda estão negativos nas posições mais próximas, porém, "os preços ainda são favoráveis porque ainda vemos um Chicago bem sustentado", explica o analista da Safras. 

E com estas correções que os preços da saca apresentaram nestes últimos dias - de algo entre R$ 4,00 e R$ 5,00 - os negócios ficaram mais limitados. 

"O ritmo dessa semana foi mais lento, mas na medida em que o preço começa a voltar a patamares acima dos R$ 180,00 nos portos, naturalmente,  a ponta compradora volta para o mercado, e temos demanda - para exportação e mercado interno - mas o ritmo deve ser um pouco mais lento, porque boa parte da safra brasileira já está comprometida", complementa. 

Segundo informações de correspondentes do Grupo SAG-KK, o mercado de soja teve um dia difícil na 6. feira,  no estado do Rio Grande do Sul. “Isso porque, até meio dia no horário de Brasília havia algum tipo de discussão de preços com ofertas abaixo do pedido, após esse horário não ocorreu mais nada. A explicação estaria na força dos estoques de milho divulgados no relatório Wasde que indicaram volumes muito maiores do que o esperado pelo mercado, com isso os preços caíram e puxaram os preços da soja junto. 

As informações do estado de Santa Catarina indicam zero negócios, com quedas enormes nos preços. Ontem os valores de soja negociados chegavam a R$175,00 em um melhor momento, hoje não ocorreram negócios e os valores mais altos foram R$177,00,  mas o volume era pequeno e nem chegou a sair.. 

No Paraná a história não foi diferente, os preços simplesmente derreteram ontem  e com isso qualquer idéia de compra ou venda no mercado,pois  não existe nenhuma disposição de qualquer um dos lados. Já, futuros Paranaguá 2021:  junho com pagamento 30/07 está hoje em R$179,30;  julho com pagamento 30/08 a R$182,10. 

No Mato Grosso do Sul o mercado está totalmente parado e os preços caem. Basicamente todo o avanço feito em relação aos preços no Mato Grosso do Sul retornaram às suas posições iniciais, nenhum volume de nenhuma mercadoria foi negociada nesse dia nebuloso, todo o mercado de soja brasileiro foi fortemente atingido pelas estimativas de milho no relatório Wasde, no entanto, as  endas da região para essa semana já chegam a 60.000 toneladas, montante considerável visto a situação atual. 


SUGAR - AÇUCAR

July NY world sugar 11 (SBN21) on Friday closed down -0.15 (-0.88%), and Aug London white sugar 5 (SWQ21) closed down -1.90 (-0.42%).

Sugar prices on Friday closed moderately lower and posted 1-week lows as they consolidate this week&39;s rally to 2-1/2 month highs.  On Wednesday, sugar prices rallied to 2-1/2 month highs on concern excessive dryness in Brazil will curb sugar yields.  Maxar said last Thursday that Brazil&39;s Center-South, the country&39;s largest sugar-growing region, is expected to see a limited chance for rain over the next ten days.  On Apr 29, Czarnikow said rain in Brazil&39;s Center-South region October through March was 36% below average, the biggest drought in more than a decade.

São Paulo, which makes up 68% of Brazil&39;s total cane production, has seen the driest weather in 20 years in five of the six months through March, and yield losses could be as high as 20% in some areas, according to Somar.  Also, Wilmar International on April 19 said that because of prolonged dryness, Brazil&39;s 2021/22 cane crop "may barely reach" 530 MMT, down -12% y/y and the lowest in a decade.

US$/MT
390,28
Preço $/MT sem premio 

An increase in Brazil ethanol anhydrous prices last Friday to a record 2.9261 BRL/liter is supportive of sugar prices.  The higher ethanol prices may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward ethanol production rather than sugar productions, thus curbing sugar supplies.

In a bullish factor for sugar prices, Unica reported Wednesday that 2021/22 Center-South sugar production (Apr/Nov) was down -25.5% y/y in the second half of April to 1.515 MMT.  The percentage of cane used for sugar fell to 44.54% in 2021/22 45.76% in 2020/21.

Sugar has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter.  The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported March 17 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Mar 15 fell -8.2% y/y to 7.5 MMT.

US$/MT
451,30
Preço $/MT sem premio 

A bearish factor for sugar is increased sugar production in India.  The Indian Sugar Mills Association reported last Monday that India&39;s sugar output during Oct 1-Apr 30 rose +16% y/y to 29.92 MMT 25.81 MMT a year earlier due to a bumper crop and increased cane crushing.  The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT.

Big Picture Sugar Market Factors:  World sugar production in 2020/21 (Apr/Mar) climbed +0.9% y/y to 171.1 MMT after falling -8.4% in 2019/20 to 169.6 MMT (ISO).  The world sugar deficit in 2020/21 widened to a -4.8 MMT deficit a +900,000 MT surplus in 2019/20 (ISO).  Sugar production by Brazil, the world&39;s largest sugar producer, in 2020/21 (Apr/Mar) climbed by +32% y/y to 39.3 MMT 29.8 MMT in 2019/20, as millers diverted 46.4% of cane juice to produce sugar (up 34.9% in 2019/20) due to the weak outlook for ethanol demand and prices (Conab).  Sugar production by India, the world&39;s second-largest sugar producer, climbed +13% y/y to 31 MMT in 2020/21 due to a good monsoon season (India&39;s Sugar Mills Association).

O mercado do açúcar encerrou a semana com queda nas bolsas de Nova York e Londres, completando o terceiro recuo seguido nesta sexta-feira (14), após máximas de mais de dois meses. As perdas são motivadas por realização de lucros, já que os fundamentos ainda são altistas.

O principal vencimento do açúcar bruto na Bolsa de Nova York registrou nesta sexta desvalorização de 0,88%, cotado a US$ 16,96 c/lb, com máxima de 17,45 c/lb e mínima de 16,92 c/lb. Já o tipo branco em Londres caiu 0,42%, negociado a US$ 453,60 a tonelada.

Na semana, o vencimento julho/21 em Nova York acumulou desvalorização de mais de 3%.

Depois de chegar a subir pela manhã, o mercado voltou ao negativo em realização de lucros, corrigindo as altas recentes com atenção ao desenvolvimento da safra brasileira 2021/22 de cana, fortemente impactada por seca histórica nas principais regiões de cultivo.

"Os preços do açúcar desde a manhã estão moderadamente mais baixos, com o açúcar de NY testando uma nova baixa de uma semana, enquanto consolidam a alta durante a semana com máximas de dois meses e meio", disse em nota a consultoria Barchart.

Apesar das quedas, segue a atenção dos operadores para a safra de cana do Brasil e, principalmente, os impactos na oferta global da commodity diante da situação climática no maior produtor mundial em um momento em que a demanda dá sinais de recuperação.

Apesar da queda na semana, Maurício Muruci, analista de mercado da Safras & Mercado, disse, na véspera, que os fundamentos do açúcar e etanol ainda são de alta diante da iminente quebra na atual temporada de cana-de-açúcar no Brasil.

Para ele, recuperando os US$ 18 c/lb, o mercado em Nova York pode subir ainda mais. "Em fevereiro desse ano, para os nossos clientes de consultoria, a gente já antecipava que o açúcar iria buscar o patamar de US$ 18 c/lb e depois US$ 20 c/lb", disse.

No financeiro, o mercado registrou suporte durante o dia de uma recuperação do petróleo, depois de um rally de baixa na véspera com impactos em diversas commodities. Além disso, o dólar registrava leve desvalorização sobre o real nesta tarde, o que tende a dar suporte, pois desencoraja exportações.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
14/05/2021 115,06 0,12% 1,93% 21,83  
13/05/2021 114,92 -0,27% 1,81% 21,69  
12/05/2021 115,23 0,69% 2,08% 21,76  
11/05/2021 114,44 -0,78% 1,38% 21,91  
10/05/2021 115,34 0,98% 2,18% 22,05  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 115,00      
  valor saco $ 21,82      
  valor ton $ 436,43  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
US$/MT
436,66
436,13
437,31
434,31
Preço $/MT sem premio 

Já nesta segunda-feira, New York abre a $16,90 c/lb , em leve queda, e Londres a $451,30, também em leve queda.

A última sessão foi marcada por perdas nas negociações do açúcar no Brasil. Como referência, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, perdeu 0,27%, cotado a R$ 114,92 a saca de 50 kg na véspera.

Já no Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar registrou estabilidade, negociado a R$ 119,34 a saca, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha na última sessão o preço FOB cotado a US$ 18,06 c/lb com queda de 4,04%.

Os preços do açúcar no cenário internacional ainda têm fôlego para novas altas, segundo a consultoria Tropical Research Services (TRS), já que o volume disponível de açúcar bruto para exportação pode ficar aquém da demanda global de importação. As informações são da agência de notícias Bloomberg.

A escassez na oferta pode atingir seu pico no quarto trimestre deste ano, podendo chegar a um milhão de toneladas, mas pode seguir, ainda que em menor grau, até setembro de 2022.

Os futuros do açúcar na Bolsa de Nova York acumulam alta de cerca de 15% no ano com seca histórica no maior produtor mundial, o Brasil. Com isso, a Índia, segundo maior player, precisará aprovar novos subsídios à exportação ou esperar novas altas, diz Luciana Torrezan, chefe global de pesquisa de açúcar e etanol da TRS.

"Os saldos do fluxo de comércio mostram déficit porque o açúcar está na Índia, os maiores estoques estão na Índia", disse Torrezan. "A função do mercado seria tirar esse açúcar da Índia, seja por meio de mais subsídios do governo ou por meio de um preço alto o suficiente para que possam exportar", complementa a especialista.

A TRS estima a moagem da safra 2021/22 de cana-de-açúcar do Brasil em 573 milhões de t, com produção de 36,1 milhões de t de açúcar. A previsão é uma das mais altas do mercado, mas ainda deve haver revisões. "Se o tempo continuar seco, vemos um risco maior”, disse Torrezan para a Bloomberg, destacando que o mercado precisará que o Brasil priorize o açúcar em detrimento do etanol.

As expectativas são de crescimento na demanda por açúcar de 1,4% nesta temporada, após queda em meio ao coronavírus.

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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