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Milho fecha os 4 primeiros contratos acima dos R$ 100/sc na B3 ! Soja vai a R$184/sc em PNG !

Publicado em 26/04/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO
A Bolsa de Chicago (CBOT) começou a semana decolando e batendo limites de alta para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 17,25 e 25,00 pontos ao final da segunda-feira. 

O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 6,80 com valorização de 25,00 pontos, o julho/21 valeu US$ 6,57 com elevação de 25,00 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 5,93 com alta de 17,25 pontos e o dezembro/21 teve valor US$ 5,68 com ganho de 17,50 pontos. 

Esses índices representaram valorização, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 3,82% para o maio/21, de 3,96% para o julho/21, de 3,13% para o setembro/21 e de 3,27% para dezembro/21. 

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR US$/MT
MAY 2021 680,5 25 267,91
jul/21 657,5 25 258,86
SEP 2021 593 17,25 233,46
DEC 2021 568,25 17,5 223,72
Última atualização: 16:02 (26/04) Preço $/MT sem premio 

 Segundo informações do site interancional Successful Farming, na segunda-feira, os mercados agrícolas do CME Group parecem se encaminhar para encerrar as negociações do mês em alta após os futuros do milho em maio atingiram seu limite diário de alta. 

Al Kluis da Kluis Advisors, disse, em uma nota aos clientes, que os produtores de grãos estão usando rumores de aumento da demanda para impulsionar os mercados. 

“Prepare-se para mais uma semana ativa. As opções de maio expiraram na sexta-feira e criaram extrema volatilidade. Da forma como os spreads de altas continuarem funcionando, os mercados de milho continuarão subindo”. 

O clima brasileiro para o desenvolvimento das lavouras de safriha também mereceu atenção do mercado. “Estou observando as previsões meteorológicas estendidas para o centro-sul do Brasil. As áreas secas perderam a chuva neste fim de semana e agora as previsões estendidas estão secas. Muitos analistas privados novamente devem cortar o tamanho do milho de segunda safra brasileiro novamente esta semana”, pontua Kluis.

Acompanhando as cotações da Bolsa de Chicago, o milho também registrou aumento dos preços no mercado internacional. Nos mercados à vista asiáticos, os futuros do milho na bolsa chinesa de Dalian diminuíram um pouco e foram registrados em CNY 2.761/t ($ 425,47/t). 

As ofertas de milho para o Vietnã para carregamento em junho entregues nos portos do sul do país se firmaram em linha com a CBOT mais alta e foram ouvidas em US$ 320/t, enquanto julho foi ouvido a US$ 305,90/t CIF Hai Phong, no norte do país. O  mercado  de  milho  da Ucrânia teve   ofertas para maio chegando a US$ 273/t FOB HIPP, já que os vendedores avançaram para encontrar os compradores. 

Na Romênia, as ofertas ficaram em € 229- € 230/t FOB CVB, enquanto muitos compradores foram ouvidos em € 4-5/t mais baixos.

Além  disso,  uma  negociação  foi  feita  a  €  226/t  FOB CVB para carregamento de junho de ontem. Na Argentina  uma  das  principais  bolsas  agrícolas  do país alertou para "atrasos significativos" na colheita do milho em meio às altas condições de umidade. A  colheita do milho atingiu 17%, um aumento de apenas 2,8 pontos percentuais em relação à semana anterior, mas a agência informou rendimentos que corresponderam às médias zonais e assim manteve sua perspectiva de 46 milhões de toneladas. 

Contrariando o clima de cautela, observado na Bolsa e no mercado de moedas internacional, o real teve hoje dia de fortalecimento e o melhor desempenho mundial, considerando uma cesta de 34  moedas mais líquidas. Entrada de capital estrangeiro e desmonte de posições contra a moeda brasileira no mercado futuro explicam a melhora, ressaltam profissionais das mesas de câmbio.  Este movimento foi estimulado pelo fim da novela sobre o  orçamento  de  2021 e leva o câmbio a corrigir exageros recentes. Com isso, a divisa dos EUA caiu a R$ 5,44 na mínima do dia. 

De acordo com o que informa a equipe do Grupo SAG-KK, a tendência é de que os preços do milho permaneçam elevados, tanto no mercado físico, quanto no mercado futuro do Brasil, assim como no mercado futuro de Chicago e dos preços internacionais. Esses panoramas valem não somente para a safra de verão (como estão), mas podem se estender também para a Safrinha. 

A exportação deverá ter forte apelo, o que  poderá provocar escassez no  mercado interno (que também tem forte demanda pelo setor de carnes), podendo haver grande disputa por matéria-prima e consequente manutenção dos preços elevados. 

O principal fator para que isso aconteça é o estoque final apertado que ambos os grãos têm globalmente, mas particularmente nos Estados Unidos. Nesse sentido, segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA, a relação estoque/uso da soja no final da atual campanha no país dos EUA será de apenas 3%, bem abaixo de 13% no final da campanha anterior e a menor desde  2013/14. 

Para se ter uma noção de quão apertada é a situação, os estoques no final da temporada seriam suficientes para atender à demanda (supondo que ela seja sustentada no novo ciclo) por apenas uma semana e meia. Algo semelhante acontece com o  milho, já que, para a temporada atual, a relação estoque/uso deve terminar em 9%, a menor também desde 2013/14”, completa. 

O segundo dos fatores que influenciam esse aumento é a questão climática nos Estados Unidos e no Brasil. No hemisfério norte, uma onda fria atingiu a região das planícies e cinturão de milho, atrasando drasticamente o plantio de ambas as culturas e a germinação de lotes já implantados.

miho  
       
  B3 (Bolsa)   US$/MT
mai/21 106,55 0,33% 325,84
jul/21 105,25 0,24% 321,87
set/21 101,35 0,22% 309,94
nov/21 102,67 4,23% 313,98
Última atualização: 18:00 (26/04) Preço $/MT sem premio 

Os preços futuros do milho dispararam nesta segunda-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 2,12% e 4,07% ao final do dia, com os quatro primeiros vencimentos ultrapassando a barreira dos R$ 100,00. 

O vencimento maio/21 foi cotado à R$ 106,20 com elevação de 2,12%, o julho/21 valeu R$ 105,00 com ganho de 2,94%, o setembro/21 foi negociado por R$ 101,13 com alta de 3,88% e o novembro/21 teve valor R$ 102,51 com valorização de 4,07%. 

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 está se protegendo dos problemas que temos na safrinha. “O produtor vai colher a safrinha e não dá mostras de que irá vender rapidamente, então obriga as cotações subirem”. 

Brandalizze destaca que a demanda brasileira projetada é para 72 milhões de toneladas, então ainda vamos precisar de muito milho disponível. “A primeira safra foi perto de 22 milhões e precisamos, de pelo menos, 50 milhões da safrinha para anteder o mercado interno. Como temos perdas grandes e o mercado está apertado”, diz. 

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até a quarta semana de abril.   

Nestes 15 dias úteis do mês, o Brasil exportou 130.147,3 toneladas de milho não moído. Até aqui, no quarto mês do ano, o país já embarcou 1.943% de tudo o que foi registrado durante abril de 2020 (6.696,5).   

Com isso, a média diária de embarques ficou em 8.676,5 toneladas, patamar 32,2% menor do que a média do mês passado (12.798,1 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias é 2491,36% maior do que as 334,8 do mês de abril de 2020.   

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até a quarta semana de abril.  

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$ US$/MT
26/04/2021 99,28 0,59% 5,94% 18,19 303,61
23/04/2021 98,7 0,73% 5,32% 17,96 301,83
22/04/2021 97,98 0,20% 4,56% 17,94 299,63
20/04/2021 97,78 -0,13% 4,34% 17,6 299,02
19/04/2021 97,91 0,03% 4,48% 17,6 Preço $/MT sem premio 

Nestes 15 dias úteis do mês, o Brasil exportou 130.147,3 toneladas de milho não moído. Este volume representa elevação de 23.785 toneladas com relação ao exportado até a terceira semana de abril (106.362,3) e é apenas 44% do total contabilizado durante o último mês de março (294.489,1)  

Até aqui, no quarto mês do ano, o país já embarcou 1.943% de tudo o que foi registrado durante abril de 2020 (6.696,5).  

Com isso, a média diária de embarques ficou em 8.676,5 toneladas, patamar 32,2% menor do que a média do mês passado (12.798,1 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias é 2491,36% maior do que as 334,8 do mês de abril de 2020.  

Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 31.283,50 no período, contra US$ 4.334,20 de todo abril do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou aumento de 862,39% ficando com US$ 2.085,60 por dia útil contra US$ 216,70 em abril de 2020.  

Já o preço por tonelada obtido registrou queda de 62,86% no período, saindo dos US$ 647,20 no ano passado para US$ 240,40 neste mês de abril. 

“Hoje se fala em algo entre 20 e 25 milhões de toneladas já comprometidas com a exportação, existe a expectativa de chegar a 35 milhões e, se isso acontecer, vai ficar extremamente crítico o abastecimento interno, mas hoje a exportação está parada”, destaca o analista da Germinar Corretora Roberto Carlos Rafael. 

O analista aponta que, a B3 opera na faixa de R$ 97,00 o milho para setembro, enquanto a exportação paga no porto R$ 83,00 e nesse patamar não há negócios. “Pode ser que tenhamos uma entrada significativa de washout no mercado porque estamos vivenciando um outro momento de preços em uma paridade de importação”, diz. 

Rafael ainda ressalta que, hoje, o milho brasileiro é o mais caro do mundo. “Conversando com um grande player mundial que compra milho aqui, na Colômbia, nos Estados

Unidos e Argentina, ele falava que na Argentina estava na faixa de US$ 220,00 para comprar e colocar na empresa dele e aqui no Brasil estava US$ 283,00. Esse preço é extremamente atrativo para as traders virarem o produto que estava previamente previsto para exportação”. 

A segunda-feira (26) chega ao final com os preços do milho valorizados no mercado físico brasileiro. Não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças. 

Já as altas apareceram em Não-Me-Toque/RS, Panambi/RS, Londrina/PR, Cascavel/PR, Palma Sola/SC, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Tangará da Serra/MT, Dourados/MS, São Gabriel do Oeste/MS, Amambai/MS, Oeste da Bahia, Campinas/SP e Porto Paranaguá/PR. 

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “o mercado físico paulista continuou firme e praticamente vazio de negócios entre meados e o final desta semana. O mercado está atento e estressado as condições climáticas na América do Sul, nos Estados Unidos e no dólar, mesmo sem grandes variações de fundamentos nos últimos dias”. 

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que a combinação de oferta restrita e demanda aquecida vem elevando as cotações do milho desde meados de fevereiro. 

“Mais recentemente, o atraso na semeadura e a irregularidade das chuvas aumentaram as incertezas quanto à produtividade das lavouras da segunda safra, o que vem reforçando o aumento nos preços, que operam em patamares recordes reais em muitas praças brasileiras”.  

Entre 16 e 23 de abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa avançou 0,84%, fechando a R$ 98,7/sc de 60 kg na sexta-feira, 23 – recorde real da série. 

 

SOYBEAN - SOJA

Os preços da soja ainda não demonstram ter um viés definido, neste momento, mas a boa notícia é de que eles não estão caindo, de acordo com a equipe do Grupo SAG-KK. Nesse sentido, tudo vai depender do clima da safra norte-americana que não está favorável. 

A demanda chinesa salvou a sexta-feira, mas está longe dos grandes volumes adquiridos no início do ano, quando as compras diárias eram dez vezes maiores. De qualquer maneira, a principal notícia é a de que os preços não estão caindo, mantendo-se em níveis extremamente lucrativos para os agricultores.. 

A retomada da demanda chinesa encontrou os Estados Unidos com o seu menor estoque dos últimos sete anos e o Brasil com sua safra 20/21 praticamente 81% comprometida, o que significa pouca disponibilidade mundial. Sendo assim, temos como fatores de alta da soja a preocupação com clima seco, tanto nos EUA, como no Brasil, que podem reduzir a disponibilidade mundial da safra 21/22 e a volta aparente da demanda chinesa, com a melhora das margens de esmagamento e estoques de farelo em níveis muito baixos. 

Outro fator importante é o estoque final apertado que ambos os grãos têm globalmente, mas particularmente nos Estados Unidos. Nesse sentido, segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos EUA, a relação estoque/uso da soja no final da atual campanha no país dos EUA será de apenas 3%, bem abaixo de 13% no final da campanha anterior e a menor desde 2013/14. Para se ter uma noção de quão apertada é a situação, isso implica que os estoques no final da temporada seriam suficientes para atender à demanda (supondo que ela seja sustentada no novo ciclo) por apenas uma semana e meia.

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mai/21 15,69 29,25 1,9
jul/21 15,3925 23,25 1,53
ago/21 14,89 21,5 1,47
set/21 14,04 21,75 1,57
       
Última atualização: 16:00 (26/04)  

Os preços da soja continuam subindo na Bolsa de Chicago nesta abertura de semana, depois da disparada da semana anterior. Perto de 7h30 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 3,75 e 7 pontos nos principais vencimentos, levando o maio a US$ 15,46 e o setembro a US$ 13,86 por bushel. Mais cedo, o mercado da oleaginosa registrava ganhos de dois dígitos e acabram fechando o dia ainda mais altos, chegando a $15,69 para maio. e Setembro superando a barreria dos $14 por bushel.

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
abr/21 10
mai/21 30
jun/21 40
fev/22 25
Última atualização: 26/04/2021

Ainda na CBOT, os futuros dos derivados de soja também continuam subindo, com destaque para o óleo que subia cerca de 1% nos principais vencimentos,  levando o contrato julho - que é o mais negociado agora - a 59,36 centavos de dólar por libra-peso, ajudando a puxar as cotações do grão. 

Do mesmo modo, subiam também os preços do milho e do trigo, que lideravam os ganhos em Chicago, com os traders ainda refletindo as questões climáticas nos EUA. As temperaturas permanecem baixas e as chuvas ainda limitadas. 

Todavia, as previsões já sinalizam melhoras esperadas e uma elevação das temperaturas a partir do início de maio.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 233.911 toneladas na semana encerrada no dia 22 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 225 mil toneladas.

Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 222.065 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado for a de 561.063 toneladas.

No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 55.265.233 toneladas, contra 33.397.666 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Embora as condições de clima estejam no centro das atenções do mercado de grãos, a demanda chinesa por soja também continua a ser acompanhada muito de perto pelos traders. O objetivo agora é entender onde as próximas compras serão feitas pela nação asiática diante da disparada das cotações da oleaginosa na Bolsa de Chicago, as quais estão em suas máximas desde 2013. 

"A China não deve comprar soja (2020/21) até setembro nos Estados Unidos porque está muito mais cara do que o produto do Brasil", explica Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro. O especialista afirma ainda que, além dos preços, os chineses agora estão bem abastecido e não precisam "correr" para garantir grandes compras da commodity. 

Sousa complementa citando as questões dos prêmios para a soja norte-americano, atualmente na casa dos 75 centavos de dólar por bushel sobre as cotações praticadas no mercado spot em Chicago no Golfo, enquanto no Brasil esses valores ainda testam posições na casa de 15 centavos negativos, o que segue, portanto, sendo um diferencial importante na tomada de decisão por parte dos compradores. 

"A China deve consumir, pelo menos, 105 milhões de toneladas de soja e não vai deixar de comprar do Brasil. Essa demanda não vai cair porque já está programada", afirma o diretor da Labhoro. No entanto, se tratando de China é difícil prever o quanto ainda deverá ser adquirido nestes próximos meses. 

 

Ainda assim, Sousa afirma que o volume de aproximadamente 30% da soja 2020/21 do Brasil ainda a ser comercializada nos próximos meses não será comercializada com dificuldade. "E o produtor não precisa se preocupar, os preços, nesse momento, não vão ceder fortemente", diz. "A tendência é de que busquem os US$ 16,00 em Chicago e no mercado físico americano a soja está valendo ouro". 

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 587,53   26/abr
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 559,20   26/abr
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 562,69   26/abr
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 184,00 por saca

E mesmo que o Brasil tenha um volume de soja a ser exportado um pouco maior do que o inicialmente projetado, em função da redução do mandatório do biodiesel de 13% para 10%, o mercado não deve ser impactado de forma agressiva, ainda segundo o diretor da Labhoro. "Mesmo que tenhamos de 2 a 3 milhões de soja a mais para ser exportada não será um problema", explica.  

O mapa abaixo mostra o fluxo intenso de navios carregados com soja saindo do Brasil com origem China em 23 de abril. E além deste produto já em trânsito, o lineup brasileiro ainda indica cerca de 13 milhões de toneladas a serem embarcadas nos próximos 30 a 45 dias, contabilizando os navios já sendo embarcados, mais os que estão em fila, os atracados e os já nomeados, segundo informações apuradas junto da Pátria Agronegócios. 

"E esse é um recorde para o período", diz Matheus Pereira, diretor da consultoria. "Entretanto, já vemos uma queda em relação ao pico observado em março, de 19 milhões de toneladas, quando o número ainda refletia um ritmo mais lento dos embarques (por conta do atraso na colheita e das adversidades climáticas na época). Trata-se de uma desaceleraçã da demanda sazonal, nada para se assustar.  Esse é um movimento completamente normal, esperado e alertado pela Pátria", afirma.   

Desde o início do ano, o governo chinês vinha sinalizando pedidos aos especialistas em nutrição animal do país por uma reformulação nas rações, utilizando menores quantidades de milho e farelo e óleo de soja em razão dos preços altos de ambos os produtos, em especial do grãos, que testou níveis recordes no mercado chinês no último ano e no começo de 2021. 

Na última quarta-feira (21), a China, inclusive, emitiu novas diretrizes fazendo essa recomendação de uma menor utilização destes dois insumos e que produtos alternativos deveriam entrar na formulação das rações, como trigo, sorgo, mandioca e arroz, além de outros farelos como os de algodão, amendoim ou palma, entre outros. 

Ainda assim, também como explicou Ginaldo de Sousa, essa não deve ser uma condição de efeitos a serem observados agora. "Isso não muda o mercado agora, mas no médio/longo prazo. Por agora a China não deve comprar menos", diz. "É natural que esse movimento aconteça (por parte do governo chinês) porque as margens estão mais apertadas agora, mas isso não será refletido agora". 

E mesmo que haja preocupação ainda em 2021 com impactos causados pela Peste Suína Africana na nação asiática, não se trata de um cenário semelhante aos picos da zoonose em anos anteriores, principalmente em 2019. Inclusive, dados apurados pela

Agrinvest Commodities mostram que a população de matrizes no país subiu de 24 milhões para 38 milhões de cabeças de setembro de 2019 a dezembro de 2020. 

"Nesse período, a China bateu recorde de importações de soja, carnes, óleos e cereais", explicam os analistas da consultoria. "A China está utilizando mais trigo e cevada em suas rações, produtos que apresentam desconto de 10 a 15% em relação ao milho. Há uma queda no uso de farelo e um aumento no uso do óleo de soja nas rações. E, atualmente, os estoques de farelo estão em 700 mil toneladas, um nível confortável, enquanto os estoques de óleo estão em 595 mil toneladas e marcam suas mínimas em sete anos para essa época do ano", completam. 

O que acende um leve sinal de alerta, por outro lado, é a queda que o abate de suínos registrou no primeiro trimestre de 2021 na China. "A queda foi de mais de 10% entre o 4º trimestre de 2020 e o primeiro deste ano", explica a Agrinvest, trazendo para análise um desempenho mais fraco das produtoras de carne suína no país, o que teria sido reflexo da combinação das zooonoses - principalmente a PSA -, uma demanda interna menor durante o feriado do Ano Novo Lunar e mais o encarecimento do milho. 

E sobre os preços altos do cereal, os alertas passam também pela preocupação com a segunda safra do Brasil - em função da falta de chuvas e do plantio realizado fora da janela ideal - com as notícias, inclusive, já chegando ao mercado, às análises e à imprensa internacional. 

"Sabemos que há uma demanda global monstruosa por grãos para ração agora e as pessoas estão começando a se perguntar o que acontecerá se a safra do Brasil for curta. Cada dia sem uma boa chuva chegando em suas lavouras parte do potencial produtivo se perde"., diz à agência Bloomberg Joe Nussmeier, corretor da Frontier Futures em Minneapolis, nos EUA. 

Em entrevista, o analista de mercado Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, traçou os principais pontos de desatque do atual momento do mercado do milho e mostrou que a trajetória nas cotações do cereal tende a continuar. O cenário do último ano foi de demanda aquecida e preços em alta no mercado internacional. E assim deve se manter para o 2022, com agravante das preocupações com a oferta da safrinha brasileira e da safra dos Estados Unidos.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires manteve sua estimativa de produção de soja na Argentina em 43 milhões de toneladas, destaca a Consultoria AgResource Brasil: “No país vizinho, os trabalhos de campo alcançaram 18,5% da área, com 9,5 milhões de toneladas colhidas. Porém, ainda há importante atraso no ritmo diante de uma colheita de 43,5% da média registrada nos últimos 5 anos”.

“As últimas chuvas que atingiram a safra argentina foram benéficas para as lavouras semeadas mais tardiamente, porém atrapalharam o progresso da colheita por falta de boas condições para o trabalho das máquinas. A AgResource observa que com uma nova onda de chuva surgindo na previsão, o atraso dos trabalhos devem continuar nos próximos dias”, acrescentam os analistas. 

Até o momento, de acordo com eles, a produtividade média registrada encontra-se em 400 kg/ha abaixo dos rendimentos históricos e 700 abaixo da média dos últimos 5 anos, sendo de 3.030 quilos/ha. 

“O sul de Buenos Aires e La Pampa reportam resultados decepcionantes de 2.200 kg/ha, muito abaixo das médias históricas e registram alta variabilidade de rendimento dentro das mesmas áreas, o que também é característico em outras áreas de produção, já que nesta safra a chuva foi isolada no momento crítico de desenvolvimento da lavoura”, aponta a AgResource. 

Enquanto isso, destacam, a colheita do milho atingiu 17% da área no centro- sul das áreas produtivas do país vizinho. Até o momento, os rendimentos não são decepcionantes como no caso da soja, porém se apresentam abaixo da safra 19/20 motivo pelo qual a bolsa manteve sua estimativa de produção em 46 milhões de toneladas.

A AgResource prevê que o progresso da colheita do milho será ainda mais demorado diante das chuvas dos próximos dias: “A prioridade do produtor na hora de colher será a soja devido a urgência que a oleaginosa tem neste estágio, com risco de perda de grãos”. 

Segundo explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, o mercado brasileiro poderá registrar alguns novos negócios nesta semana diante das necessidades de alguns produtores de fazer caixa para e quitar alguns compromissos financeiros. 

"Assim, o setor pode vir a mercado para aproveitar os bons indicativos que estão sendo praticados neste momento, com boas chances de fechamentos positivos para os produtores e assim negócios devem girar e todos de olho no mercado internacional, que seguirá nas mãs do clima para as lavouras dos EUA", diz.

O consultor acredita que os patamares elevados na Bolsa de Chicago deverão continuar a trazer boas perspectivas de negócios nestes próximos dias, com cotações atrativas para os produtores. 

  soja US$ 5,45
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mai/21 34,58 188,46 1,75%
   
Última atualização: 15:21 (26/04)  

Aqui no Brasil, foco ainda sobre o dólar e o andamento dos prêmios. 

O mercado da soja do Rio Grande do Sul esteve movimentado e registrou 30.000 toneladas vendidas e preços que subiram R$ 0,50/saca. Embora os preços tenham subido, os futuros tiveram uma pequena queda de cerca de 30 centavos para o final de maio. Talvez isso tenha empolgado as vendas e com bons negócios, ao menos 30.000 toneladas foram negociadas a valores 50 centavos mais altos, ou ainda 0,28% maiores do que os do dia anterior. 

Em Santa Catarina os preços estão subindo, mas nada de negócios foi registrado, com colheita em 95%. A soja foi capaz de subir ainda mais, no entanto, assim como no resto da semana, os negócios foram basicamente pequenos, com apenas 600 toneladas saindo no porto de São Francisco do Sul. Espera-se que na semana que se inicia a colheita que já chegue a seus 95% seja finalizada e a partir disso os negócios melhorem um pouco.

Já no Paraná, pelo menos 50.000 toneladas foram negociadas. As tradings estavam muito agressivas com pedidas muito mais interessantes do que as costumeiras e muitos produtores cederam. As pedidas estavam a R$175,50 no Sudoeste e R$180,00 no Norte, onde foram vistas rodando outras 2.000 toneladas, o porto não contou  com negócios nos presentes valores. 

Negócios feitos apenas no Oeste: 1.000 toneladas a R$185,00 maio; 1.000 toneladas a R$184,00; volume indefinido para maio a R$184,50; 1.000 toneladas R$188,00; 1.000 FOB Cascavel a R$177,00/184,00 para Paranaguá; 300 toneladas para março 22 a R$163,80 e 5.000 tons a R$185,00, destino indefinido. 

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
26/04/2021 182,86 1,05% 5,52% 33,5
23/04/2021 180,96 -0,13% 4,42% 32,93
22/04/2021 181,2 1,05% 4,56% 33,17
20/04/2021 179,32 0,40% 3,47% 32,27
19/04/2021 178,61 0,38% 3,06% 32,11

Os preços da soja estão em patamares recordes nominais no mercado brasileiro, conformem indicam dados do Cepea. Entre 16 e 23 de abril, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ Paraná subiram 1,7% e 1,61%, respectivamente, indo para R$ 180,96 e R$ 174,5/sc de 60 kg na sexta-feira, 23. Os recordes nominais das respectivas séries, de R$ 181,2/sc e R$ 175,64/sc, foram registrados na quinta, dia 22. O impulso vem das demandas interna e externa aquecidas e, especialmente, das valorizações internacionais. Quanto às exportações, dados preliminares da Secex mostram que a média diária de embarque de soja em grão na parcial deste mês está quase 30% acima da observada em abril/20. Até o momento (11 dias úteis), foram exportadas 10,6 milhões de toneladas. O avanço no mercado externo, por sua vez, está atrelado ao baixo excedente da safra 2020/21 nos Estados Unidos – produtores daquele país estão retraídos para novos negócios. O clima desfavorável à semeadura de soja da safra 2021/22 nos EUA também elevou os valores da oleaginosa. 

Os preços da saca de soja em Mato Grosso do Sul mostram uma expressiva valorização do produto em 2021. Entre janeiro e abril, a média registrou alta de 96,6% em relação ao mesmo período do ano passado, motivada pela movimentação dos valores no mercado internacional e pela taxa de câmbio. Este é o tema da editoria MercadoAgropecuário desta segunda-feira (26).

“Até o momento, a formação do preço da oleaginosa é favorecida pela combinação da valorização no mercado externo, desvalorização do real frente ao dólar, potencializada pelo bom desempenho da demanda”, explica a analista técnica do Sistema Famasul,Eliamar Oliveira.

 Sobre o comportamento das exportações, o complexo soja retraiu em volume e aumentou 3,3% em receita.  No primeiro trimestre de 2021, a variação do volume exportado do complexo soja foi de 879 mil toneladas, 17,1% menor que nos três primeiros meses de 2020.

“O menor estoque da safra 2019/2020 para início de 2021 e o atraso na colheita da temporada atual, que ganhou ritmo em março, são fatores que comprometeram a disponibilidade de produto nos primeiros três meses e, consequentemente, interferiram neste movimento”, explica a economista.  

Analisando isoladamente o mês de abril, o mercado internacional segue firme em relação à soja brasileira. O volume diário embarcado para o exterior foi 29,9% superior ao mês de abril do ano passado, mais de 965 mil toneladas ao dia.

No ranking de países compradores, a China mantém a liderança com 77,47% de participação na receita. O destaque fica por conta da Argentina que, apesar de aparecer como segundo principal cliente sul-mato-grossense com 15,5%, teve alta de 143% no volume importado de soja, se comparado com o primeiro trimestre de 2020. 


SUGAR - AÇUCAR

May NY world sugar 11 (SBK21) on Monday closed up +0.26 (+1.54%), and Aug London white sugar 5 (SWQ21) closed up +4.30 (+0.93%) at $465.50.

Sugar prices on Monday closed moderately higher, with NY sugar posting a new 2-month high. Fund buying continues to support sugar prices on concern about reduced global sugar production. Dry conditions may curb sugar yields in Brazil after Somar Meteorologia recently said that soil moisture in Brazil&39;s sugar-cane growing regions has been insufficient to provide good development of cane crops.

US$/MT
488,89
Preço $/MT sem premio 

Sao Paulo, which makes up 68% of Brazil&39;s total cane production, has seen the driest weather in 20 years in five of the six months through March, and yield losses could be as high as 20% in some areas, according to Somar. Also, Wilmar International last Monday said that because of prolonged dryness, Brazil&39;s 2021/22 cane crop "may barely reach" 530 MMT, down -12% y/y and the lowest in a decade. In addition, severe frost in France, the largest sugar producer

in the EU, has damaged 10% of France&39;s sugar beet crop, according to farmer group CGB.

Last Wednesday&39;s projections the USDA for sugar output were mixed for prices. On the bullish side, the USDA&39;s Foreign Agriculture Service (FAS) projects that Brazil&39;s Center-South sugar-cane production in 2021/22 will fall -4% to 580 MMT. Conversely, the FAS projects that India&39;s 2021/22 sugar-cane production will climb +2.1% y/y to 389 MMT.

A negative factor for sugar is concern that a record jump in weekly global Covid infections might prompt governments to tighten pandemic restrictions that curb economic growth and demand for commodities, including sugar. Also, the resurgence of the pandemic will keep pandemic restrictions in place that crimp fuel demand and encourage Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward sugar production rather than ethanol production, thus boosting sugar supplies.

US$/MT
465,50
Preço $/MT sem premio 

Sugar prices were undercut by news on April 1 that India&39;s sugar output in Oct-Apr 15 rose +17% y/y to 29.1 MMT 24.83 MMT a year earlier due to a bumper crop and increased cane crushing. The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT. However, in a supportive factor for sugar prices, the Indian Sugar Mills Association (ISMA) said that India&39;s sugar mills had contracted only 4.5-4.6 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT due to a shortage of shipping containers.

Signs of abundant global sugar production are negative for prices. Unica reported Apr 13 that Brazil&39;s Center-South sugar production Oct through Mar was up +43.7% y/y at 38.465 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.07% in 2020/21 34.33% in 2019/20. Also, researcher Datagro on March 10 projected that the global sugar market in 2021/22 would shift to a surplus of +1.1 MMT after a -2.6 MMT deficit in 2020/21.

Sugar has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported March 17 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Mar 15 fell -8.2% y/y to 7.5 MMT.

Os futuros do açúcar encerraram a sessão desta segunda-feira próximos das máximas de mais de dois meses na Bolsa de Nova York, além de o tipo branco também registrar valorização moderada em Londres. O cenário acompanhou as preocupações com a safra brasileira.

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York fechou o dia com alta de 1,24%, cotado a US$ 17,09 c/lb, com máxima de 17,18 c/lb e mínima de 16,76 c/lb. O tipo branco em Londres registrou alta de 0,93%, negociado a US$ 465,50 a tonelada.

O açúcar bruto na Bolsa de Nova York ficou acima de US$ 17 c/lb, maior patamar registrado desde a segunda quinzena de fevereiro e muito próximo das máximas de quatro anos. A condição climática para a safra brasileira que já começou a ser moída preocupa o mercado.

"A compra de fundos continua sustentando os preços do açúcar devido à preocupação com a redução da produção global de açúcar", destacou em nota a Barchart.

Ainda de acordo com a consultoria, a Somar Meteorologia apurou que as condições de estiagem podem reduzir a produção de açúcar no Brasil, já que a umidade nas áreas de cultivo de cana-de-açúcar tem sido insuficiente para o desenvolvimento.

Dados meteorológicos apontam que São Paulo, que abrange cerca de 70% da produção de cana no Brasil, teve o clima mais seco dos últimos 20 anos em cinco dos últimos seis meses até março. Com isso, usinas têm atrasado o início da moagem na nova safra.

Os investidores esperam novidades mais claras sobre as lavouras na próxima divulgação da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

O mercado também olha para as recentes incursões de frio na França, maior país produtor de açúcar da União Europeia. Nas últimas semanas, por exemplo, a safra de beterraba sacarina do país perdeu até 50 mil hectares plantados com geadas.

A safra 2021/22 de cana-de-açúcar do Brasil, que começou neste mês de abril, deve ser menor do que a anterior, segundo dados prévios da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ainda assim, nessa realidade, em meio à condição climática adversa para as lavouras e com o mercado acompanhando o cenário internacional e o câmbio, a tendência é de preços atrativos.

“Em termos de mercado, há uma expectativa bastante positiva de preços tanto para o açúcar quanto para o etanol. A expectativa é que a gente tenha uma continuidade do cenário de taxa de câmbio elevada e preços internacionais atrativos, o que contribui para manter as exportações em patamares aquecidos”, explica Fábio Costa, analista de mercado da Conab.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
26/04/2021 112,51 1,36% 8,03% 20,61  
23/04/2021 111 0,36% 6,58% 20,2  
22/04/2021 110,6 0,50% 6,19% 20,25  
20/04/2021 110,05 0,47% 5,66% 19,8  
19/04/2021 109,53 1,20% 5,17% 19,69  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 110,74      
  valor saco $ 20,32      
  valor ton $ 406,38  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
US$/MT
412,88
407,34
405,87
403,85
Preço $/MT sem premio 

O especialista detalha ainda que o mercado também acompanha no novo ciclo a informação de entrada forte das usinas no mercado futuro a fim de aproveitarem os altos valores praticados. Do lado do etanol, em que o consumo interno responde pela maior parte da demanda, a expectativa é de que a vacinação faça com que o cenário pré-pandêmico seja aos poucos retomado.

“Esse controle da pandemia ainda varia de país para país. Os Estados Unidos já estão mais adiantados com esse controle e muitos países já têm uma expectativa bastante otimista em relação à recuperação de consumo do etanol no segundo semestre, então são fatores que também devem contribuir para a sustentação dos preços do etanol”, pontua Costa.

Nas análises da Conab, a safra 2020/21 teve um balanço positivo de preços e de produção mesmo considerando os impactos da pandemia durante o ano de 2020, em especial para o açúcar. “Os preços atrativos do mercado internacional e taxa de câmbio elevada acabaram estimulando as exportações do açúcar nesta safra que saltaram cerca de 70% sobre a anterior”, afirma.

O 4º e último levantamento da Conab para a safra 2020/21 deve ser divulgado pela entidade neste próximo mês de maio com atraso em decorrência da pandemia da Covid-19. A atualização não deve ter mudanças significativas e pode confirmar um recorde para a produção de cana no país.

Ainda do lado positivo, o mercado repercutiu durante o dia as oscilações do dólar ante o real e valorização do petróleo em parte do dia. Por volta das 14h30 (horário de Brasília), o dólar caía 0,59% ante o real, que se valorizava, a R$ 5,34424.

A última sexta-feira seguiu com preços firmes ao produtor de açúcar do Brasil. O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, subiu 0,67%, cotado a R$ 111,00 a saca de 50 kg.

Já no Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar registrou estabilidade, negociado a R$ 95,74 a saca, segundo dados da Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha na última sessão o preço FOB cotado a US$ 18,35 c/lb, com queda de 0,06% sobre o dia anterior.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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