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Os intervalos para o futuro de soja devem ficar entre US$ 13,80 a US$ 14,10 nos vencimentos mais curtos e de US$ 12

Publicado em 13/04/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO

A Bolsa de Chicago (CBOT) fechou a terça-feira altista para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 7,75 e 11,00 pontos ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à US$ 5,80 com valorização de 11,00 pontos, o julho/21 valeu US$ 5,66 com ganho de 10,50 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 5,17 com elevação de 10,00 pontos e o dezembro/21 teve valor de US$ 5,04 com alta de 7,75 pontos.

Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 1,93% para o maio/21, de 1,80% para o julho/21, de 1,97% para o setembro/21 e de  1,61% para o dezembro/21.

miho  
       
Chicago (CME)  
CONTRATO US$/bu VAR US$/MT
MAY 2021 580 11 228,35
jul/21 566,5 10,5 223,03
SEP 2021 517,75 10 203,84
DEC 2021 504,25 7,75 198,52
Última atualização: 16:03 (13/04) Preço $/MT sem premio 

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho nos Estados Unidos subiram na terça-feira, se recuperando de dois dias de quedas nas compras vantajosas por fundos de investimento e preocupações com a oferta restrita das commodities.

Os contratos de novas safras também aumentaram, com traders dizendo que grandes safras de ambas as safras eram necessárias para atender à demanda dos setores doméstico e de exportação.

“O trabalho do mercado é incentivar os agricultores a expandir a área plantada nos próximos 45 dias”, escreveu o economista-chefe de commodities da StoneX, Arlan Suderman, em nota ao cliente.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse que os fazendeiros dos EUA conseguiram plantar 4% de sua área plantada de milho até o último domingo, abaixo do intervalo de estimativas de analistas em uma pesquisa da Reuters.

“O que se fala nos campos é que muito trabalho está sendo feito, mas os agricultores pararam de semear milho até que as coisas esquentem”, disse Charlie Sernatinger, diretor global de futuros de grãos da ED&F Man Capital, em nota.

De acordo com informações obtidas pela equipe do Grupo SAG-KK, os preços do milho no mercado internacional estão muito altos e desestimulam as compras. Nos  mercados  à  vista  asiáticos,  a  atividade  de  comércio  da  Coreia  do  Sul  permaneceu  lenta,  já  que  os compradores não cobriram sua demanda devido aos altos preços do  milho e taxas de  frete  que tornam quase impossível negociar nos mercados de destino. 

Na China,  os  futuros  do  milho  na  Bolsa  de  Dalian recuaram um pouco com o contrato de maio registrado a CNY 2.681/t (US $ 409,58/t) abaixo de CNY22/t.  As ofertas de milho para o Vietnã para carregamento em junho, entregues nos portos do sul do país, ficaram em US$ 296,90/t, enquanto as posições para carregamento em julho ficaram na faixa de US$287-291/t CIF Hai Phong, no norte do país. 

Os mercados do Mar Negro e da União Europeia permaneceram calmos com o milho sendo oferecido em meados de € 220/t FOB CVB para carregamento próximo em abril-maio. Na Ucrânia, os compradores estão segurando suas ofertas na esperança de que as ofertas diminuam ainda mais, com o milho ofertado a 262/t FOB Mykolaiv para entrega em maio.  As ofertas em uma base FOB HiPP foram ouvidas em US $ 264/t para maio. Um panamax para carregamento em abril com documentos para a China foi oferecido a US $ 270/t FOB Ucrânia, enquanto os compradores estão mirando em US$260/t. 

Na Argentina, a pressão também veio para os valores FOB  Up  River,  onde  as  ofertas  para  maio  caíram  para 45 centavos em relação a maio, enfrentando ofertas de 38 centavos.  Correram boatos de que a Argentina vendeu cargas de milho ao Brasil nos últimos dias, depois que o preço doméstico no vizinho do norte estabeleceu uma nova alta de R $ 101,4 / saca.

miho  
       
  B3 (Bolsa)   US$/MT
mai/21 103,76 -0,13% 302,33
jul/21 99,11 -0,24% 288,78
set/21 93,5 -0,48% 272,44
nov/21 94,88 2,91% 276,46
Última atualização: 17:14 (13/04) Preço $/MT sem premio 

Os preços futuros do milho subiram nesta terça-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 1,87% e 2,91% ao final do dia.

O vencimento maio/21 foi cotado à R$ 103,90 com elevação de 1,87%, o julho/21 valeu R$ 99,35 com alta de 1,90%, o setembro/21 foi negociado por R$ 93,95 com ganho de 2,73% e o novembro/21 teve valor de R$ 94,88 com valorização de 2,91%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado segue firme porque a primeira safra foi menor do que a demanda (consumo de 35 milhões de toneladas no primeiro semestre para uma colheita de 23 milhões) e já não tínhamos grandes estoques.

“Estamos vendo a B3 acima dos R$ 100,00 e isso vai estrangulando alguns setores como o setor do ovo e do suíno independente que estão sofrendo com isso. O pouco milho que tem disponível está na mão de produtores capitalizados e que seguram o milho para ver”, pontua o analista.

Brandalizze acrescenta que, para o segundo semestre, a B3 também segue em alta como reflexo do temor da safrinha. “Temos entre 60 e 70% plantado depois da janela ideal e em um período de risco. Agora começam a aparecer regiões sem chuvas e as perdas são bem rápidas. Isso reflete no mercado e manda para cima”.

No estado do Rio Grande do Sul, de acordo com correspondentes do Grupo SAG-KK, o preço do milho encosta em R$ 100,00/saca, enquanto as indústrias buscam trigo para ração. Sabe-se que  a comercialização está bem avançada e, entre os relatos de nossos colaboradores, acredita-se que entre 70 a 75% já esteja comercializado.

Há preocupações com o clima  esta  semana,  principalmente  no  centro  oeste.  A Emater acredita  que entre  o  período de  08 a 14  deste mês, “as chuvas previstas deverão oscilar entre 10 e 20 mm na maioria das localidades da Metade Norte”, sendo que nas demais regiões deverão oscilar entre 25 e 60 milímetros”, indica. 

Sobre as compras na Argentina de milho e trigo, pela JBS e BRF. Hoje soubemos mais detalhes das compras feitas na Argentina pela JBS e pela BRF: cada uma comprou 40.000 tons de milho, para entrega em maio (era cargos  da  Cofco  que  revendeu  para  a  Gavlon,  que revendeu  a  prazo  para  ambos). 

Do milho  sabemos  que  o preço negociado foi US$ 237/MT FOB  (mais frete ao redor de US$23-25/ton chegaria a São Francisco do Sul ao redor de US$262/t, ao dólar da ultima sexta- feira, de R$ 5,6749 daria R$ 1.486,82/t ou R$ 89,19 no porto mais R$ 6 de frete,o que  seria equivalente a R$ 95,19  – menos do que os R$ 100,00 pagos para o milho nos dois últimos dias no mercado interno. Nos negócios locais, indústria apresentou um recuo diante das ofertas de milho disponíveis hoje no mercado em Santa Catarina. 

Já no Paraná, os produtores esperam pelas chuvas e, apesar das altas, preço safrinha não se altera na ferrovia“A escassez de chuvas também já começa a preocupar o produtor paranaense e, conforme havíamos relatado na sexta, a  situação é mais  grave se considerarmos o oeste e sudoeste, em que a precipitação não dá sinais já a alguns dias, justamente na fase em que se concentrou o plantio  da  safrinha. 

Os preços físico do milho seguiram firmes em Campinas-SP com base na escassez de negócios e o produtor retendo a produção. Com as granjas de frangos e de suínos com margem apertadas, é possível pensar em algum ajuste de consumo nos próximos dias por parte deste segmento. 

A terça-feira (13) chega ao final com os preços do milho mais altos no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram no Oeste da Bahia (0,34% e preço de R$ 73,75), Castro/PR (1,05% e preço de R$ 96,00), Palma Sola/SC (1,09% e preço de R$ 92,50), Ponta Grossa/PR (1,09% e preço de R$ 93,00), São Gabriel do Oeste/MS (3,53% e preço de R$ 88,00) e Brasília/DF (3,95% e preço de R$ 79,00).

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)  
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$ US$/MT
13/04/2021 96,57 0,67% 3,05% 16,94 281,38
12/04/2021 95,93 0,59% 2,37% 16,76 279,52
09/04/2021 95,37 -0,13% 1,77% 16,8 277,88
08/04/2021 95,49 0,18% 1,90% 17,13 278,23
07/04/2021 95,32 0,65% 1,72% 16,87 Preço $/MT sem premio 

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, os preços físico do milho seguiram firmes em Campinas/SP com base na escassez de negócios e o produtor retendo a produção. “Com as granjas de frangos e de suínos com margens apertadas, é possível pensar em algum ajuste de consumo nos próximos dias por parte deste segmento”.

A Agrifatto Consultoria analista que, com o dólar voltando aos R$ 5,74 e a dificuldade latente em encontrar milho no mercado interno, o preço do cereal seguiu avançando, a referência para negócios em Campinas/SP agora é de R$ 96,00/sc.

Para a SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho deve manter um movimento calmo nos negócios, diante do quadro de oferta limitado no cenário doméstico.

“Ontem (12), o mercado brasileiro de milho teve um dia calmo na comercialização. As cotações seguiram sustentadas e com poucas alterações nas principais praças de negócios do Brasil. A oferta segue ajustada em relação à demanda”, diz a agência.

O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que, após o termino das atividades de plantio da segunda safra de milho no estado, atualizou suas estimativas para a safrinha.

A expectativa de produtividade foi reduzida 3,56% com relação à última estimativa e ficou em 102,51 sacas por hectare. Já na área cultivada, foi mantido o número de 5,68 milhões de hectares. Sendo assim, o Instituto espera uma produção de 34,97 milhões de toneladas, 1,33% a menos do que foi registrado no ano anterior.

De acordo com a explicação dos técnicos do Imea, estas readequações se fizeram necessárias devido ao atraso nas atividades de plantio da safrinha, que ficou com 45,34% das áreas foram da janela ideal de cultivo.

“A semeadura do milho tem como sua janela considerada ideal em Mato Grosso até o dia 28/02, janela esta que é definida por questões climáticas, já que com a diminuição dos índices pluviométricos, o estado historicamente começa a apresentar um déficit hídrico entre os meses de abril e maio. Assim tudo que for semeado a partir dessa data é exposto a um maior risco climático, dado que a cultura precisa de bons volumes de chuvas ou reservas de água no solo para assegurar o desenvolvimento neste período”.

 

SOYBEAN - SOJA

Os preços da soja sobem em Chicago nesta manhã de terça-feira (13), corrigindo parte das altas registradas na sessão anterior. Perto de 7h35 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 5 e 8 pontos, com o maio valendo US$ 13,87 e o setembro, US$ 12,87 por bushel. Ao final do dia chegou a valer US$13,89, recuperando parte dads perdas do dia anterior.

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mai/21 13,895 7,5 0,54
jul/21 13,8475 5,75 0,42
ago/21 13,4925 3,75 0,28
set/21 12,835 4 0,31
       
Última atualização: 17:02 (13/04)  

O mercado se ajusta depois do recuo da sessão anterior, porém, continua monitorando as primeiras informações sobre a safra 2021/22 dos Estados Unidos, as condições climáticas e as perspectivas de área. 

No paralelo, estão o comportamento da demanda da China, a conclusão da safra da América do Sul e o andamento das demais commodities e do mercado financeiro. Nesta terça, sobem as cotações do milho e do trigo na CBOT, petróleo e açúcar na Bolsa de Nova York. 

A importação de soja em grão da Tailândia deverá totalizar 4,1 milhões de toneladas no ano comercial  2021/2022 (início em setembro de 2021), aumento frente temporada anterior, quando somou 3,9 milhões de toneladas. As informações constam no relatório Grain Report, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O consumo deve somar 4,155 milhões de toneladas em 2021/22, ante 4,030 milhões em 2020/21.

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
abr/21 -10
mai/21 15
jun/21 35
fev/22 20
Última atualização: 13/04/2021

O mercado internacional da soja recuou em todo o mundo, com aumento da produção brasileira, de acordo com o que informa o Grupo SAG-KK. No Brasil, a safra de soja atingiu 85% até 8 de abril, alta de 7 pontos percentuais na semana e um pouco acima da média dos últimos cinco anos, um pouco atrás dos 89% do ano passado. 

A colheita está praticamente concluída nos estados do Centro-Oeste e em Rondônia e está entrando em sua fase final no Paraná, São Paulo e Minas Gerais, com atraso no Rio Grande do Sul previsto para retomar nesta semana. Enquanto isso, o Brasil cortou temporariamente seu mandato de biodiesel de 13% para 10%, enquanto o governo tenta evitar o aumento dos preços da soja e do óleo de soja para aumentar os preços do diesel.

De US$ 13,80 a US$ 14,10 nos vencimentos mais curtos e de US$ 12,00 a US$ 12,80 para os mais distantes, referentes à safra 2021/22. Estes são os intervalos para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, acredita Brandalizze. Embora haja mais fundamentos influenciando no andamento das cotações agora, o mercado climático para os Estados Unidos vai ganhando cada vez mais espaço no radar dos traders. 

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 523,41   13/abr
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 510,40   13/abr
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 506,99   13/abr
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 174,00 por saca

A redução do mandato provavelmente irá divergir os grãos que, de outra forma, seriam esmagados internamente para o mercado de exportação. Na origem, os prêmios no mercado brasileiro de papel de Paranaguá subiram com os futuros de Chicago recuperando  terreno, mas com o interesse de compra chinês se voltando quase inteiramente para os grãos brasileiros. Os embarques de maio foram negociados a 26 c/bu sobre o futuro de maio, 9c/bu mais alto no dia, o que equivale a US $ 517,25/t. Enquanto isso, os embarques de junho foram avaliados em 42 c/bu em relação aos contratos de julho, um aumento de 4 c/bu no dia, equivalendo a US $ 523,25/t. Todos os preços referência são FOB.

Uma negociação foi ouvida para os embarques de julho a 60 c/bu sobre os futuros de julho, ou US $ 529,75/t. As ações de compra de soja no CFR China continuaram a ser limitadas por margens negativas, já que os futuros domésticos de farelo de soja e óleo de soja em Dalian caíram drasticamente nesta terça-feira devido à fraca demanda de ração e venda de óleo vegetal. As ofertas para embarque em junho foram indicadas em 152 c/bu em relação aos futuros de julho, mas nenhuma oferta firme foi relatada.

  soja US$ 5,72
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mai/21 30,6 175,03 0,33%
   
Última atualização: 15:21 (13/04)  

Como de costume, a semana começou lentamente com pequenas quedas nos valores e com poucos negócios no mercado da soja do Rio Grande do Sul, de acordo comcorrespondentes do Grupo SAG-KK . A colheita de soja de todo o Rio Grande do Sul está consideravelmente atrasada, chegando apenas agora próxima dos 60%.

Isso faz com que toda a atenção dos produtores esteja voltada para os campos, deixando assim o mercado bem pouco movimentado. Além disso, as tradings estão bem compradas para julho, buscando alguns volumes apenas para junho e pagando R$172,00.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
13/04/2021 175,17 0,95% 1,08% 30,73
12/04/2021 173,52 -0,68% 0,13% 30,31
09/04/2021 174,71 1,20% 0,81% 30,77
08/04/2021 172,63 0,06% -0,39% 30,98
07/04/2021 172,52 -0,65% -0,45% 30,54

Em Santa Catarina as ofertas são viáveis, mas não existem negócios. No dia de hoje o mercado indicou tomadores a até R$174,00. No entanto os negócios não foram feitos. Alguns compradores ofereceram R$172,50, mas isso obviamente também não rendeu negócios, pois os preços de pedidas foram mantidos em seu estado anterior.

O Paraná tem o mercado “morto”, segundo a consultoria. As indicações de soja não tiveram mudanças no dia de hoje, sem negócios reportados. O comprador buscava pagar no máximo R$173,00 pela saca, mas os menores valores oferecidos estavam em R$174,00 com a maioria querendo R$175,00. Os fretes continuam baixando com a proximidade do fim da colheita de soja e milho. A soja está basicamente finalizada a essa altura.

Ao encontro disso, o Mato Grosso do Sul tem quedas consideráveis de quase 2% nos preços. A colheita terminada e a queda no preço dos fretes deveria significar uma melhora nas movimentações do mercado do Mato Grosso do Sul. No entanto as coisas não vão bem e hoje nenhum volume foi negociado.

As quedas nos preços externos, a desvalorização do dólar e as restrições de cotas para exportar soja limitaram as negociações internas envolvendo a oleaginosa na semana passada. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, além disso, com cerca de 70% da safra 2020/21 já comercializada, produtores não mostram interesse em negociar grandes lotes a curto prazo.

No Brasil, os novos negócios ainda permanecem restrito, com boa parte da safra 2020/21 já negociadas e o foco dos produtores agora no escoamento e nos embarques, que somam mais de 1 milhão de toneladas por dia, de acordo com a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Já foram embarcadas quase 6 milhões de toneladas em abril, com o mês podendo ser recorde e registrando um total que supere as 16 milhões de toneladas. 

No acumulado do ano, as exportações brasileiras são de 22,2 milhões de toneladas, superando o mesmo período do ano passado, quando eram 21,45 milhões de toneladas. E assim, o total já embarcado pelo país em todo 2021 é recorde para o intervalo, ainda como explica Vlamir Brandalizze. 

Diante desta força maior dos embarques, de patamares ainda elevados na Bolsa de Chicago e frente ao dólar alto, que segue acima dos R$ 5,70, os preços da soja brasileira também continuam altos. Assim, as referências de preços para a safra atual seguem variando entre R$ 174,00 - para abril/maio - e R$ 180,00 por saca - julho/agosto. 

"Os portos seguem compradores nestes níveis, mas alguma calmaria sendo registrada nas indústrias depois da redução da mistura do biodiesel de 13% para 10%", complementa o consultor. 

De acordo com boletim informativo do Cepea, compradores domésticos, por sua vez, estão cautelosos nas aquisições, atentos às expectativas de safra recorde no Brasil. Em relatório divulgado no último dia 8, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) indicou produção nacional de soja pode somar 135,54 milhões de toneladas, 8,2% superior à safra anterior. Cabe reforçar que o Grupo SAG-KK não acredita em safra recorde face há várias interpéries climpaticas qe afetaram a colheita e esperamos um volume em torn de 132 milhões de toneladas (revisamos o nosso número anterior que era de 128 milhões de Toneladas).

 

SUGAR - AÇUCAR

May NY world sugar 11 (SBK21) on Tuesday closed up +0.08 (+0.52%), and May London white sugar 5 (SWK21) closed up +3.70 (+0.88%) at $424.20.

Sugar prices on Tuesday settled moderately higher, with London sugar posting a 1-1/2 week high. Concern about smaller sugar supplies France, the largest sugar producer in the EU, is bullish for prices. A severe frost in France has damaged 10% of France&39;s sugar beet crop, according to farmer group CGB.

US$/MT
448,70
Preço $/MT sem premio 

Sugar prices have been under pressure recently on concern the resurgence of the pandemic will keep pandemic restrictions in place that crimp fuel demand and encourage Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward sugar production rather than ethanol production, thus boosting sugar supplies. Brazil last Thursday reported a record of 4,249 deaths Covid, and the 7-day average of new Covid infections in the U.S. rose to 70,003 on Monday, the most in 7 weeks. Also, India reported a record 168,912 new Covid infections on Monday.

Sugar prices were also undercut by news on April 1 that India&39;s sugar output in Oct-March rose +19% y/y to 27.76 MMT 23.3 MMT a year earlier due to a bumper crop and increased cane crushing. The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT. However, in a supportive factor for sugar prices, the Indian Sugar Mills Association (ISMA) said that India&39;s sugar mills had contracted only 4.5-4.6 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT due to a shortage of shipping containers.

NY sugar has support on strength in foreign demand for Brazil&39;s ethanol supplies. Brazil&39;s Trade Ministry reported last Thursday that Brazil&39;s Jan-Mar ethanol exports rose +82% y/y to 548 mln liters, the highest in 5 years for this period. The stronger demand may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward ethanol production rather than sugar production, thus reducing sugar supplies.

US$/MT
424.20
Preço $/MT sem premio 

Signs of abundant global sugar production are negative for prices. Unica reported Tuesday that Brazil&39;s Center-South sugar production Oct through Mar was up +43.7% y/y to 38.465 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.07% in 2020/21 34.33% in 2019/20. Also, researcher

Datagro on March 10 projected that the global sugar market in 2021/22 would shift to a surplus of +1.1 MMT after a -2.6 MMT deficit in 2020/21.

Sugar prices have underlying support concern about the possibility of reduced sugar exports Brazil. On Feb 22, Brazil reported that current shipping delays for its soybean exports might curb global sugar supplies because the queue of vessels waiting at Brazilian ports is so large that bottlenecks will likely continue until May when sugar is normally the biggest crop for export.

Sugar also has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported March 17 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Mar 15 fell -8.2% y/y to 7.5 MMT.

Os preços médios do açúcar cristal estão firmes no mercado spot do estado de São Paulo neste começo de safra 2021/22. Segundo pesquisadores do Cepea, embora algumas usinas paulistas já tenham iniciado a moagem neste início de abril, estas unidades ainda não estão ofertando o cristal obtido desta nova safra. Assim, a pequena oferta disponível no spot é de açúcar da temporada passada, 2020/21. A demanda também está limitada, com compradores esperando aumento na oferta nas próximas semanas e, consequentemente, redução nos preços domésticos. No acumulado da parcial de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, subiu 1,06%, fechando a R$ 105,25/saca de 50 kg nessa segunda-feira, 12. 

O mercado do açúcar encerrou a sessão desta terça-feira (13) com altas moderadas nas bolsas de Nova York e Londres. A valorização nas cotações acompanhou informações de danos na safra de beterraba sacarina da França, além das oscilações do financeiro e dados sobre o Brasil.

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York fechou o dia com valorização de 0,91%, cotado a US$ 15,50 c/lb, com máxima de 15,64 c/lb e mínima de 15,33 c/lb. O tipo branco em Londres registrou alta de 0,88%, negociado a US$ 424,20 a tonelada.

Após registrar queda na sessão anterior, as cotações do açúcar nos terminais externos avançaram com força, chegando a testar níveis até mais altos do que os do fechamento, acompanhando principalmente a atualização das perdas na safra de beterraba sacarina da França.

Além disso, o mercado também teve suporte durante o dia dos ganhos do real e do petróleo.

Segundo o site da Barchart, a preocupação com a oferta menor de açúcar da França,maior produtora de açúcar da União Europeia, foi o principal fator de alta para os preços. "Uma alta de 1% nos preços do petróleo bruto hoje está influenciando os preços do etanol e é favorável para o açúcar", complementou.

O grupo de produtores CGB anunciou na segunda-feira que a safra de beterraba sacarina recém-plantada do país deve ter perdas de até 50 mil hectares, a pior já registrada na história do país. Também houve danos em outras culturas, como pomares de frutas.

"Essas geadas poucos meses após a icterícia constituem um novo desastre para os produtores de beterraba e enfraquecem certas áreas de produção, bem como nossas ferramentas industriais", disse o presidente da CGB, Franck Sander, em um comunicado.

O mercado também acompanhou no dia a divulgação da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) de que as usinas do Centro-Sul do Brasil produziram 23% a menos de açúcar na segunda quinzena de março no comparativo anual. O número é reflexo de um início de safra mais lento.

Do financeiro, o dia também teve reflexos positivos com uma valorização do petróleo, o que acaba encarecendo seus derivados como a gasolina e impacta também no etanol, além de uma valorização do real sobre o dólar, o que desestimula as exportações.

O início da safra 2021/22 de açúcar no Brasil tem sido marcado por preços firmes no mercado spot do estado de São Paulo, já que a pequena oferta disponível no spot é de açúcar da temporada passada, 2020/21, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP).

O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, caiu 1,22%, a R$ 105,25 a saca de 50 kg.

Já no Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou estável, a R$ 114,01 a saca, segundo dados da Datagro.

O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha na última sessão o preço FOB cotado a US$ 16,72 c/lb, com desvalorização de 0,68% sobre o dia anterior.

A região Centro-Sul do Brasil concluiu a safra 2020/2021 com 605,46 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas, crescimento de 2,56% sobre as 590,36 milhões de toneladas registradas na temporada 2019/2020.

Segundo Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), “essa expansão da moagem, simultânea a melhora da qualidade da matéria-prima, refletiu na maior disponibilidade de produto, com avanço de 7,11% na produção de açúcar e etanol frente ao ciclo passado.”

De fato, a qualidade da matéria-prima atingiu 144,72 kg de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana-de-açúcar no atual ciclo, contra 138,57 kg na safra 2019/2020 (+4,44%). Esse crescimento, alinhado com a maior moagem, resultou em um incremento de 7,11% na quantidade global de produtos disponíveis, que somou 87,62 milhões de toneladas de ATR. “Em oferta total de produto, essa é a maior safra da história do setor”, concluiu Rodrigues

Dados preliminares apurados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) indicam que a produtividade da lavoura colhida na safra 2020/2021 atingiu 77,9 toneladas de cana-de-açúcar, ante 76,1 toneladas verificadas no ciclo 2019/2020 (crescimento de 2,3%). A estimativa de área colhida no Centro-Sul na safra 2020/2021 totalizou 7,77 milhões de hectares, contra 7,76 milhões estimados para o ciclo 2019/2020.

“Com os fundamentos atuais, o espaço para novas altas é pequeno. O que poderia eventualmente mudar e trazer um vigor mais altista para o mercado seria algum problema na safra do Centro-Sul com coronavírus ou até mesmo um agravamento do cenário de clima”, pontua Lígia Heise, consultora sênior em gerenciamento de risco da StoneX. Mas, isto não ocorreu diante dos resultados da safra concluída como informamos acima.

O mercado também estará atento nas próximas semanas para as informações da safra em importantes origens internacionais, principalmente na Europa e Ásia. A safra de beterraba da França, inclusive, foi impactada nos últimos dias com o frio. “A gente acha que o efeito para a safra vai ser pequeno porque está o começo e vão replantar parte das áreas”, explica Lígia.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
13/04/2021 105,67 0,40% 1,46% 18,54  
12/04/2021 105,25 -1,22% 1,06% 18,39  
09/04/2021 106,55 0,08% 2,30% 18,76  
08/04/2021 106,47 1,15% 2,23% 19,1  
07/04/2021 105,26 -0,38% 1,07% 18,63  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 105,84      
  valor saco $ 18,50      
  valor ton $ 370,07  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    
US$/MT
369,48
368,01
372,55
372,27
Preço $/MT sem premio 

A despeito da grande incerteza derivada da crise sanitária provocada pelo Covid-19, a expansão da produção e o abastecimento dos mercados de açúcar e etanol não foram prejudicadas.

O mix de produção da safra 2020/2021 representou 46,07% do total de matéria-prima processada para a fabricação de açúcar. Com isso, a fabricação da commodity alcançou 38,46 milhões de toneladas, acréscimo de 43,73% em relação à produção de 26,76 milhões de toneladas do ciclo anterior.

Por outro lado, como resultado das medidas de restrição a mobilidade e menor demanda por combustíveis, observou-se um recuo na produção de etanol na safra 2020/2021. A produção total do biocombustível alcançou 30,37 bilhões de litros, recuo de 8,70% em relação à safra 2019/2020. Deste total, 9,69 bilhões de litros foram de etanol anidro (-2,65%) e 20,68 bilhões de litros de etanol hidratado (-11,31%). Apesar da queda, o volume produzido ainda é o terceiro maior registrado na história do setor.

Rodrigues esclarece que, “do ATR total processado na safra, 46,1% foram destinados à produção de açúcar, 18,0% à fabricação de etanol anidro e 35,9% à produção de etanol hidratado”. Apesar da produção recorde de açúcar, a maior parcela da cana foi direcionada para a fabricação do biocombustível, concluiu.

O etanol proveniente do milho alcançou 2,57 bilhões de litros de produção no atual ciclo, registrando avanço de 58,13% em relação à safra 2019/2020. A participação do etanol de milho na fabricação total de biocombustível no Centro-Sul totalizou 8,45%.

“A safra 2020/2021 pôs à prova mais uma vez a resiliência do setor perante adversidades e reforçou o comprometimento que temos com a sociedade e nossos colaboradores. Doamos 1 milhão de litros de álcool 70 para as secretarias de saúde de nove estados e reorganizamos processos seguindo protocolos de sanidade para manter o abastecimento da população ao mesmo tempo que preservamos a saúde dos colaboradores”, ressalta Evandro Gussi, presidente da UNICA. “Nesse período também incorporamos uma nova operação à rotina, a de emissão de CBIOs, honrando nossos compromissos de descarbonização. Contribuímos, assim, para que o primeiro ano do RenovaBio fosse bem-sucedido, estabelecendo bases sólidas e confiabilidade para essa que é umas das maiores políticas de descarbonização dos transportes do mundo”, complementa.

Na segunda quinzena de março de 2021, a moagem de cana-de-açúcar alcançou 4,99 milhões de toneladas no Centro-Sul, com 173,59 mil toneladas de açúcar e 371,52 milhões de litros de etanol produzidos. 

Na segunda quinzena de março de 2021, 47 unidades produtoras estavam em operação no Centro-Sul, sendo 37 com produção de etanol de cana-de-açúcar, 5 empresas dedicadas à fabricação de etanol de milho e outras 5 unidades flex. No mesmo período de 2020, o número de unidades em operação

alcançava 87 empresas, sendo 76 delas com produção de etanol de cana-de-açúcar. 

Na primeira quinzena de abril, 88 empresas iniciaram safra até 13/04 e outras 35 planejam começar as atividades até o dia 15/04. Com isso, o número de unidades em operação até o final da primeira quinzena do mês deverá totalizar 160 empresas neste ano, contra 180 unidades operando em igual período de 2020.

 



 

 


 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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