Floripa News
Cota??o
Florian?polis
Twitter Facebook RSS

Milho continua subindo no físico e na B3. Soja opera estável e açúcar tem leve recuo por influência do petróleo !

Publicado em 15/03/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO

A Bolsa de Chicago (CBOT) ganhou força ao longo do dia e encerrou as atividades em alta para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 2,00 e 10,50 pontos ao final da segunda-feira.

O vencimento maio/21 foi negociado por US$ 5,49 com valorização de 10,50 pontos, o julho/21 valeu US$ 5,37 com ganho de 9,25 pontos, o setembro/21 foi negociado por US$ 4,98 com elevação de 2,00 pontos e o dezembro/21 teve valor US$ 4,78 com estabilidade.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 1,86% para o maio/21, de 1,70% para o julho/21 e de 0,40% para o setembro/21, além de estabilidade para o dezembro/21.

miho
     
Chicago (CME)
CONTRATO US$/bu VAR
MAY 2021 549,5 10,5
jul/21 537,75 9,25
SEP 2021 498 2
DEC 2021 478,75 0
Última atualização: 16:02 (15/03)

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho nos EUA subiram para o máximo de uma semana na segunda-feira, recuperando-se da fraqueza noturna, depois que um relatório do governo dos Estados Unidos mostrou que a demanda de exportação do grão permaneceu alta.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de embarques de grãos e o principal destaque se deu sobre o milho nesta segunda-feira (15). O país embarcou 2,203,962 milhões de toneladas, contra expectativas de 1,2 a 1,9 milhão. Em todo ano comercial, os embarques americanos já somam 29,955,928 milhões, contra pouco mais de 16 milhões do ano passado, neste mesmo período. O USDA estima exportações de 66,24 milhões de toneladas de milho na temporada 2020/21. 

No acumulado do ano comercial, os embarques já chegam a 53,119,982 milhões de toneladas, também bem acima do ano passado, quando estavam embarcadas já 30,5 milhões de toneladas. A projeção do USDA é de 61,24 milhões de toneladas na temporada 2020/21. 

“Esse provavelmente é um dos catalisadores que impulsionou essa alta. As lentas vendas de milho pelos produtores nas últimas semanas aumentaram a força, mostrando que o mercado precisava se recuperar acima das altas recentes para extrair suprimentos dos produtores a fim de atender à demanda do mercado de exportação”, disse Mark Schultz, analista-chefe de mercado da Northstar Commodity.

Os preços do milho seguem em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Em Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa registra elevação de 7,4% na parcial de março (até o dia 12), fechando a R$ 91,73/saca de 60 kg na sexta-feira, 12 – próximo ao recorde real verificado em 30 de novembro de 2007 e agora atualizado para R$ 92,33/sc.De acordo com boletim informativo do Cepea, no geral, os valores têm sido sustentados pela retração de vendedores. De acordo com pesquisadores do Cepea, no Sudeste e no Sul do País, produtores estão à espera de novas valorizações, fundamentados na baixa disponibilidade, e, no Centro-Oeste, muitos agricultores estão concentrados na colheita da safra verão e/ou na semeadura da segunda safra. Compradores, por sua vez, mostram dificuldades na recomposição de estoques. 

miho
     
  B3 (Bolsa)  
mar/21 91,95 -0,22%
mai/21 94,12 0,00%
jul/21 89,1 -0,06%
set/21 84,74 0,57%
Última atualização: 18:00 (15/03)

Os preços futuros do milho estiveram em campo misto durante toda a segunda-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações entre 0,22% negativo e 1,42% positivo ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à R$ 91,95 com queda de 0,22%, o maio/21 valeu R$ 94,12 com alta de 1,20%, o julho/21 foi negociado por R$ 89,15 com valorização de 1,42% e o setembro/21 teve valor de R$ 84,26 com ganho de 1,27%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os futuros brasileiros foram influenciados pelas movimentações de Chicago e as flutuações cambiais neste inicio de semana. Brandalizze destaca também que, o mercado segue quase sem novos negócios com todo o foco voltado à situação da safra que ainda tem muito caminho pela frente.

No Rio Grande do Sul, as indicações permanecem firmes e as pequenas granjas garantindo compras no spot. Em Marau, 1.500 toneladas foram compradas a R$ 86,00 no  CIF,  e  em  Montenegro,  novamente  mais  2  mil toneladas  negociadas  a  R$  87,00,  também  para  maio. Pequenas granjas garantem o mercado spot a preços de R$ 82,00 à R$ 83,00, onde viu-se, próximo a Passo Fundo, 600 toneladas sendo comercializadas.

Em Santa Catarina, as indicações permanecem mais altas, negócios fechados ainda são raros. As indicações crescentes de compradores no Estado de Santa Catarina começam a revelar um  apetite  maior pelos lotes. A esse ponto, fica claro que os estoques em indústrias já não são mais os mesmos, situação que se agravou, especialmente, com os atrasos de safra. Indicações  de  R$  88,00  no  CIF  Xanxerê,  R$  87,00  para Chapecó R$ 86,00 + ICMS, e Campos Novos a R$ 86,00 + ICMS na entrega abril. Não foram reportados negócios.

O Paraná está sem estoques e granjeiros indicam até R$ 85,00 nos interiores. Compradores  com  indicação  aberta foram  vistos  hoje  na  região  de  Maringá,  Marechal Candido Rondon e nos Campos Gerais a preço de R$85,00..

O preço do milho deverá continuar elevado, ao redor de R$ 90,00/saca em São Paulo e em Santa Catarina, devido aos altos preços dos fretes e à escassez sazonal destes estados. O dólar alto continuará a enxugar produto para exportação no Cerrado Brasileiro, reduzindo a disponibilidade para o consumo interno.

Os especialistas destacam que os preços já atingiram R$ 90,00/saca em Santa Catarina e R$ 96,00 na Bolsa B3 de São Paulo. A elevação dos estoques finais da safra 20/21 pela Conab em 1,82 milhão de toneladas para mais de 11 MT só mostra a má distribuição do milho no país, mais concentrada nos estados do Centro.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
15/03/2021 92,17 0,48% 7,91% 16,33
12/03/2021 91,73 0,01% 7,40% 16,49
11/03/2021 91,72 0,14% 7,39% 16,57
10/03/2021 91,59 1,90% 7,24% 16,19
09/03/2021 89,88 0,28% 5,23% 15,53

Os estados do RS e SC, que, junto com o PR, também são os principais consumidores tem um déficit sazonal de 2,5 MT o RS e 3,5 MT o de SC precisam completar a sua necessidade nos estados do Centro, aumentando o frete, que subiu mais de 54% nos dois primeiros meses deste ano, elevando, com isto os preços pagos nos dois estados do Extremo Sul do país. O Paraná, por ter duas safras de milho, tem um quadro de oferta & demanda mais equilibrado e preços mais moderados. Confira os fatores que eles apontam para se ficar atento nos próximos dias:

FATORES DE ALTA

Manutenção do dólar em patamares elevados: ao contrário de cair para R$ 4,85 como todos previam, o dólar passou de R$ 5,01 para a máxima de R$ 5,81 nesta semana.

Escassez sazonal de milho nos estados do RS (2,5 mt) e SC (3,5 mt).

FATORES DE BAIXA

Alta de 1,82 milhão de toneladas nos estoques finais do milho no Brasil, segundo Conab não impediu o aumento dos preços nos dois principais estados consumidores do Extremo Sul do país, devido aos aumentos do frete nos últimos 60 dias.

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas nas duas semana de março.

Nestes 10 primeiros dias úteis do mês, o Brasil exportou 226.382,9 toneladas de milho não moído. Este volume já representa aumento de 41.133,1 toneladas com relação ao exportado na primeira semana do mês (185.249,8) e é 27,51% do total contabilizado durante o último mês de fevereiro (822.892,4)

Até aqui, no terceiro mês do ano, o país já embarcou 47,89% de tudo o que foi registrado durante março de 2020 (472.669,7).Com isso, a média diária de embarques ficou em 22.638,3 oneladas, patamar 49,51% menor do que a média do mês passado (45.716,2 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 5,37 % maior do que as 21.485 do mês de março de 2020.

Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 54.039,30 no período, contra US$ 89.871,70 de todo março do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou elevação de 32,28% ficando com US$ 5.403,90 por dia útil contra US$ 4.085,10 em março de 2020.

Já o preço por tonelada obtido registrou ganho de 25,55% no período, saindo dos US$ 190,10 no ano passado para US$ 238,70 neste mês de março.

O analista de mercado da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, acredita que o Brasil deve exportar um total de 35 milhões de toneladas ao longo de 2021, patamar elevado que irá manter os estoques de passagem bastante apertados na virada para 2022.


SOYBEAN - SOJA
 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 15, com preços mais altos. O bom resultado das inspeções para exportação dos Estados Unidos na semana garantiu a firmeza das primeiras posições.

A alta foi limitada pelo fraco resultado do esmagamento americano no mês passado, o pior em 17 meses, e pelo retorno das chuvas na Argentina, favorecendo as lavouras.

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
       
mai/21 14,195 6,25 0,44
jul/21 14,1025 7,75 0,55
ago/21 13,675 4,75 0,35
set/21 12,895 3  
Última atualização: 17:02 (15/03)  

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 6,25 centavos de dólar por libra-peso ou 0,44% a US$ 14,19 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,10 por bushel, com ganho de 7,75 centavos ou 0,55%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo subiu US$ 6,70 ou 1,67% a US$ 407,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 55,09 centavos de dólar, com perda de 0,35 centavo ou 0,65%.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de embarques de grãos e o principal destaque se deu sobre o milho nesta segunda-feira (15). De soja, os embarques semanais dos EUA foram de 518,789 mil toneladas, enquanto o mercado esperava algo entre 350 mil e 900 mil toneladas. No acumulado do ano comercial, os embarques já chegam a 53,119,982 milhões de toneladas, também bem acima do ano passado, quando estavam embarcadas já 30,5 milhões de toneladas. A projeção do USDA é de 61,24 milhões de toneladas na temporada 2020/21. 

SOJA - PREMIO - CBOT / PNG
CONTRATO VALOR
mar/21 -25
abr/21 -20
mai/21 -5
jun/21 20
Última atualização: 15/03/2021

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 155,158 milhões de bushels em fevereiro, ante 184,654 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 168,6 milhões.

A Associação indicou ainda que os estoques de óleo de soja americanos em fevereiro somaram 1,757 bilhão de libras, ante o esperado – 1,839 bilhão. No mês anterior, foram 1,799 bilhão de libras.

As exportações de farelo de soja pelos Estados Unidos totalizaram 837.815 toneladas em fevereiro. No mês anterior, foram 969.353 toneladas.

A China continua com margens de esmagamento negativas e segue negociando com o Brasil. Desta vez, mais três cargos forma negociados com o país asiático. 

No  mercado  CFR  China,  os  industriais  chineses permaneceram quietos devido  às  margens  negativas. As  ofertas  para  embarque  em  abril  no  Brasil permaneceram inalteradas em 150 c/bu ( $578 CFR) em relação ao futuro  de  maio,  mas  nenhuma  oferta  firme  foi relatada. No  mercado  FOB,  houve  interesse  de  compra  para embarque em julho de 2021 e embarque em março de 2022, com o primeiro lance a 45 c/bu sobre o futuro de julho e o último a 17 c/bu sobre o futuro de março. Mas  nenhuma  nova  negociação  foi  relatada  na  sexta-feira.

Preço soja referência (chicago ):$/MT 512,39   15/mar
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 504,85   15/mar
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 505,32   15/mar
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 171,00 por saca

Além disso, há rumores de que um embarque de agosto foi negociado a 108 c/bu sobre o futuro de agosto em base FOB em Rio Grande durante a noite de quinta-feira, mas mais detalhes não podem ser confirmados. Nos EUA, as ações foram em sua maioria quietas com a oferta e o spread da oferta permaneceu grande. O embarque de outubro de 2021 para fora do Golfo foi oferecido  a  140  c/bu  sobre  os  futuros  de  novembro, com juros de compra 25 c/bu abaixo da oferta.

Na questão do farelo de soja, com novos casos de peste suína surgem em pelo menos três países asiáticos, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mantém produção de carne suína na China abaixo da média. A semana iniciada no dia 8 apresentou queda nos preços do farelo de soja nos principais mercados, em razão de novas descobertas da peste suína africana no continente asiático,  desta  vez  envolvendo  a  principal  província produtora de carne suína – Sichuan.

No Brasil, a semana deve ser de poucos novos negócios, mas bastante atenção ao andamento do dólar e sua influência sobre as cotações na formação dos preços. "Com avanço na colheita nos demais estados, além de Mato Grosso, os produtores entregando contratos, portos embarcando a todo vapor há pouco espaço para grandes alterações nos indicativos. O câmbio dá sinais que irá operar mais calmo e, desta forma, em patamares mais próximos dos R$ 5,50, ou seja, abaixo e distante dos R$ 5,80 que chegou a operar nesta última semana", explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting. Assim, há pouco espaço para grandes mudanças nos indicativos no mercado interno, que têm dado sinais de que podem seguir próximos dos R$ 170,00 por saca nos portos, com preços levemente acima ou abaixo, complementa Brandalizze.

  soja US$ 5,64
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mai/21 31,29 176,48 0,45%
   
Última atualização: 15:14 (15/03)  

Assim, a segunda-feira (15) foi de preços altos para a soja no mercado brasileiro. Principalmente no interior, os indicativos subiram até 3,31%, como foi o caso de Brasília/DF, onde o preço da soja ficou em R$ 156,00 por saca, ou Ponta Grossa, no Paraná, onde o preço encerrou o dia com R$ 168,00 e alta de 1,20%. 

A combinação de um dólar que subiu 1,44% nesta segunda-feira e mais os preços fechando em campo positivo na Bolsa de Chicago segue resultando em preços firmes e sustentados para o mercado nacional. Todavia, essas condições não têm significado, necessariamente, mais novos negócios. 

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
15/03/2021 170,84 0,67% 2,02% 30,26
12/03/2021 169,71 -0,94% 1,35% 30,5
11/03/2021 171,32 -3,33% 2,31% 30,95
10/03/2021 177,23 -1,15% 5,84% 31,33
09/03/2021 179,3 0,71% 7,08% 30,97
         

"Os produtores estão preocupados em consolidar sua colheita e honrar contratos feitos anteriormente. Então, novos negócios são raros e isso acontece em todo Brasil", explica Luiz Fernando Gutierrez, analista de mercado da Safras & Mercado. 

Algumas praças sentiram certa pressão e fecharam o dia em queda. A entrada da safra e o peso que exerces sobre os preços, embora tenha demorado um pouco mais a chegar neste ano, mas chegou, ainda segundo o analista, porém, não exclui um cenário de preços firmes. "Não houve grande ajustes negativos e nem há espaço para grandes ajustes negativos", diz. 

Gutierrez complementa dizendo que, além dos produtores não interessados em vender mais de sua safra neste momento, os compradores também estão mais na defensiva neste momento, preferindo deixar volumes mais agressivos para serem adquiridos nos próximos meses. 

"Temos atraso na colheita, temos embarques atrasados, mas eles são jogados mais para frente, tanto que já há muito registrado a ser embarcado em abril. Vamos alongar um pouquinho nossa janela de exportação, e não vejo chances de não honrarmos com o que já temos vendido e com nossa estimativa de exportação total não havendo maiores problemas", acredita o analista. 

Além disso, com esse movimento melhor dos embarques, a tendência é de que essa recente pressão que se observou sobre os prêmios para a soja do Brasil comece a ser revertida. 

"De acordo com o levantamento dos portos até a última sexta-feira (12), o Brasil já embarcou pouco mais de 10 milhões de toneladas, contra 11,6 milhões no mesmo período do ano passado. O atraso vem caindo", analisa a equipe da Agrinvest Commodities. Do total, ainda segundo a consultoria, 8 milhões de toneladas têm como destino a China. 

Os preços da soja registraram oscilações mais expressivas ao longo da última semana, influenciados pelas variações do dólar e por divulgações de relatórios de oferta e demanda. Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que a lentidão da colheita no Brasil, a necessidade de cumprimento de contratos, especialmente ao mercado internacional, dificuldades logísticas e a paridade de exportação também resultaram em oscilações nos valores domésticos. Assim, enquanto no dia 9 o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá atingiu o maior valor nominal da série do Cepea, R$ 179,30/sc de 60 kg, nos dois dias seguintes, cedeu 4,5%. No balanço da semana (de 5 a 12 de março, o Indicador recuou 2,7%, fechando a R$ 169,71/sc na sexta-feira, 12.  Ou seja, há um consenso no mercado dos valores referência para a soja no Brasil no momento. Além disso, o dólar está edm forte oscilação e não tem uma  tendência definida.

A média diária de embarques de soja do Brasil até a segunda semana de março atingiu 513,67 mil toneladas, aumento de 4,12% em relação ao ritmo de exportações visto no mesmo mês do ano passado, mostraram dados do governo federal nesta segunda-feira, em meio ao avanço da colheita da safra 2020/21 no país.

Com as vendas aquecidas, o maior produtor e exportador global da oleaginosa já embarcou 5,14 milhões de toneladas no acumulado deste mês, praticamente a metade do volume total exportado em março de 2020, de 10,85 milhões.


SUGAR - AÇUCAR
 

May NY world sugar 11 (SBK21) on Monday closed down -0.01 (-0.06%), and May London white sugar 5 (SWK21) closed down -0.40 (-0.09%) at $459.10.

Sugar prices on Monday closed slightly lower on seakness in crude oil and a slide in the Brazilian real (^USDBRL). Crude oil prices moved lower Monday, which is negative for ethanol prices and may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward sugar production rather than ethanol production, thus boosting sugar supplies. The real fell -1.01% against the dollar on Monday, which gives an incentive to Brazil&39;s sugar producers to boost export selling.

Signs of abundant global sugar production are negative for prices. Unica reported last Tuesday that Brazil&39;s Center-South sugar production Oct through Feb was up +44% y/y to 38.235 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.19% in 2020/21 34.46% in 2019/20. Also, researcher Datagro last Wednesday projected that the global sugar market in 2021/22 would shift to a surplus of +1.1 MMT after a -2.6 MMT deficit in 2020/21.

Sugar prices have underlying support concern about the possibility of reduced sugar exports Brazil. Brazil reported Feb 22 that current shipping delays for its soybean exports might curb global sugar supplies because the queue of vessels waiting at Brazilian ports is so large that bottlenecks will likely continue until May when sugar is normally the biggest crop for export.

Sugar also has support falling production in Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane & Sugar Board reported March 2 that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Feb 26 fell -15% y/y to 6.8 MMT.

Signs of smaller sugar exports India are another positive factor for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association (ISMA) said Feb 18 that India&39;s sugar mills have only contracted 2.5 MMT of sugar exports this year, below the government&39;s export target of 6 MMT on a shortage of shipping containers. Also, the All India Sugar Trade Association has projected India&39;s 2020/21 sugar exports may only total 4.3 MMT, down -25% 2019/20.

News of higher sugar production India, the world&39;s second-biggest sugar exporter, is negative for sugar prices. On March 3, India&39;s Sugar Mills Association reported that India&39;s Oct-Feb sugar production rose +20% y/y to 23.38 MMT. The India Sugar Trade Association on Feb 11 forecast that 2020/21 India sugar production will increase +9% y/y to 29.9 MMT.

Os futuros do açúcar nas bolsas de Nova York e Londres encerraram a sessão desta segunda-feira (15) com queda leve. O mercado acompanhou um novo recuo do petróleo e a desvalorização do real ante o dólar. Também há o acompanhamento da movimentação dos fundos.

O principal vencimento do açúcar na Bolsa de Nova York caiu 0,06%, cotado a US$ 16,12 c/lb, com máxima de 16,28 c/lb e mínima de 15,91 c/lb. O tipo branco em Londres finalizou esta sessão com perdas de 0,09%, a US$ 459,10 a tonelada.

Pela segunda sessão consecutiva, os futuros do petróleo recuaram nas bolsas externas nesta segunda-feira acompanhando as expectativas de aumento dos estoques da commodity nos Estados Unidos, além das oscilações do dólar sobre o real brasileiro.

"Os preços do petróleo bruto caíram nesta segunda-feira, o que é negativo para o etanol porque pode levar as usinas de açúcar do Brasil a desviarem maior moagem para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim a oferta", disse em nota de mercado a Barchart.

O petróleo registrava queda moderada por volta das 16h30 (horário de Brasília), o WTI acima de US$ 65 o barril e o Brent acima de US$ 68 o barril. O dólar subia forte sobre o real neste início de semana, com alta de mais de 1%, a R$ 5,64237.

O viés baixista deve seguir no açúcar, sem rompimento de patamar. "Pode-se esperar que a tendência de baixa continue, enquanto o mercado está sendo negociado abaixo do nível de resistência 16,70, que será seguido pelo alcance dos níveis de suporte 15,95 e 15", disse o analista Anton Kolhanov.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
15/03/2021 104,94 -1,85% -3,95% 18,59  
12/03/2021 106,92 -0,94% -2,14% 19,22  
11/03/2021 107,93 1,50% -1,22% 19,5  
10/03/2021 106,33 -1,88% -2,68% 18,8  
09/03/2021 108,37 1,09% -0,81% 18,72  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 106,90      
  valor saco $ 18,95      
  valor ton $ 379,07  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    

Na sexta-feira (12), a Commodity Futures Trading Comission (CFTC) reportou que os fundos e especuladores reduziram a aposta de alta no mercado do açúcar na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), com redução de 223.020 para 212.933 contratos até 09 de março nas posições líquidas compradas (long) pelos grandes fundos e especuladores.

&8203;As posições líquidas compradas (long) pelos grandes fundos e especuladores no mercado do açúcar na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), considerando apenas futuros, caíram para 212.933 contratos até 09 de março, sobre 223.020 posições da semana anterior, ou seja, uma redução nas apostas de alta, segundo a Commodity Futures Trading Comission (CFTC).

As casas comerciais, como indústrias, casas corretoras e comerciantes, estavam com uma posição líquida vendida (short) de 347.647 contratos. As posições não reportáveis, de pequenos especuladores e negociadores locais, indicavam posição líquida comprada (long) de 66.679 contratos, segundo números reportados pela CFTC.

Até o dia 09 de março, eram 1.031.790 contratos em aberto no mercado futuro do açúcar na ICE, com alta de 22.404 lotes na semana. Os números consideram contratos de 112 mil libras (cerca de 50,80 mil quilos).

O Brasil exportou nas duas primeiras semanas de março cerca de 60% de açúcares e melaços de todo o mês de março de 2020, totalizando 851,61 mil t até o momento, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.

Somente na 2ª semana de março, foram 436,03 mil toneladas de açúcares e melaços, com receita acumulada de mais de US$ 277 milhões até o momento. Em todo o mês de março de 2020 (22 dias úteis), as exportações totalizaram 1,42 milhão de t.

Nas análises de toneladas por média diária feitas pela Secex, as exportações de açúcares e melaços do Brasil, em março de 2021, totalizam na parcial do mês 85,16 mil t, cerca de 32% acima de março de 2020 (64,39 mil t).

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

Comentários