CORN - MILHO
Os preços internacionais do milho futuro perderam força ao longo do dia e encerraram as atividades caindo na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações entre 2,00 pontos negativos e 0,75 pontos positivos ao final da quinta-feira.
O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,50 com desvalorização de 2,00 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,47 com perda de 1,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,36 com baixa de 0,25 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,77 com elevação de 0,75 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,36% para o março/21, de 0,36% para o maio/21 e de 0,19% para o julho/21, além de estabilidade para o setembro/21.
miho | ||
Chicago (CME) | ||
CONTRATO | US$/bu | VAR |
mar/21 | 550 | -2 |
MAY 2021 | 547,5 | -1,5 |
jul/21 | 536,75 | -0,25 |
SEP 2021 | 477,75 | 0,75 |
Última atualização: 17:02 (04/02) |
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho nos Estados Unidos caíram na quinta-feira depois de atingir a maior alta em 7 anos e meio, com o apoio da confirmação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) da forte demanda chinesa.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de vendas para exportação com dados acima das expectativas para a soja.
De milho, as vendas foram surpreendentes e chegaram a 7,436,5 milhões de toneladas, também com a nação asiática sendo o principal destino do grão norte-americano.
O total, no entanto, ficou dentro das expectativas do mercado - de 6 a 7,8 milhões de toneladas - já que veio acompanhando os anúncios diários do USDA na última semana. No acumulado da temporada 2020/21, já foram comprometidas 56,106 milhões de toneladas, contra 22,79 milhões do ano passado, nesse mesmo período. O USDA estima as exportações totais do cereal em 64,77 milhões de toneladas.
Por outro lado , a safra de milho 2020/21 da Argentina deverá atingir 46 milhões de toneladas, disse a Bolsa de Cereais de Buenos Aires nesta quinta-feira, citando rendimentos abaixo do esperado em função do tempo seco como a razão para reduzir sua estimativa, antes em 47 milhões de toneladas.
"O déficit hídrico em dezembro afetou a produtividade potencial do milho de plantio precoce nas províncias de Córdoba, Santa Fé e parte de Buenos Aires", disse a bolsa em seu relatório semanal de cultivos.
Na semana passada, a bolsa havia revisado sua projeção para a safra de soja 2020/21 para 46 milhões de toneladas, versus 46,5 milhões de toneladas anteriormente, também citando a seca.
A Argentina é a terceira maior exportadora de milho do mundo, além de maior fornecedora global de farelo de soja.
Os preços do milho ainda seguem caindo no mercado internacional, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Dentre os principais pontos citados pela consultoria está o aumento das ofertas da Ucrânia e redução da demanda que pressionam os valores do cereal.
“Nos mercados à vista, as ofertas premium na Argentina caíram em média 3 c/bu em toda a curva, com março caindo para 77 c/bu sobre o futuro de maio de 80 c/bu do dia anterior. As ofertas também permaneceram ausentes, fontes consultadas pela T&F indicaram que as melhores perspectivas de novas safras após as fortes chuvas nas semanas anteriores, os bons preços domésticos e a crescente demanda por milho dos EUA da China contribuíram para a queda nos prêmios básicos no passado semana”, comenta a TF.
No Brasil, as ofertas para embarque em julho saindo de Santos, sem incluir os portos opcionais, foram vistas em 83 c/bu sobre os futuros de julho contra as ofertas de 75 c/bu, praticamente inalteradas no dia. E no Golfo dos EUA, as ofertas premium para março permaneceram estáveis em 97 c/bu sobre o março futuro.
“Na Ucrânia, o interesse de venda aumentou a pressão sobre os preços, com mais de dez vendedores oferecendo milho para embarque próximo dos portos ucranianos. Os níveis de preço estariam na faixa de US$ 264-5/t FOB com base Mykolayiv e US$ 270-272/t FOB Odesa.
Os participantes do mercado disseram que os vendedores ucranianos estavam resistindo e esperando ver mais demanda vindo dos países da União Europeia e MENA, mas os preços mais competitivos da Argentina e dos EUA significavam que o interesse da Ucrânia havia sido bloqueado”, conclui.
Depois de decidir por banir o uso do herbicida glifosato em suas lavouras até 2024, o México também vai proibir o milho transgênico em seu território. Pelo decreto as autoridades de biossegurança ficarão proibidas de emitir licenças que liberam o plantio de sementes geneticamente modificadas do cereal. Além disso, a ordem é para revogar as autorizações já concedidas para o uso dos grãos transgênicos até 31 de janeiro de 2024.
A medida foi editada no último dia de 2020 pelo presidente Andrés Manuel López Obrador e será feita gradualmente nestes três anos em conjunto pelos ministérios do Meio Ambiente e Recursos Naturais, da Saúde, da Agricultura e Desenvolvimento Rural e pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. A orientação é que as sementes GM sejam gradualmente substituídas por opções “saudáveis”.
O objetivo do governo asteca seria proteger a diversidade genética no país. Isso porque as evidências científicas levam a crer que o milho é uma planta de origem mexicana, já que a sua domesticação começou de 7.500 a 12.000 anos atrás na área central do México, de acordo com estudo da Universidade de Utah (EUA). Estudos locais mostram que o milho nativo pode ser contaminado por transgênico.
As primeiras tentativas para produção de um milho transgênico começaram ainda na década de 1970. Mas, os pesquisadores só obtiveram sucesso no final da década 1980, quando foi produzida a primeira planta de milho transgênica. As primeiras sementes transgênicas foram liberadas para uso comercial em 1996.
O milho transgênico é aquele que teve seu material genético modificado, pois recebeu DNAs de um ou mais seres que não se cruzariam de formas naturais. A geração de transgênicos busca obter características novas ou melhoradas em relação ao ser vivo original. No Brasil, em 2018, uma área de 15 milhões de hectares foram plantados com milho transgênico, o que representa certa de 89% de todo o milho plantado no país.
miho | ||
B3 (Bolsa) | ||
mar/21 | 85,19 | -0,02% |
mai/21 | 83,89 | 0,10% |
jul/21 | 78,5 | 0,37% |
set/21 | 75,6 | 0,13% |
Última atualização: 18:00 (04/02) |
Os preços futuros do milho ficaram operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3) nesta quinta-feira. As principais cotações registraram movimentações entre 1,74% negativo e 0,27% positivo ao final do dia.
O vencimento março/21 foi cotado à R$ 85,21 com desvalorização de 1,74%, o maio/21 valeu R$ 1,18 com baixa de 1,18%, o julho/21 foi negociado por R$ 78,21 com ganho de 0,27% e o setembro/21 teve valor de R$ 75,50 com queda de 0,85%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a proximidade da chegada de novos volumes advindos da colheita da safra verão interfere no mercado brasileiro.
“Na próxima semana nós vamos ter a colheita andando em ritmo normal e muito milho chegando, mesmo que tenham havia perdas. A B3, mesmo com o dólar em alta, cai porque o setor de rações saiu das compras e agora espera a safra para comprar o milho mais barato”, comenta o analista.
Brandalizze acredita que o mercado do milho deve recuar ainda mais durante as próximas duas semanas para se equilibrar com os valores de exportação. “Vai recuar um pouco, mas não é muito, e vai continuar sendo positivo para o produtor”, diz.
De acordo com a TF Agroeconômica, as chuvas ainda estão dificultando os novos negócios no estado do Rio Grande do Sul. “A lógica anterior permanece. As chuvas frequentes tem sido uma grande dificuldade para o campo e, portanto, recebe a total atenção com os negócios um pouco de lado. O comprador regional continua nos R$82,00 para o mês atual e R$83,00 para março. O vendedor quer R$1,00 a mais por saca em ambos os casos, a tendência é que continue assim até que a soja seja colhida”, comenta.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado) | ||||
VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$ | |
04/02/2021 | 83,02 | -0,08% | -0,38% | 15,22 |
03/02/2021 | 83,09 | 0,07% | -0,30% | 15,5 |
02/02/2021 | 83,03 | -1,10% | -0,37% | 15,5 |
01/02/2021 | 83,95 | 0,73% | 0,73% | 15,4 |
29/01/2021 | 83,34 | 0,11% | 5,96% | 15,2 |
O estado de Santa Catarina tem milho negociado para granjeiros a R$ 86,00 e os grandes pagam R$ 83,00. “Finalmente os granjeiros começaram a ceder em Santa Catarina e hoje foram negociadas 600 toneladas a R$85,50/saca em Campos Novos, negócio que era para ter saído ontem, mas foi concretizado apenas hoje.
Outras regiões continuam paradas, com vendedores pedindo de R$86,00 para cima em Chapecó e compradores se mantendo firmes à R$85,00”, completa.
Decepcionados com a queda nos preços, os vendedores do Paraná ficam fora de mercado. “Com isto, novamente não houve indicação nas fábricas dos Campos Gerais. Milho futuro também não teve indicações em Paranaguá para fevereiro/março de 2021. Indicação de comprador manteve a cotação do dia anterior em R$ 76,00 para março/abril de 2021, posto fábrica”, indica.
No Mato Grosso do Sul, as chuvas continuam atrapalhando a colheita e comercialização. “Tudo igual. Com o início da colheita do milho de verão nos três estados do Sul a demanda de outros estados sobre o milho do Mato Grosso do Sul não evolui e, consequentemente, os preços permanecem inalterados (mas não caem), mas 8 reais acima de dezembro”, conclui.
A quinta-feira (04) chega ao fim com os preços do milho praticamente inalterados no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas valorizações em nenhuma das praças.
Já as desvalorizações apareceram somente em Ponta Grossa/PR (1,28% e preço de R$ 77,00) e Amambaí/MS (1,37% e preço de R$ 72,00).
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “a disponibilidade do milho tributado de fora de São Paulo aos pouco tem aumento nas praças paulistas e pressionado a baliza dos negócios. As condições climáticas também colaboram para o avanço da colheita em boa parte das regiões produtoras”.
SOYBEAN - SOJA
O mercado da soja operou com estabilidade nesta manhã de quinta-feira (4). Perto de 8h05 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,75 e 1,75 ponto, levando o março a US$ 13,73 e o maio a US$ 13,69 por bushel. Os preços precisam, porém, de notícias novas e fortes para consolidar altas consistentes.
SOJA - CME - CHICAGO | |||
CONTRATO | US$/bu | Variação (cts/US$) | Variação (%) |
mar/21 | 13,725 | 1,25 | 0,09 |
mai/21 | 13,6925 | 1,75 | 0,13 |
jul/21 | 13,495 | 1 | 0,07 |
ago/21 | 13,0225 | 0,25 | 0,02 |
Última atualização: 17:02 (04/02) |
Os traders ainda monitoram os fundamentos - em especial a relação apertada de oferta e demanda -, mas também registram uma movimentação técnica depois que as cotações alcançaram seus mais altos patamares em seis anos e meio na CBOT.
Além disso, o mercado também já começa a se preparar para o novo reporte mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na próxima semana. Os novos números serão reportados em 9 de fevereiro e podem mexer com o humor dos preços, principalmente se trouxerem mudanças nos já apertados estoques norte-americanos de soja.
No paralelo, permanecem ainda o foco sobre o clima na América do Sul, na greve dos caminhoneiros na Argentina e no avanço da colheita no Brasil.
SOJA - PREMIO | |
CONTRATO | VALOR |
fev/21 | 55 |
mar/21 | 45 |
abr/21 | 45 |
mai/21 | 50 |
Última atualização: 04/02/2021 |
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de vendas para exportação com dados acima das expectativas para a soja. Foram 824 mil toneladas da safra 2020/21 na semana encerrada em 28 de janeiro, contra o intervalo esperado de 300 mil e 750 mil toneladas. A China foi a maior compradora. Em todo ano comercial, as vendas já somam 58,7 milhões de toneladas, muito próximo do total estimado a ser exportado pelo país de 60,69 milhões. Há um ano, o acumulado era de 32,2 milhões de toneladas. Os EUA venderam também 633,4 mil toneladas de soja da safra 2021/22.
De farelo de soja, as vendas semanais foram de 301,1 mil toneladas, com as Filipinas sendo o principal destino do derivado norte-americano. O volume ficou dentro das expectativas de 100 mil a 350 mil toneladas. De óleo, os EUA venderam 10,5 mil toneladas, também dentro das expectativas de 8 mil a 30 mil toneladas.
Preço soja referência (chicago ):$/MT | 524,52 | 04/fev | |||
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT | 512,75 | 04/fev | |||
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT | 510,70 | 04/fev | |||
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET. Preço Brasil MI = R$ 167,00 por saca |
Os preços da soja terminaram o pregão desta quinta-feira (4) na Bolsa de Chicago com estabilidade, corrigindo parte das boas altas registradas no pregão anterior, mas se mantendo do lado positivo da tabela. Enquanto isso, o dólar voltou a subir no Brasil e encerrou o dia com ganho de mais de 1% e voltando a se aproximar dos R$ 5,45.
Assim, no mercado brasileiro, os preços da soja fecharam o dia registrando novas altas, principalmente no interior do país. Em alguns pontos do país, os idicativos terminaram com ganhos de mais de 2%, como em Ponta Grossa/PR, onde a saca foi a R$ 170,00 ou em Luís Eduardo Magalhães, onde a última referência ficou em R$ 153,00.
Nos portos, os preços fecharam a quinta-feira sem oscilação, acompanhando a CBOT. Em Paranaguá, a soja disponível terminou o dia com R$ 167,00 e para março, R$ 166,00 por saca; já no terminal de Rio Grande, são R$ 165,00 e R$ 164,00, respectivamente. Para junho/2021, em Santos, o preço fechou o dia com R$ 168,00.
soja | US$ | 5,45 | |
B3 (Bolsa) | |||
CONTRATO | US$/sc | R$/sc | VAR |
mar/21 | 30,2 | 164,59 | 0,00% |
Última atualização: 14:49 (04/02) |
Se de um lado o dólar subindo dá suporte e estímulo às cotações da soja nacional, de outro, os prêmios pressionado neste momento agem como um limitador das cotações. "Os prêmios da soja continuam recebendo grande pressão da fraca demanda chinesa para embarques mais curtos", explicam os analistas da Agrinvest Commodities.
Ainda de acordo com os especialistas, há consumidores finais na China já revendendo soja brasileira no destino para março e abril. "As margens continuam muito ruins na nação asiática", explica a Agrinvest.
As referências dos prêmios nos portos, de acordo com o levantamento da Brandalizze Consulting, variam entre 30 e 50 cents de dólar por bushel sobre os valores praticados na Bolsa de Chicago, na pedida dos compradores. Já entre os vendedores, os valores pedidos variam entre US$ 1,20 e US$ 1,30. E esses indicativos precisam ser alcançados e superados para que os negócios voltem a acontecer de forma mais efetiva no Brasil, e com mais ritmo.
Mesmo com alta em Chicago e do dólar, os preços da soja continuam baixando no estado do Rio Grande do Sul, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços continuam em baixa, tanto do óleo, quanto do farelo, tanto no mercado interno, como no mercado externo e isto afeta os preços que as indústrias e Tradings podem pagar neste momento. Apesar de estarem 11,26% mais altos do que o mês passado, os vendedores ainda aguardam mais altas no mercado para voltar a vender”, comenta a consultoria.
“Mas, a preocupação maior é com a colheita. Não há certeza sobre o volume exato que cada um conseguirá colher. O preço futuro também recuou cinco reais/saca para R$ 165,00 no porto gaúcho de Rio Grande, para maio de 2021. O preço para junho também recuou os cinquenta centavos que tinha ganho no dia anterior, para R$ 166,40/saca”, completa.
No Paraná, os preços também recuaram novamente. “As indicações teoricamente continuam a R$ 158,00 do preço no balcão, em Ponta Grossa. No Oeste saíram alguns negócios entre R$166,00 e R$168,00. Futuro nada reportado. No mercado de lotes, com a queda de Chicago e a pequena alta do dólar, os preços subiram um real/saca para R$ 170,00 posto em Ponta Grossa, pagamento final de fevereiro de 2021”, indica.
O mesmo acontece em Minas Gerais, onde a alta de Chicago e a fraca alta do dólar não melhoraram os preços. “As altas de Chicago (forte) e do dólar (fraca) os compradores não puderam melhorar os preços oferecidos pelos compradores nesta quarta-feira, porque os preços de óleo e do farelo no mercado interno também estão caindo, porque atingiram o limite suportável pelos consumidores”, conclui.
INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ | ||||
VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$ | |
04/02/2021 | 167,67 | 0,93% | -0,37% | 30,74 |
03/02/2021 | 166,12 | -1,39% | -1,30% | 30,98 |
02/02/2021 | 168,47 | -0,11% | 0,10% | 31,44 |
01/02/2021 | 168,65 | 0,21% | 0,21% | 30,94 |
29/01/2021 | 168,3 | -0,77% | 9,36% | 30,69 |
Na visão dos analistas de mercado da AgResource Brasil, o atraso recorde na colheita do Brasil deve impactar diretamente no mercado da soja. “O persistente padrão de chuvas acima do normal nas principais regiões produtoras de soja do Brasil começa a trazer preocupações sobre o real impacto na produtividade final da atual temporada 20/21 de soja”, aponta a Consultoria.
Além disso, explicam os especialistas, há receio sobre como esse padrão pode influenciar os preços do grão diante um programa de escoamento recorde para o período. “Apesar de bem-vindas, as chuvas começaram a impactar negativamente, sobretudo para um híbrido com maturidade de ciclo longo, aumentando a incidência de ferrugem asiática, mofo branco e, em algumas regiões, o abortamento de vagens”, alertam os analistas de mercado da AgResource Brasil.
“Ainda é cedo para afirmar qual será o real impacto na produtividade final visto que a soja está em fase de formação de vagens e enchimento de grãos em muitas regiões. Mas, certamente, podemos inferir qual o impacto desse padrão climático no mercado dos grãos. Atraso na colheita da soja!”, conclui a Consultoria.
Ainda de acordo com a AgResource Brasil, após a fracassada greve dos caminhoneiros há uma expectativa de aumento do preço dos fretes. “Estudo do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (EsalqLog/USP) revelou que, com o atraso na colheita da soja, os preços do frete rodoviário devem registrar pico em março, momento em que a demanda já estaria diminuindo. Alguns trechos poderão ter o valor elevado em até 20%! Porém, no geral, a expectativa é que a maioria das rotas mantenha preços similares aos de 2019”, apontam os analistas da Consultoria.
SUGAR - AÇUCAR
March NY world sugar 11 (SBH21) on Thursday closed up +0.01 (+0.06%), and March London white sugar 5 (SWH21) closed up +2.80 (+0.61%) at $444.70.
Sugar prices on Thursday erased early losses and closed higher on signs of strong demand for Brazil&39;s ethanol supplies. Brazil&39;s Trade Ministry reported Thursday that Brazil Jan ethanol exports surged +155% y/y to 200 mln liters. The strong demand for Brazil&39;s ethanol supplies may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane-crushing toward ethanol production rather than sugar production, thus reducing sugar supplies.
Sugar prices on Thursday initially posted modest losses for a second day on ramped-up sugar production in India, the world&39;s second-biggest sugar exporter. The Indian Sugar Mills Association (ISMA) reported Tuesday that India Oct-Jan sugar production climbed +25% y/y to 17.68 MMT.
NY sugar on Jan 14 rallied to a 3-3/4 year nearest-future high and London sugar on Tuesday posted a 3-3/4 year high on the outlook for tighter global sugar supplies. Citigroup on Jan 14 raised its 2021 sugar price estimate to 14.7 cents/lb 13.6 cents/lb, citing "disappointment in the scale" of the government of India&39;s subsidy for sugar exports.
The president of India&39;s Shree Renuka Sugars Ltd said last Friday that a shortage of shipping containers in India is reducing sugar exports. India has exported only about 70,000 MT of sugar in January, well below the 370,000 MT of sugar exported at the same time last year.
Sugar prices garnered support after the European Commission on Monday cut its EU 2020/21 sugar production estimate to 15.6 MMT a December projection of 16.2 MMT.
Sugar prices have support reduced sugar output Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter. The Thailand Office of the Cane &
Sugar Board reported Monday that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Jan 28 fell -28% y/y to 3.9 MMT.
Sugar prices have underlying support solid sugar demand Asia. Sugar demand in Indonesia, the world&39;s top importer, is a bullish factor for sugar prices after Indonesia&39;s Trade Ministry December 30 said it would allow sugar refiners to import 1.93 MMT of raw sugar in the first half of 2021. Also, Indonesia&39;s Sugar Refivers Association recently said that it expects Indonesia&39;s sugar imports to climb +10% y/y to a record 3.3 MMT in 2021 due to higher demand the food and beverage industry. In addition, robust sugar demand in China, the world&39;s second-largest sugar importer, is positive for prices after China&39;s General Administrations of Customs reported last Monday that China&39;s Dec sugar imports surged +325% y/y to 910 MT and China 2020 total sugar imports rose +55.5% y/y to 5.27 MMT.
Sugar prices have underlying support dry conditions in Brazil that may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Maxar last Wednesday said that "below-average precipitation is expected in the long term" in the Center South. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. The U.S. Climate Prediction Center said on Jan 14 that a La Nina weather pattern would likely last at least until March and possibly beyond, which could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.
Ample sugar supplies Brazil is a negative factor for sugar. Last Wednesday, Unica reported that Brazil&39;s Center-South sugar production in the first half of January was up +77% y/y at 8 MMT and that 2020/21 Brazil Center-South sugar production through mid-January was up +44% y/y to 38.193 MMT. The percentage of cane used for sugar rose to 46.21% in 2020/21 34.48% in 2019/20.
The outlook for more sugar supplies India is bearish for sugar prices. The Indian government, on December 16, authorized spending 35 billion rupees ($475 million) to help subsidize Indian sugar producers to export as much as 6 MMT in the 2020/21 season.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS | |||||
VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$ | ||
04/02/2021 | 107,58 | -0,77% | -0,94% | 19,72 | |
03/02/2021 | 108,42 | -0,10% | -0,17% | 20,22 | |
02/02/2021 | 108,53 | -0,53% | -0,06% | 20,26 | |
01/02/2021 | 109,11 | 0,47% | 0,47% | 20,02 | |
29/01/2021 | 108,6 | 0,32% | 0,94% | 19,81 | |
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) . | |||||
media R$ | 108,45 | ||||
valor saco $ | 19,90 | ||||
valor ton $ | 397,97 | porto santos - FAS - icmusa 130 - 180 | |||
com 7% icms |
As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (04) próximas da estabilidade na Bolsa de Nova York e com alta leve em Londres. O dia foi de ajuste de posições, após perdas na véspera, e atenção para dados das origens.
O principal vencimento do açúcar em Nova York saltou 0,06% no dia, cotado a US$ 16,05 c/lb, com US$ 16,16 de máxima e mínima de US$ 15,82 c/lb. Em Londres, a sessão finalizou o dia com alta de 0,66%, a US$ 444,70 a tonelada.
Após perdas na véspera, os futuros do açúcar reagiram com movimento de ajuste de posições nesta quinta-feira, principalmente em Londres. Além disso, segue atenção para as informações de queda na safra de algumas origens produtoras.
"Os preços do açúcar ganharam apoio depois que a Comissão Europeia cortou na segunda-feira sua estimativa de produção de açúcar da UE 2020/21 para 15,6 milhões de toneladas, de uma projeção de dezembro de 16,2 milhões de t", disse a consultoria Barchart.
Por outro lado, a Indian Sugar Mills Association (ISMA) reportou que a produção de açúcar da Índia, entre outubro e janeiro, subiu 25% no comparativo anual, para 17,68 milhões de t. O país é o segundo maior produtor do mundo.
"A ampla oferta de açúcar do Brasil também é um fator negativo para o açúcar", complementou o Barchart. Ainda como fator de pressão aos preços, houve desvalorização do real ante o dólar nesta sessão.
A produção de cana-de-açúcar da Tailândia deve se recuperar na safra 2021/22, já que os preços mais altos pagos pelas usinas aos produtores estão fazendo com que as intenções de plantio aumentem, disse a trading de açúcar Czarnikow em relatório nesta quinta-feira.
A Czarnikow espera que a produção de cana do país do Sudeste Asiático aumente em 30 milhões de toneladas em 2021/22 (outubro a setembro), para 100 milhões de toneladas --o que, consequentemente, vai aumentar a produção de açúcar do país, um dos maiores exportadores do adoçante.
Neste momento, a Tailândia está processando sua safra de cana 2020/21, que foi a menor em 10 anos, com apenas 70 milhões de toneladas. Os preços baixos nos anos anteriores e o clima desfavorável reduziram a safra por duas temporadas seguidas.
A relativa ausência da Tailândia no mercado global de açúcar branco é um dos motivos pelos quais os preços do produto refinado atingiram uma máxima de três anos e meio nesta semana.
De acordo com o relatório, as usinas estão pagando preços recordes pela cana que compram dos agricultores neste ano, projetando um retorno de cerca de 860 dólares por hectare --mais do que o retorno obtido com culturas que competem com a cana pela preferência dos agricultores, como mandioca e milho.
A Czarnikow disse que as condições climáticas também melhoraram na Tailândia, com projeções de chuvas 20% acima dos níveis históricos para o período de fevereiro a abril, o que deve favorecer o desenvolvimento da cana.
› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)