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Nos portos, os preços fecharam o dia com estabilidade, com a soja disponível a R$ 167,00 em PNG e R$ 166,00 em Rio Grande

Publicado em 19/01/2021 Editoria: Breaking News Comente!


CORN - MILHO 

Os preços internacionais do milho futuro contabilizaram recuos na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira. As principais cotações registraram movimentações negativas entre 5,50 e 7,75 pontos ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,26 com baixa de 5,50 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,28 com perda de 6,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,25 com queda de 7,00 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,77 com desvalorização de 7,75 pontos.

Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 0,94% para o março/21, de 1,12% para o maio/21, de 1,32% para o julho/21 e de 1,65% para o setembro/21.  

miho
     
Chicago (CME)
CONTRATO US$/bu VAR
mar/21 526 -5,5
MAY 2021 528,25 -6,5
jul/21 525 -7
SEP 2021 477,75 -7,75
Última atualização: 17:03 (19/01)

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 128 mil toneladas de milho para o Japão. Outras  100 mil toneladas foram vendidas para Israel. A entrega está programada para a temporada 2020/21.

“No fechamento, o contrato da Euronext de março atingiu € 234,75/t, alta de 1,4%, já que o contrato se apressou para  acompanhar  os  fortes  aumentos  da  semana passada,  enquanto  maio  estava  em  €  230,75/t,  um aumento  de  1,3%  em  relação  às  liquidações  de  sexta-feira", completa a consultoria. 

Na Ásia, a taiwanesa MFIG lançou sua primeira licitação de milho de 2021, procurando um barco para carregamento em março ou abril, com o leilão previsto para fechar na quarta-feira. “Na Ucrânia, o mercado permaneceu quase inalterado na  segunda-feira,  com  ofertas  em  US$  267/t  HIPP contra  as  idéias  dos  compradores  em  US$  260-  $  262/t  FOB  HIPP  para  carregamento de  janeiro  a  fevereiro.

Rumores  de  negociações  foram  discutidos  no  mercado,  incluindo  US$  264/t  FOB  HIPP,  mas  não  puderam  ser confirmados até o momento da publicação”, indica. 

“Os  dados  noturnos  da  Commodity  Futures  and  Trading  Commission  (CFTC)  mostraram  que  os  Fundos  haviam aumentado seus investimentos em futuros de milho nos EUA no lado comprado dos futuros. Os investidores reduziram o total de contratos vendidos a descoberto e aumentaram as posições compradas para elevar a posição comprada líquida em 24.826 lotes na semana até 12 de janeiro, para 374.714. Finalmente, com a divulgação de dados dos EUA atrasada um dia após o feriado nacional, os analistas esperam que os dados das inspeções de exportação de amanhã mostrem as exportações de milho dos EUA na faixa de 900.000 t a 1,2 milhão t em meio a sinais de que o ritmo está aumentando” conclui. 

miho
     
  B3 (Bolsa)  
mar/21 88,97 -0,02%
mai/21 85,34 -0,13%
jul/21 78,29 0,50%
set/21 76,1 0,12%
Última atualização: 18:00 (19/01)

Os preços futuros do milho tiveram um dia de movimentações em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram flutuações entre 0,12% negativos e 0,50% positivos ao final da terça-feira.

O vencimento março/21 foi cotado à R$ 88,99 com perda de 0,12%, o maio/21 valeu R$ 85,45 com alta de 0,18%, o julho/21 foi negociado por R$ 78,29 com valorização de 0,50% e o setembro/21 teve valor de R$ 76,01 com ganho de 0,14%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a segunda safra de milho segue sendo uma incógnita, o produtor está otimista para plantar e provavelmente virá com mais de 14 milhões de hectares, mas iremos depender do clima.

“A primeira safra teve grandes perdas de mais de 5 milhões de toneladas, por isso vemos a B3 com as primeiras posições entre R$ 85,00 e R$,89,00, até porque acima disso inviabiliza o setor de ração. A demanda segue firme e o milho não mostra muito espaço para despencar na B3, vai ficar mais de olho no dólar”, diz Brandalizze.

Na visão da SAFRAS & Mercado,  o mercado brasileiro de milho está um pouco mais movimentado nos negócios com o quadro de oferta ajustado, que tende a seguir atuando como um fator altista aos preços do cereal.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA (Mercado)
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
19/01/2021 85,22 0,31% 8,35% 15,93
18/01/2021 84,96 0,52% 8,02% 16,05
15/01/2021 84,52 0,28% 7,46% 15,99
14/01/2021 84,28 0,49% 7,16% 16,2
13/01/2021 83,87 0,66% 6,64% 15,82

No mercado físico paulista em SP, as cotações seguiram firme com alguns negócios pontuais para suprir necessidades urgentes. Em Campinas-SP, o intervalo entre comprador e vendedor está grande e as referências em R$82-85/sc, CIf, 30d.

No estado do Rio Grande do Sul, os preços do milho continuam inalterados há mais de 10 dias, embora elevados, segundo o que afirmou a TF Agroeconômica. “Tudo continua igual: comprador grande indicando R$ 83,00 interior; no picado R$ 85,00 e vendedor falando em R$ 85,00 interior .

Em Santa Catarina, os compradores elevam em um real/saca para R$ 86,00 o preço pago. “Hoje rodaram 1.000 toneladas de milho a R$ 86,00 base Campos  Novos.  

Ofertas  nominais  de  R$  87,00  para cima na região de Chapecó. Região de Canoinhas a  R$ 85,00 comprador. Os vendedores locais pedindo R$ 90,00/saca.

Mesmo  assim,  o  preço  do  milho  paraguaio  continua competitivo  e  há  ofertas  disponíveis  e  há  negócios feitos”, completa. 

No Paraná, os preços estão inalterados nesta segunda-feira. “Preço  de comprador  do milho  spot  manteve a alta do dia anterior a R$ 82,00 nos Campos Gerais, mas poucas ofertas. Vendedor  continua pedindo  R$  83,00/saca  ou mais. Sem indicação nas fábricas dos Campos Gerais. Milho futuro recuou mais dois reais/saca para R$ 80,00 em Paranaguá para fevereiro/março de 2021”, indica. 

Já no Mato Grosso do Sul, o alto nível de comprometimento de vendas dos agricultores, mais as incertezas quanto à produção da próxima safrinha no estado estão mantendo os agricultores na defensiva e o mercado travado. “Por  outro  lado, a  ausência de compradores do Sul do país também pressiona o mercado, mantendo os preços inalterados, embora elevados. Os  preços  do  milho  permaneceram  inalterados  nesta quarta-feira no Mato Grosso do Sul, com Santa Catarina preferindo comprar do Paraguai”, indica.  


SOYBEAN - SOJA
 

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago voltam do feriado nos EUA operando em queda nesta terça-feira (19). Por volta de 7h30 (horário de Brasília), os contratos mais negociados caíam entre 7,6 e 11,4 pontos, levando o março a US$ 14,06 e o maio a US$ 14,03 por bushel. O mercado retoma seus trabalhos com mais um movimento de realização de lucros

 

SOJA - CME - CHICAGO
CONTRATO US$/bu Variação (cts/US$) Variação (%)
mar/21 13,8575 -31 -2,19
mai/21 13,8325 -31,5 -2,23
jul/21 13,6925 -31,75 -2,27
ago/21 13,3075 -23,5 -1,74
Última atualização: 17:03 (19/01)  

Segundo explicam os analistas da Agrinvest Commodities, o que alimenta este movimento de realização é, em parte, o novo momento de lockdowns em algumas partes do mundo por conta da segunda onda do coronavírus, o que traz alguma insegurança sobre a demanda, principalmente às vésperas do feriado do Ano Novo Lunar na China, o mais importante e extenso do país. 

"As medidas podem ter impacto pesado de curto prazo para a demanda global, a exemplo do que ocorreu entre fevereiro e março de 2020, o auge da pandemia na China", diz a Agrinvest. 

Uma certa melhora nas condições de clima na Argentina, uma piora nas margens de esmagamento da China e a soja brasileira mais competitiva, ainda de acordo com os analistas, também ajuda a pressionar as cotações. 

Em contrapartida, o mercado segue sustentado no médio prazo, acompanhando seus fundamentos de oferta muito limitada e a demanda ainda sinalizando uma curva de crescimento muito expressiva. Nos EUA, além das exportações muito fortes, a demanda interna também é forte e contribui para o quadro fundamental. No Brasil, a colheita ainda está atrasada e na Argentina, apesar da ligeira melhora no clima, a safra ainda sofre e será menor do que o inicialmente estimado. 

SOJA - PREMIO
CONTRATO VALOR
jan/21 40
mar/21 45
abr/21 45
mai/21 50
Última atualização: 19/01/2021

O mercado da soja intensificou suas perdas na Bolsa de Chicago e já opera abaixo dos US$ 14,00 por bushel no início da tarde desta terça-feira (19). Os principais contratos, por volta de 12h25 (horário de Brasília), perdiam entre 18,25 e 28,25 pontos, levando o março a US$ 13,89 e o maio e US$ 13,86. 

Segundo explicam os analistas da Agrinvest Commodities, o que alimenta este movimento de realização é, em parte, o novo momento de lockdowns em algumas partes do mundo por conta da segunda onda do coronavírus, o que traz alguma insegurança sobre a demanda, principalmente às vésperas do feriado do Ano Novo Lunar na China, o mais importante e extenso do país. 

"As medidas podem ter impacto pesado de curto prazo para a demanda global, a exemplo do que ocorreu entre fevereiro e março de 2020, o auge da pandemia na China", diz a Agrinvest. 

Uma certa melhora nas condições de clima na Argentina, uma piora nas margens de esmagamento da China e a soja brasileira mais competitiva, ainda de acordo com os analistas, também ajuda a pressionar as cotações. 

Em contrapartida, o mercado segue sustentado no médio prazo, acompanhando seus fundamentos de oferta muito limitada e a demanda ainda sinalizando uma curva de crescimento muito expressiva. Nos EUA, além das exportações muito fortes, a demanda interna também é forte e contribui para o quadro fundamental. 

           
Preço soja referência (chicago ):$/MT 523,87   19/jan
           
Preço Brasil - esalq - Paranaguá: $/MT 533,61   19/jan
           
Preço Brasil - Paranaguá: $/MT 520,25   19/jan
PREÇO REFERÊNCIA FAS PARANAGUÁ NET.  Preço Brasil MI = R$ 167,00 por saca

Os preços da soja fecharam o dia com perdas de mais de 30 pontos na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (19), levando o março a US$ 13,83 e o maio a US$ 13,81 por bushel. Apesar de agressivo, o recuo foi um movimento bastante normal e "muito técnico", depois das últimas e consecutivas altas que as cotações da oleaginosa vinham registrando na CBOT,.

Além de alguma melhora das chuvas em toda a América do Sul, principalmente na Argentina, as posições compradas recordes dos fundos investidores também deram mais espaço - ao lado das primeiras posições acima dos US$ 14,00 nos últimos dias - para este movimento de correções, ainda de acordo com o consultor, e com a possibilidade de novas correções mais a frente. 

E isso poderia vir a acontecer com mais intensidade ao final do mês, quando é natural que as realizações de lucro sejam ainda mais frequentes, para garantir os balanços mensais diante de um macrocenário ainda confuso, mas bastante atrativo e favorável para as commodities agrícolas. 

O mercado é sempre muito extremista para justificar suas ações Assim, essas novas correções podem exercer alguma nova pressão para os preços, porém, sem tirar o viés ainda positivo e forte do mercado internacional. 

Nesta terça, o  USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou a venda de 132 mil toneladas de soja 2021/22 para a China. 

No Brasil, a colheita ainda está atrasada e na Argentina, apesar da ligeira melhora no clima, a safra ainda sofre e será menor do que o inicialmente estimado.

  soja US$ 5,35
       
  B3 (Bolsa)    
CONTRATO US$/sc R$/sc VAR
mar/21 30,51 163,2285 -2,31%
   
Última atualização: 16:21 (19/01) 

No mercado internacional dos subprodutos, com óleo de soja fechou em baixa na China, Índia, com alta na Europa, segundo a TF Agroeconômica. “No porto chinês de Dallian a soja recuou para US$ 878,17 contra US$ 887,50 do dia anterior; o farelo de soja recuou para US$ 575,02, como os US$ 580,86 do dia anterior e o óleo de soja recuou para US$ 1.252,04 como os US$ 1.354,63 do dia anterior”, comenta. 

“Em  Rotterdam,  o  principal  porto  não-China  de demanda  de  soja  e  subprodutos,  o  preço  do  primeiro mês  cotado  da  soja-grão  recuou  para  US$  590,50/t contra  os  US$  591,00/t  do  dia  anterior;  o  pellets  de soja recuou para US$ 586,00 contra os US$ 610,00 do dia anterior, afloat”, completa. 

“Os  preços  dos  óleos  vegetais,  para  o  primeiro  mês, terminaram  o  dia  cotados  a:  óleo  de  canola  recuou para US$ 1.069,23/t contra US$ 1.087,35/t do dia anterior; o óleo de linhaça foi cotado em US$ 1.097,50/t contra os US$ 1.100,00/t do dia anterior; o óleo de soja avançou para US$ 1.129,64/t contra $ 1.123,60/t do dia anterior; o óleo de girassol recuou para US$ 1.270,00 contra os US$ 1.280,00 do dia anterior e o óleo de  palma avançou para US$ 992,50 contra os US$ 980,00/t do dia anterior”, indica. 

Na  Índia,  maior  importador  de  óleos  vegetais  do  Mundo,  o  óleo  de  soja  recuou  para  US$  1.180,00  como  os US$1.195,00/t do dia anterior, em Nova Delhi. “O dólar firmou queda nos negócios da tarde, depois de uma manhã de volatilidade, mas acabou fechando perto da estabilidade, no aguardo da posse de Joe Biden e da reunião de política monetária do Banco Central”, conclui. 

Apesar do recuo na Bolsa de Chicago, o dólar subiu 0,77% frente ao real nesta terça-feira e a moeda americana fechou o dia valendo R$ 5,35, garantindo que as cotações no mercado nacional se mantenham elevadas e ainda bastante remuneradoras para os sojicultores. 

Nos portos, os preços fecharam o dia com estabilidade, com a soja disponível registrando referência de R$ 167,00 em Paranaguá e de R$ 166,00 em Rio Grande. Para o fevereiro, no terminal paranaense, R$ 169,00 por saca e o março, no porto gaúcho, R$ 166,00. Em Santos, a posição junho/21 encerrou o dia com R$ 170,00 por saca. 

"Se os preços começam a cair fortemente, iremos ver uma retração na oferta da soja, e o produtor vai segurar para vender mais para frente e aí a indústria e a exportação terão um problema para resolver, para oferta matéria-prima, farelo e óleo. Então, acho que o mercado é muito saudável, muito rentável", explica Ênio Fernandes. 

As exportações de soja do Brasil devem alcançar 1,027 milhão de toneladas em janeiro, estimou nesta terça-feira a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), com um leve ajuste para baixo frente à média de 1,052 milhão de toneladas vista na semana anterior.

Em janeiro de 2020, o país exportou 1,669 milhão de toneladas de soja, segundo dados da associação. Apesar de a colheita ter começado neste mês, o atraso no início da safra 2020/21 por falta de chuvas reduziu o volume de grãos disponíveis para embarque até o momento.

Na mesma linha, a associação viu um incremento nas exportações de farelo de soja em janeiro e subiu a projeção para 1,287 milhão de toneladas, de 1,175 milhão antes.

Em janeiro do ano passado, o Brasil exportou 847,4 mil toneladas de farelo de soja, conforme dados da Anec.

INDICADOR DA SOJA ESALQ/BM&FBOVESPA - PARANAGUÁ
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
19/01/2021 171,29 0,33% 11,30% 32,02
18/01/2021 170,72 0,62% 10,93% 32,26
15/01/2021 169,66 -0,25% 10,24% 32,1
14/01/2021 170,08 -0,35% 10,51% 32,69
13/01/2021 170,68 -0,02% 10,90% 32,2

A escalada das commodities agrícolas continua e segue em pleno andamento o novo ciclo de altas que vinha sendo adiantado ao Notícias Agrícolas por analistas e consultores de mercado, como Steve Cachia, consultor da Cerealpar e da TradeHelp. A oferta de alimentos é muito restrita e o consumo continua crescendo, levando a altas, nos últimos 12 meses da ordem de 70% na soja; 60% no milho; 40% no trigo, café 40%; mercado de suínos 60%. 

Para commodities energéticas e metálicas também foram registradas boas altas, como 100% no petróleo e na prata, mais de 80%.

"Tudo isso é um sinal mais forte de que o que estamos vendo hoje não é um movimento isolado, mas um movimento em conjunto e que pode perdurar por mais tempo", explica Cachia. "Mas ainda é cedo para sabermos quais fundamentos teremos no segundo semestre de 2021". 

Depois de concluída a safra da América do Sul, o mercado volta todos os seus olhos para a nova temporada dos Estados Unidos, onde haverá uma intensa disputa por área e nenhum espaço para condições adversas de clima, dados os já baixos estoques globais de grãos - nos EUA contabilizando a menor relação estoque x consumo dos últimos anos - e da demanda que permanece crescente. 

Na outra ponta, os fatores limitantes para esta esacalada seriam pressões sazonais da colheita sul-americana e o início da safra norte-americana. "O fator demanda não vai deixar o mercado respirar e vai ajudá-lo a se manter firme", acredita o consultor. Mais do que isso, cita o atual quadro geopolítico intenso - pandemia, vacinações, posse de Joe Biden nos EUA, mercado financeiro, dólar - e o posicionamento dos fundos investidores também influenciando no andamento dos preços. 

"Nós corremos um grande risco de ter um déficit de alimentos. No momento ainda não, mas o que há agora é uma má distribuição de matéria-prima e alimentos. Estamos chegando próximos à temporada dos EUA e se o clima por lá não ajudar podemos entrar em uma drástica crise de segurança alimentar, bastante preocupante. Alguns países onde há muitas preocupações com pos efeitos do Covid, com a segurança alimentar interna. Começaram a colocar algumas restrições em suas exportações, querendo estoques estratégicos que não víamos há décadas, mas a demanda de um modo geral acabou fazendo que com a gente subestimasse os estoques que tínhamos, ou seja, os estoques que pareciam abundantes, de repente não eram", explica Cachia. 


SUGAR - AÇUCAR

March NY world sugar 11 (SBH21) on Tuesday closed down -0.35 (-2.13%), and March London white sugar 5 (SWH21) closed down -16.30 (-3.49%) at $451.20.

Sugar prices on Tuesday closed sharply lower as weakness in the Brazilian real against the dollar sparked long liquidation pressure in sugar futures.

The real on Tuesday tumbled -0.99% to a 4-session low against the dollar. A weaker real encourages export selling by Brazil&39;s sugar producers.

Sugar prices last Thursday rallied to a 3-1/2 year nearest-future high on the outlook for tighter global sugar supplies. Citigroup last Thursday raised its 2021 sugar price estimate to 14.7 cents/lb 13.6 cents/lb, citing "disappointment in the scale" of the government of India&39;s subsidy for sugar exports.

Smaller sugar output Thailand, the world&39;s second-largest sugar exporter, is bullish for sugar prices. Monday&39;s data the Thailand Office of the Cane & Sugar Board showed that Thailand&39;s 2020/21 sugar production Dec 10-Jan 14 was 2.1 MMT, down -43% y/y.

Sugar prices have underlying support solid sugar demand Asia. Sugar demand in Indonesia, the world&39;s top importer, is a bullish factor for sugar prices after Indonesia&39;s Trade Ministry December 30 said it would allow sugar refiners to import 1.93 MMT of raw sugar in the first half of 2021. Also, Indonesia&39;s Sugar Refivers Association recently said that it expects Indonesia&39;s sugar imports to climb +10% y/y to a record 3.3 MMT in 2021 due to higher demand the food and beverage industry. In addition, robust sugar demand in China, the world&39;s second-largest sugar importer, is positive for prices after China&39;s General Administrations of Customs reported Monday that China&39;s Dec sugar imports surged +325% y/y to 910 MT and China 2020 total sugar imports rose +55.5% y/y to 5.27 MMT.

Unica reported last Wednesday that Brazil&39;s Center-South sugar production in the second half of December fell -13.7% y/y to 11,000 MT. However, 2020/21 Brazil Center-South sugar production through December is up +44% y/y to 38.195 MMT, with the percentage of cane used for sugar climbing to rose to 46.22% in 2020/21 34.48% in 2019/20.

Slack demand for Brazilian ethanol may prompt Brazil&39;s sugar mills to divert more cane crushing toward sugar production rather than ethanol production, which would boost sugar supplies and is bearish for prices. Unica reported last Wednesday that Brazil Center-South domestic ethanol sales in December fell -6.6% y/y to 1.75 billion liters. Since the beginning of the season in April, domestic Brazil ethanol sales are down -18% y/y to 14.5 billion liters.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL ESALQ/BVMF - SANTOS
  VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$  
19/01/2021 104,89 0,80% -2,51% 19,61  
18/01/2021 104,06 0,03% -3,28% 19,66  
15/01/2021 104,03 -0,49% -3,31% 19,68  
14/01/2021 104,54 -0,01% -2,83% 20,09  
13/01/2021 104,55 -0,82% -2,83% 19,73  
Nota: Reais por saca de 50 kg, com ICMS (7%) .      
  media R$ 104,41      
  valor saco $ 19,52      
  valor ton $ 390,33  porto santos - FAS - icmusa 130 - 180
                          com 7% icms    

The outlook for more sugar supplies India is bearish for sugar prices. The Indian Sugar Mills Association reported Monday that India&39;s sugar production Oct 1-Jan 15 jumped +31% y/y to 14.27 MMT. Also, the Indian government on December 16 authorized spending 35 billion rupees ($475 million) to help subsidize Indian sugar producers to export as much as 6 MMT in the 2020/21 season.

Sugar prices have underlying support dry conditions in Brazil that may curb sugarcane yields and reduce Brazil&39;s sugar production. Irregular rain in Brazil&39;s sugar-growing areas is keeping soil moisture levels below normal. The U.S. Climate Prediction Center said last Thursday that a La Nina weather pattern would likely last at least until March and possibly beyond, which could lead to prolonged excessive dryness in Brazil that cuts sugarcane yields.

 

 


 

 


 

› FONTE: Floripa News (www.floripanews.com.br)

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